O BLOG DO FÓRUM POPULAR DA COPA 2014 EM MANAUS É UM ESPAÇO QUE VISA DIVULGAR AS NOSSAS ATIVIDADES E TAMBÉM, PARA RECEBER DENUNCIAS DE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES QUE VENHAM ACONTECER, NO QUE DIZ RESPEITO A COPA DO MUNDO EM MANAUS. The BLOG FORUM 2014 IN PEOPLE'S CUP Manaus is a space that aims to promote our activities and also to receive reports of possible irregularities THAT WILL HAPPEN, WITH REGARD TO THE WORLD CUP Manaus.
PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
OBRAS DO PREFEITO DO RIO DE JANEIRO "EDUARDO PAES" VIRAM PEÇAS DE BANCO IMOBILIÁRIO DISTRIBUÍDOS EM ESCOLAS.
A prefeitura diz que liberou o uso da marca Cidade Olímpica para a Estrela e, como achou o produto interessante, encomendou 20 mil Bancos Imobiliários para os estudantes da rede.
POR Christina Nascimento
Caixa da edição especial ‘Cidade Olímpica’ tem logomarcas da fabricante Estrela e da Prefeitura do Rio | Foto: Reprodução
Os investimentos feitos por Paes são detalhados em cartas, numa verdadeira aula sobre as obras que ele tem feito. O Bairro Carioca, em Triagem, por exemplo, é apresentado como uma criação para receber famílias de áreas de risco.
No jogo, até Clínica da Família é tratada como ‘companhia lucrativa’ | Foto: Reprodução
Diretor do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Gualberto Tinoco reprovou o uso do jogo nas escolas.
“Você compromete uma geração com uma visão privatizante do que é público. Estranho, porque a gente faz um esforço enorme para que os alunos entendam que deve haver uma diferença entre essas duas esferas”, reclamou.
Afago no governo do estado
No brinquedo que promove o prefeito Eduardo Paes, sobrou um pequeno espaço para o governo do estado também enaltecer suas políticas públicas.
Nas cartas “sorte e revés”, o jogador pode receber $ 75 mil porque teve o imóvel valorizado com a pacificação de uma comunidade próxima à sua casa. Ou, ainda, ficar parado algumas rodadas da partida porque caiu na Lei Seca.
“Você compromete uma geração com uma visão privatizante do que é público. Estranho, porque a gente faz um esforço enorme para que os alunos entendam que deve haver uma diferença entre essas duas esferas”, reclamou.
Afago no governo do estado
No brinquedo que promove o prefeito Eduardo Paes, sobrou um pequeno espaço para o governo do estado também enaltecer suas políticas públicas.
Nas cartas “sorte e revés”, o jogador pode receber $ 75 mil porque teve o imóvel valorizado com a pacificação de uma comunidade próxima à sua casa. Ou, ainda, ficar parado algumas rodadas da partida porque caiu na Lei Seca.
Secretário municipal de Cultura e presidente da RioFilme, Sérgio Sá Leitão considerou o jogo ‘sensacional’ e comemorou em seu Twitter a inclusão da empresa que preside no tabuleiro | Foto: Reprodução Internet
Ex-prefeitos não têm vez
No mundo lúdico do banco olímpico, não há espaço para obras de outras gestões. E nem vale o argumento de que foram escolhidos investimentos feitos para os Jogos de 2016. Prova da exceção é o Bairro Carioca, ou o Parque Madureira, que figuram no tabuleiro.
A Cidade da Música, construída pelo ex-prefeito Cesar Maia, ficou fora do jogo, assim como a Vila do Pan e a Linha Amarela.
A Estrela disse que a iniciativa partiu da empresa e que é a primeira vez que um órgão público vira tema. A prefeitura informou que vai doar Bancos Imobiliários para alunos premiados. Um presentão...
No mundo lúdico do banco olímpico, não há espaço para obras de outras gestões. E nem vale o argumento de que foram escolhidos investimentos feitos para os Jogos de 2016. Prova da exceção é o Bairro Carioca, ou o Parque Madureira, que figuram no tabuleiro.
