Projeto foi descartado após fracasso de licitações e concessão à iniciativa privada.
Aeroporto de Confins não terá mais terminal novo, e sim espaço remoto (crédito: Divulgação/Infraero)
A Infraero vai abandonar o projeto de construção do Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, cujas obras estavam orçadas R$ 100 milhões. No lugar, a estatal confirmou que vai construir um terminal remoto com capacidade e tamanho menores.
O T3 de Confins estava listado na Matriz de Responsabilidades como uma das obras a serem realizadas até a Copa do Mundo de 2014, que acontece daqui a apenas 15 meses.
O T3 de Confins estava listado na Matriz de Responsabilidades como uma das obras a serem realizadas até a Copa do Mundo de 2014, que acontece daqui a apenas 15 meses.
Consultada, a assessoria da Infraero explicou que duas contratações mal-sucedidas via Regime Diferenciado de Contratações (RDC) e a intenção do governo federal de ceder o aeroporto belorizontino à iniciativa privada ocasionaram a desistência.
As licitações, em 2012, não foram adiante porque as empresas participantes apresentaram valores acima do orçamento da Infraero. O impasse acabou prejudicando o cronograma da obra. Já a futura privatização de Confins implicou em maior autonomia à concessionária em relação aos investimentos no espaço, na avaliação da estatal.
"A Infraero libera a futuro concessionária para realizar o próprio planejamento no aeroporto. E caberá à empresa vencedora utilizar ou não o terminal remoto que será construído", explicou a assessoria.
O terminal remoto vai funcionar junto ao terminal de aviação geral de Confins e comportará mais 3,9 milhões de passageiros por ano (o projeto original previa 5,8 milhões), aumentando para 15,6 milhões a capacidade total do aeroporto.
Segundo a Infraero, a infraestrutura será suficiente para atender às demandas da Copa do Mundo, até o ano de 2017. A licitação, ainda não realizada, será feita também nos moldes do RDC. A empresa explicou que a decisão de tornar o espaço remoto em definitivo ou ampliá-lo caberá à concessionária.
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