Nos bastidores, entidade qualifica paralisação de 'pesadelo'.
Rio de Janeiro - Apesar de uma cidade parada e o temor de caos para o primeiro dia da Copa do Mundo, a Fifa insiste em adotar um tom positivo sobre o impacto das manifestações.
Questionado pela reportagem se a manutenção da greve preocupava, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, minimizou todos os problemas.
"Não estamos preocupados", disse. Membros da equipe responsável pela segurança da Copa confessaram ao Estado que, se a greve for mantida, o temor é de que "sérios problemas" sejam enfrentados pelos torcedores.
"Será um pesadelo se isso continuar", declarou o responsável, em condição de anonimato. A Fifa não escondia seu alívio quando o Tribunal Regional do Trabalho declarou, no domingo, a ilegalidade da greve. Mas se surpreendeu quando os sindicatos decidiram manter a paralisação.
A reportagem apurou que Fifa e governo estão trabalhando em um plano de contenção e uma forma de garantir o transporte dos torcedores se a greve for mantida. Há poucos dias, o presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero, classificou a greve como "um probleminha pequeno" e sugeriu que, se o metrô não funcionasse, torcedores deveriam ir ao estádio de Itaquera de "ônibus ou carro".
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