A Cidade da Música, construída pelo ex-prefeito Cesar Maia, ficou fora do jogo, assim como a Vila do Pan e a Linha Amarela.
A Estrela disse que a iniciativa partiu da empresa e que é a primeira vez que um órgão público vira tema. A prefeitura informou que vai doar Bancos Imobiliários para alunos premiados. Um presentão...
GOVERNO DO RIO DE JANEIRO LANÇA EDITAL DO MARACANÃ COM DEMOLIÇÕES POLÊMICAS.
Documento mantém as demolições do Célio de Barros e do Júlio Delamare.
Tiago Rogero - Agência Estado
RIO - O governo do Rio lançou nesta segunda-feira o
edital para concessão do Maracanã à iniciativa privada,
que manteve as polêmicas demolições do estádio de atletismo Célio de Barros e do
parque aquático Júlio Delamare. A licitação será em 11 de abril. Em relação à
minuta do edital, divulgada no fim de 2012, o documento trouxe novidades, como o
aumento do valor do investimento que a empresa ou consórcio vencedor terá de
fazer no entorno do estádio: de R$ 400 milhões para R$ 594,162 milhões.
Ricardo Moraes/Reuters
Reforma do Maracanã é uma das mais
atrasadas
O valor inclui, por exemplo, a demolição do Célio de Barros e do Júlio
Delamare, e a construção dos novos centros de treinamento para atletismo e
esportes aquáticos no local onde hoje funciona o presídio Evaristo de Moraes, a
500 metros do estádio. A demolição do presídio também ficará a cargo da
concessionária, assim como a reforma do prédio onde funcionava o antigo Museu do
Índio, hoje ocupado por indígenas, que será transformado em Museu Olímpico.
A obrigação da concessionária, no entanto, será
somente de reformar o prédio, construído em 1862. O acervo do novo museu ficará
a cargo do Comitê Olímpico
Brasileiro (COB).
Outra polêmica decisão foi mantida no edital: a demolição da Escola Municipal Friedenreich, que ficou entre as dez melhores instituições públicas do Estado do Rio no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) referente aos anos iniciais do ensino fundamental (1.º ao 5.º).
Outra polêmica decisão foi mantida no edital: a demolição da Escola Municipal Friedenreich, que ficou entre as dez melhores instituições públicas do Estado do Rio no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) referente aos anos iniciais do ensino fundamental (1.º ao 5.º).
"A demolição da Escola Municipal Friedenreich somente poderá ser iniciada
após a reconstrução da nova escola e a realocação integral de seu corpo docente
e discente", determina o edital. A "nova" Friedenreich será erguida no terreno
da Escola Municipal Orsina da Fonseca, na Tijuca, também zona norte do Rio.
A reforma do Maracanã é uma das mais atrasadas para a Copa das Confederações,
que começa em 15 de junho. O estádio receberá seu primeiro jogo da competição no
dia 16 (México x Itália), outro no dia 20 (Espanha x Taiti) e a final, em 30 de
junho. Segundo a secretaria de Obras, o estádio ficará pronto em abril. O
Maracanã também vai receber a decisão da Copa do Mundo de 2014.
MARACANÃ: EDITAL PREVÊ INVESTIMENTO DE R$ 594 MI E DEMOLIÇÃO DE ESCOLA.
Licitação acontecerá no dia 11 de abril. Clubes não podem concorrer.
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Em novembro do ano passado, a minuta do edital previa o gasto menor no entorno do palco das finais da Copa das Confederações e da Copa do Mundo para o grupo que vai assumir o estádio pelos próximos 35 anos. A licitação acontecerá no dia 11 de abril, às 10h (horário de Brasília), no auditório do prédio anexo do Palácio Guanabara, na Rua Pinheiro Machado, no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul da cidade.
