Durante o evento foram debatidas formas de financiamento ao esporte pelos setores público e privado.
Antonio Batalha/ Seel RJ
Os megaeventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos e os investimentos para organizá-los fazem do esporte um importante elemento de crescimento econômico e desenvolvimento social. Para debater essas questões, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro realizou seminário nesta quarta-feira (26.09), que contou com a presença de ex-atletas, representantes estaduais e do Ministério do Esporte.
Um dos temas abordados foi o das formas de atuação do setor privado no mundo esportivo. "Queremos deixar de lado a cultura de assistencialismo ao esporte para entrar definitivamente no processo de formação de atletas e cidadãos", afirmou Julio Talon, diretor presidente da GE Celma.
O ex-judoca e medalhista olímpico em Atenas (2004) Flávio Canto afirmou que o panorama atual de investimentos no esporte mudou."As pessoas afirmam que não há investimentos à altura no Brasil, mas o esporte, hoje em dia, está bem amparado pelo poder público. O que falta é o conhecimento para se chegar nesses investimentos", destacou.
Na mesma linha de pensamento, o ex-nadador e medalhista olímpico em Moscou (1980) Cyro Delgado disse que as pessoas devem se preparar para apresentar seus projetos. "É extremamente importante saber preparar e apresentar um projeto. Uma empresa só entra em parceria quando se identifica com o tema. Não basta elaborar no papel", assegurou Delgado, que é presidente da Comissão de Projetos Esportivos Incentivados da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer.
O evento, que teve moderação do jornalista esportivo Luiz Carlos Jr., também contou com a participação do presidente da Comissão da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, Ricardo Cappelli, e do gerente de Esporte e Lazer do Sistema Firjan, Fernando Araujo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário