Segundo o sindicato, 10 mil cadeiras foram instaladas no estádio; plantio do gramado será iniciado.
O consórcio responsável pelas obras do Maracanã e os operários da reforma chegaram a um acordo na manhã desta quinta-feira (21). A reunião ocorreu na arquibancada do estádio. Ao término do encontro, os seis mil trabalhadores aceitaram definitivamente a oferta final de 11% de reajuste salarial e descartaram iniciar nova greve. O sindicato reinivindicava 15% de aumento.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sintraicp), Nilson Duarte, a proposta do consórcio foi aceita por unanimidade. A assembleia durou 40 minutos.
Os operários também terão um aumento no valor das cestas básicas (R$ 330), além de 80% de hora extra e participação nos lucros. A princípio, o pedido do Sintraicp era de 15% de reajuste salarial, cesta básica de R$ 330 (o que foi atendido) e 100% de hora extra.
Maracanã "parou" nos 80% após governo vetar divulgação de informações (crédito: Arena )
Em obras desde setembro de 2010, o Maracanã já enfrentou três greves. Desta vez, os trabalhos foram paralisados por apenas um dia. Segundo o sindicato, 10 mil cadeiras já foram instaladas nas arquibancadas --de um total de 76 mil. O plantio do gramado deve ser iniciado ainda este mês.
Desde o final de novembro, o governo do Rio e o consórcio pararam de divulgar os índices de execução da obras. Na ocasião, os trabalhos estavam 80% concluídos. A conclusão da reforma está prevista para o final de abril.
No dia 2 de junho, o estádio receberá o amisto entre Brasil e Inglaterra. Na Copa das Confederações, será palco de três partidas, incluindo a grande final. Já no Mundial 2014, terá sete jogos.
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