No edital, o governo confirmou a demolição da Escola Municipal Friedenreich, apesar do protesto de professores e alunos. O parque aquático Julio Delamare e do estádio de atletismo Célio de Barros também deixarão de existir. Os novos gestores devem se comprometer a reconstruir estes prédios em uma área próxima ao local de origem.
Já o Museu do Índio, que foi motivo de muita polêmica envolvendo os indígenas que habitam o terreno, será preservado e dará lugar ao Museu Olímpico. No local dos prédios demolidos, os gestores deverão construir estacionamentos e lojas comerciais. Até o momento, a única empresa a demonstrar formalmente o interesse em administrar o Maracanã foi a IMX, de Eike Batista.
Jogo de inauguração do Maracanã está previsto para 2 de junho: Brasil x Inglaterra (Foto: Agência Reuters)
O edital de concessão administrativa de gestão, operação e manutenção do complexo do Maracanã foi lançado nesta segunda pelo governo. O decreto nº 44.082, datada do dia 22 de fevereiro, foi assinado pelo governador Sérgio Cabral. Segundo o texto, nenhum clube de futebol poderá participar da licitação e o consórcio vencedor não poderá ter contrato exclusivo com clubes.
No artigo 1º da decisão, o estádio do Maracanã é incluído no Plano de Parcerias Público-privadas do Rio de Janeiro, assim como o ginásio do Maracanãzinho e demais obras que estão sendo feitas no entorno do complexo. A previsão de conclusão das obras do local e entrega para a Fifa é no dia 28 de maio. O decreto coloca sob a responsabilidade da Casa Civil a organização do processo de licitação do complexo do Maracanã.
De acordo com o Diário Oficial desta segunda-feira, a Comissão Especial de Licitação instituída para cuidar do processo é a seguinte: Luiz Roberto Silveira Leite (presidente) e Angela Leite (primeira-secretária), ambos da Casa Civil, e Sandra Vigné Lo Fiego, representante da unidade de PPP (parceria público-privada) da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).
SAI EDITAL DE CONCORRÊNCIA DO MARACANÃ.
FONTE: http://www.rj.gov.br/web/casacivil/exibeconteudo?article-id=1457206
Casa Civil
Casa Civil - Concorrência 03/2013 - Complexo Maracanã
Concessão Administrativa da Gestão, Operação e Manutenção do Estádio Mário Filho (Maracanã) e do Ginásio Gilberto Cardoso (Maracanãzinho), cumulada com obras incidentais em regime de parceria público-privada
Edital
Edital - Anexo 1 - Contrato
Edital - Anexo 2 - Descrição do Complexo Maracanã
Edital - Anexo 3 - Elementos do Projeto Básico e Estudos Arquitetônicos
Edital - Anexo 4 - Elementos para Aferição da Qualidade do Serviço
Edital - Anexo 5 - Modelo de Proposta Econômica
Edital - Anexo 6 - Modelo de Proposta Técnica
Edital - Anexo 7 - Modelo de Declaração e Formulários
Edital - Anexo 8 - Termos de Referência Plano de Negócios
Edital - Anexo 9 - Termos de Referência Plano de Execução
Edital - Anexo 10 - Modelo de Garantia de Proposta e de Performance
Edital - Anexo 11 - Relação Contratos SUDERJ
Edital - Anexo 12 - Diretrizes para Licenciamento Ambiental
Contrato
Contrato - Anexo 1 - Edital
Contrato - Anexo 2 - Descrição do Complexo Maracanã
Contrato - Anexo 3 - Elementos do Projeto Básico e Estudos Arquitetônicos
Contrato - Anexo 4 - Elementos para Aferição da Qualidade do Serviço
Contrato - Anexo 5 - Valor de Outorga da Concessão
Contrato - Anexo 6 - Plano de Execução
