PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

SEM-TETO RESISTEM À ORDEM DE DESPEJO "ARBITRÁRIA" NO DISTRITO FEDERAL.

 
“O prédio está rodeado de viaturas. Eles não querem que façamos mais atos, por isso estão nos vigiando”, esclarece Edson da Silva, dirigente nacional do MTST.
 
 
José Francisco Neto,
da Redação
A decisão judicial de despejar as 400 famílias sem-teto de um prédio abandonado há 29 anos em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, é considerada “arbitrária” pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Elas têm até as 15h deste sábado (16) para desocuparem o edifício, mas só foram avisadas dois dias antes, na quinta-feira (14). Mesmo cercados por viaturas da Polícia Militar, os sem-teto decidiram resistir.
 
Sem-teto atearam fogo em troncos e pneus para bloquear todas as
faixas da Estrada Parque Taguatinga e no Pistão (DF). Foto: MTST
Duas manifestações contra a reintegração de posse foram realizadas nas últimas 24 horas na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e no Pistão Sul. Os sem-teto atearam fogo em galhos, troncos e pneus para bloquear todas as faixas da estrada.
Muitos vieram da ocupação que ficou conhecida como “Novo Pinheirinho”, na região de Ceilândia (DF). O acordo era para que o governo do Distrito Federal realizasse o cadastro das famílias no programa Morar Bem, que distribui habitações do programa federal Minha Casa, Minha Vida. Mas, segundo Edson da Silva, o governo quebrou o acordo, que durou apenas três meses.
“O governo garantiu no ano passado que as famílias ficariam com o aluguel (de R$ 408,00) durante um ano e meio, enquanto as casas estavam sendo construídas. Mas com três meses o governo falou que não tinha mais dinheiro para manter o acordo. Aí a gente resolveu ocupar o prédio”, explica.
Em nota, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), responsável pelo programa Morar Bem, não soube esclarecer o que houve com o acordo. Ressaltou apenas que a inclusão dos dados para a inscrição é de inteira responsabilidade do candidato.

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