PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

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domingo, 8 de junho de 2014

TRANSTORNO É TEMOR DE VIZINHOS DA ARENA DA AMAZÔNIA.

FONTE: http://www.d24am.com/esportes/copa-2014/transtorno-e-temor-de-vizinhos-da-arena/113531

Moradores do Conjunto Flores I diminuem euforia da Copa com medo de restrições de acesso.


[ i ]Moradores do Conjunto Flores I diminuem euforia da Copa com medo de restrições de acesso
Manaus - De todas as áreas de Manaus envolvidas com a Copa do Mundo deste ano, de 14 a 25 de junho, talvez nenhuma terá o cotidiano tão afetado quanto o Conjunto Flores 1, separado do complexo da Arena da Amazônia apenas pela Rua Lóris Cordovil, na zona centro-oeste da cidade. Contudo, essa proximidade do evento histórico não é exatamente motivo de festa para moradores do local, que se mostram preocupados com as restrições de acesso aonde vivem nos dias de jogo.
No total, 58 ruas que estão dentro do perímetro de um quilômetro no entorno da Arena terão o acesso interditado seis horas antes até duas horas depois das partidas. Para que os moradores não sejam prejudicados no retorno ou saída da residência, foram realizados cadastros para a retirada de credenciais de acesso.

Ainda assim, pessoas que moram nas ruas estreitas do Flores I estão preocupadas com eventuais transtornos durante o evento. É o caso do funcionário público Marcos Castro, 53, que até comprou ingresso para assistir a partida entre Camarões e Croácia, no dia 18, mas teme quanto a ameaça ao conforto de circular na Rua Barão de Ladário, onde mora.

“É uma faca de dois gumes. Quando tiver jogo, a gente vai ter que se identificar, vai ficar complicado receber amigos em nossa casa, familiares, é um constrangimento, mas estar próximo do estádio também faz a diferença, por ser um evento histórico”, opinou Castro.

A funcionária pública Celita Silva, 49, moradora da Rua 3, é mais indiferente em relação a Copa do Mundo. Ela considera como grande incômodo a intervenção da Fifa no perímetro do estádio. “Soube que vão fechar a rua seis horas antes dos jogos e abrir só duas horas depois. Isso é um absurdo. A gente tem que ficar preso durante todo esse tempo”, reclamou.

O aposentado Elias Braga, 78, que reside no bairro há 47 anos, não se importa com o Mundial, nem com a interdição da rua onde mora durante os dias de jogo. O problema, para ele, foi a mudança no fluxo do trânsito na Rua Lóris Cordovil, que agora segue apenas no sentido do bairro Alvorada. “Por mim, não faz diferença (a Copa). Só sou contra o trânsito, que mudou, mas agora não tem mais jeito”, reclamou.

Já para a supervisora de cozinha industrial Rosa Santos, 50, moradora do bairro há mais de 40 anos, tudo é festa. “A interdição não será incômodo e a gente até gosta, pelo clima da Copa”, disse.

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