Contrato - Anexo 7 - Plano de Negócios da Concessionária
Contrato - Anexo 8 - Modelo de Certificado de Implementação de Obra e Benfeitoria
Contrato - Anexo 9 - Diretrizes para Licenciamento Ambiental
Contrato - Anexo 10 - Relação Contratos SUDERJ
Edital - Anexo 1 - Contrato
Edital - Anexo 2 - Descrição do Complexo Maracanã
Edital - Anexo 3 - Elementos do Projeto Básico e Estudos Arquitetônicos
Edital - Anexo 4 - Elementos para Aferição da Qualidade do Serviço
Edital - Anexo 5 - Modelo de Proposta Econômica
Edital - Anexo 6 - Modelo de Proposta Técnica
Edital - Anexo 7 - Modelo de Declaração e Formulários
Edital - Anexo 8 - Termos de Referência Plano de Negócios
Edital - Anexo 9 - Termos de Referência Plano de Execução
Edital - Anexo 10 - Modelo de Garantia de Proposta e de Performance
Edital - Anexo 11 - Relação Contratos SUDERJ
Edital - Anexo 12 - Diretrizes para Licenciamento Ambiental
Contrato
Contrato - Anexo 1 - Edital
Contrato - Anexo 2 - Descrição do Complexo Maracanã
Contrato - Anexo 3 - Elementos do Projeto Básico e Estudos Arquitetônicos
Contrato - Anexo 4 - Elementos para Aferição da Qualidade do Serviço
Contrato - Anexo 5 - Valor de Outorga da Concessão
Contrato - Anexo 6 - Plano de Execução
Contrato - Anexo 7 - Plano de Negócios da Concessionária
Contrato - Anexo 8 - Modelo de Certificado de Implementação de Obra e Benfeitoria
Contrato - Anexo 9 - Diretrizes para Licenciamento Ambiental
Contrato - Anexo 10 - Relação Contratos SUDERJ
OLIMPÍADAS-2016: RIO DE JANEIRO PRECISARÁ GASTAR R$ 1,6 BILHÃO APENAS EM ESTÁDIOS FEITOS PARA O PAN-2007.
Em 11 anos, o discurso mudou muito. Em 2002, o Rio de Janeiro venceu San Antonio (EUA) na briga para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007. O maior argumento da candidatura era de que o evento daria à cidade uma estrutura olímpica, com arenas de primeiro mundo, além de obras de infraestrutura importantes.
Ao todo, foram gastos R$ 3,1 bilhões — fora mais R$ 500 milhões com obras ligadas de forma indireta ao evento — para a realização do Pan do Rio e a construção desse legado. Somente dos cofres públicos, saíram quase R$ 3 bilhões, 95% dos recursos. Pela conta final, R$ 1,25 bilhão foram aplicados em instalações esportivas. Mas, hoje, elas não são satisfatórias e exigirão reformas bilionárias. Segundo estimativas atualizadas, R$ 1,6 bilhão serão investidos só para essas obras de estádios.
— O grande legado do Pan foram os Jogos de 2016 — avalia Cesar Maia, hoje vereador e prefeito do Rio entre 2001 e 2008, época do Pan.
O Jogo Extra mostra, na série de reportagens "Relegado do Pan", o que restou da gastança de 2007. Foram quatro meses de apuração, consultas a mais de 40 órgãos municipais, estaduais e federais, e mais de 2.500 páginas de documentos oficiais.
De um início modesto, com orçamento inferior a R$ 400 milhões antes da candidatura, o Pan virou uma derrama de dinheiro. Mais de R$ 2 bilhões foram aplicados pelo governo só nos 18 meses anteriores ao Pan, embora o Rio houvesse vencido a disputa em agosto de 2002. Só com a segurança, item não esportivo mais caro do evento, o governo gastou 40% além das estimativas iniciais. As liberações de recursos às pressas ainda são contestadas pelo Tribunal de Contas da União, que fiscaliza gastos federais e abriu inquéritos sobre superfaturamento e aquisição de equipamentos que sequer foram usados.
