Segundo a Secopa, ocorreram erros "aceitáveis e inaceitáveis"; troca do gramado está descartada
Tiago Lacerda comenta as falhas; ao fundo, Ricardo Barra (crédito: Wellington Pedro/Imprensa MG)
Um dia após as falhas apresentadas na reinauguração do Mineirão, a Minas Arena, concessionária responsável pela admisnistração do estádio, foi multada em R$ 1 milhão pelo governo estadual.
Segundo o secretário da Secopa, Tiago Lacerda, ocorreram erros "aceitáveis e inaceitáveis". A falta de água, por exemplo, foi considerada uma falha grave. Além disso, Lacerda afirmou que a Minas Arena garantiu que o estádio teria condições de receber o clássico Cruzeiro e Atlético.
As falhas na preparação começaram na quinta-feira, quando os ingressos começaram a ser comercializados. A venda antecipada apresentou atrasos na emissão dos bilhetes, formando longas filas durante a troca dos vouchers. Nos bilhetes, um erro no nome do Cruzeiro. Em vez de "Esporte Clube, "Futebol Clube".
No sábado, véspera da abertura, uma forte chuva alagou completamente o gramado. A drenagem, segundo o engenheiro agrônomo responsável pelo campo, foi afetada pelo grande número de fibras na grama, uma exigência da Fifa. A troca da grama, possibilidade levantada na manhã desta segunda-feira, foi descartada.
Durante o jogo, mais problemas: os bares do estádios estavam fechados e os torcedores não tinham como se hidratar e se alimentar. Houve também falta de água e papel higiênico nos banheiros. Hoje, o presidente do consórcio, Ricardo Barra, pediu desculpas aos torcedores.
De acordo com ele, o fechamento dos bares ocorreu devido a problemas logísticos. Já as chuvas de sábado foram consideradas atípicas pela empresa. Em relação à falta de água, houve um problema com uma bomba, que não funcionou corretamente. O consórcio também admtiu falhas no sistema de venda dos ingressos.
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