PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

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sábado, 2 de março de 2013

INFRAMERICA ASSUME OPERAÇÃO DO AEROPORTO DE BRASÍLIA.

Empresa foi a vencedora do leilão que definiu o responsável por ampliar e operar o aeroporto

Infraero deixa aeroporto de Brasília nas mãos da Inframérica (crédito: Infraero/Divulgação)
 
A partir de amanhã (1º), o consórcio Inframerica passará a atuar sozinho na operação do Aeroporto Internacional de Brasília. O grupo foi o vencedor do leilão que definiu o responsável por ampliar e operar o aeroporto.
 
De acordo com o consórcio, dos R$ 750 milhões em investimentos previstos até a Copa de 2014, R$ 200 milhões foram desembolsados. Até 2016, será investido R$1,15 bilhão no empreendimento.
 
Desde dezembro, o Inframerica vinha operando, mas sob supervisão da estatal Infraero, que até então era a responsável pelos serviços. Segundo o diretor executivo do consórcio, Antônio Droghetti, a expectativa dos primeiros passos era grande, pois nas semanas seguintes haveria os períodos de maior pico de passageiros, com a chegada das festas de fim de ano e do carnaval.
 
“Assumimos em um momento crítico, como quem entra no campeonato para, de imediato, jogar uma final. Mas tudo transcorreu dentro da maior normalidade e tranquilidade”, disse, hoje (28), o diretor. Desde então, o grupo tem feito obras no pátio, nas vias por onde circulam os aviões, e nas fundações e pilares de um novo terminal.
 
Antônio Droghetti informou que, desde o início do processo de transferência da gestão do aeroporto, foi registrado um decréscimo de 60% nas reclamações dos usuários.
 
“A principal queixa continua sendo a demora na entrega da bagagem. Este sempre foi o maior ponto crítico do aeroporto, mas acredito que o problema diminuirá com a instalação de novas esteiras, em maio, e, posteriormente, com um sistema automatizado de bagagens, que reduzirá a interferência humana no processo”.
 
Os gestores do aeroporto de Brasília esperam aumento de receita, que poderá ser obtido a partir da aprovação, pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, de um projeto de lei que reduzirá de 25% para 12% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre combustíveis de aviação.
 
“O gasto com combustível representa 40% do custo das empresas aéreas. Com isso, elas preferem fazer hubs [pontos de concentração de voos, onde as aeronaves fazem escalas] em Goiânia (GO), onde pagam 12% de ICMS ou em Confins (MG), onde pagam 11%”, explicou.
 
Por estimular o uso do aeroporto de Brasília como ponto de abastecimento, a redução do tributo, segundo o diretor, acabará resultando em aumento da arrecadação para a cidade. A previsão, segundo ele, é de que a matéria seja votada pelo legislativo local em março. “Isso será muito importante para Brasília porque cada voo a mais gera 33 novos empregos”.

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