Três obras seriam licitadas nesta semana
RIO - A prefeitura do Rio adiou por tempo indeterminado as primeiras licitações para contratar as empresas que ficarão responsáveis por elaborar os projetos das instalações esportivas do futuro Parque Olímpico no terreno onde hoje fica o Autódromo Nelson Piquet. A decisão foi tomada porque o Tribunal de Contas do Município (TCM) solicitou esclarecimentos sobre detalhes do edital. O TCM ainda não tem prazo para analisar novamente os editais. Apesar disso, a Empresa Olímpica Municipal informou que não haverá atraso nas obras para os Jogos Olímpicos.
O adiamento das licitações foi informado nesta segunda-feira pela Empresa Municipal de Urbanização (Rio-Urbe). Ao todo, a prefeitura receberia esta semana propostas para o desenvolvimento de três projetos. Duas concorrências seriam realizadas já nesta terça-feira. A primeira é relativa a um centro de tênis temporário formado por três estádios com sete quadras de competições e seis quadras de aquecimento. O projeto ocupará uma área de mais de 90 mil metros quadrados no autódromo com capacidade para um total de 19.750 espectadores. Também nesta terça-feira, seriam entregues as propostas para um parque aquático temporário com 18 mil lugares.
Segundo a prefeitura, foi adiada também a licitação para contratar a empresa responsável pelo projeto de um velódromo com 5 mil lugares, que estava marcada para quarta-feira. A Empresa Olímpica Municipal informou que ainda não bateu o martelo se essa será uma nova estrutura ou se a existente será reaproveitada no novo projeto. O atual velódromo do Rio, além de ter capacidade para apenas 1.500 espectadores, foi construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007 sem seguir os padrões olímpicos. A estrutura conta com pilastras que impedem a visão completa da pista.
Por enquanto, está mantida a abertura dos envelopes do projeto de uma arena de handebol com capacidade para 12 mil espectadores. A concorrência está marcada para o dia 20 de setembro. O edital prevê que a estrutura será reaproveitada após os jogos, com os materiais sendo reutilizados, para construir creches ou escolas, por exemplo.
As obras do Parque Olímpico do Rio começaram em julho com a demolição das arquibancadas do Autódromo numa parceria público privada feita pela prefeitura, A expectativa da prefeitura é que as instalações esportivas sejam licitadas ano que vem quando os primeiros projetos executivos e orçamentos já estarão definidos com a contratação dos projetos. A construção do Parque Olímpico começou sem que o novo autódromo do Rio a ser erguido numa antiga área de exercícios militares de Deodoro, tenha tido seu licenciamento concluído.
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