O Pan, que se justificava pelas oportunidades para cidadãos e esportistas (e para a iniciativa privada, que deixou a conta nas mãos do Estado), ficou no passado. O legado serviu de argumento para que em 2009, na Dinamarca, o Rio ganhasse o direito de sediar as Olimpíadas, mostrando em vídeos as instalações já prontas. Obras que, nos últimos seis anos, foram subaproveitadas e fugiram do propósito de formar novos ídolos. No fim, o Brasil gastou R$ 3,1 bilhões no Pan para, agora, precisar aplicar sete vezes mais recursos em nome de um novo sonho.
As arenas subutilizadas do Rio de Janeiro
No cálculo final das despesas do Pan-2007, revelado em 2008 pelo Ministério do Esporte, o bolo maior de despesas ficou com a construção de estádios que se propunham de primeira grandeza. Em 2002, o Brasil vendeu à Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana) um orçamento de R$ 300 milhões para as instalações esportivas. Propôs um parque milionário para os esportes aquáticos, a criação de um estádio olímpico e de uma instalação para o basquete digna de receber os jogos da NBA. Já de olho não no Pan, mas em uma briga futura pelas Olimpíadas de 2012 (que foram em Londres). O projeto acabou rejeitado pelo Comitê Olímpico Internacional antes das fases finais, e o sonho ficou para 2016.
— A sofisticação foi posterior à derrota do Rio em 2004. Se quiséssemos a candidatura olímpica, precisaríamos do equipamento de padrão olímpico — justificou Cesar Maia.
Pensando por esse viés, em 2005 a ideia do CO-Rio, comitê responsável pela organização do Pan (e chefiado pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman), ficou ambiciosa. O Estádio Olímpico saiu de Jacarepaguá, onde seria a casa do atletismo, para virar o Engenhão. As arenas do chamado Complexo Esportivo do Autódromo, na Barra, ficaram mais robustas, com aumento dos investimentos para fazer com que o legado estivesse pronto para 2016. Tudo de acordo com as normas internacionais de cada esporte.
Foi quando começou o socorro efetivo da União ao CO-Rio, que enfrentava atrasos na organização das obras com a prefeitura do Rio e o governo do estado. Ao fim, houve aumento de 315% no preço das instalações que receberam os atletas. Fora a aplicação de R$ 84 milhões em arenas provisórias, que foram desmontadas após o Pan. Hoje, a conclusão é: os elefantes precisam de mais dinheiro.
Velódromo: Em 2003, o Velódromo estava orçado em R$ 7 milhões e comportaria mil espectadores. Depois, foi ampliado para abrigar 3.000 e hoje, com capacidade para 1.500 pessoas, está de portas fechadas. O governo federal importou da Holanda uma das pistas mais sofisticadas do planeta por R$ 2,1 milhões e a prefeitura do Rio pagou os outros R$ 12 milhões para erguer o velódromo. Das instalações esportivas, foi a que menos ficou ociosa: abrigou centenas de atletas do ciclismo de pista e passou a receber a seleção brasileira de ginástica artística em 2012, quando o COB instalou o Time Brasil no complexo. Só que o velódromo não serve para as Olimpíadas e será demolido. Outro velódromo será erguido no mesmo local por R$ 134 milhões — dez vezes mais que o original. A pista holandesa ficará em Goiânia.
Maria Lenk: O Maria Lenk estava orçado em R$ 72 milhões em 2003, segundo o TCU, e custou R$ 84 milhões. De uma só tacada, R$ 60 milhões foram liberados pelo governo federal para ajudar a prefeitura na construção. O local surgiu com o compromisso de que moradores da região usassem as instalações, o que não aconteceu. O parque aquático ficou ocioso por quase quatro anos — por exemplo, Cesar Cielo, ídolo da natação brasileira, nunca usou o espaço de forma regular. Desde 2011, é a sede do CT do Time Brasil. Hoje atende cerca de 150 atletas de alto rendimento com uma estrutura sofisticada. Tem academia de ginástica e sala de ciência do esporte. A Federação Internacional de Desportos Aquáticos, porém, rejeitou a piscina para os saltos ornamentais. O local só receberá o polo aquático.
Maracanã: Palco da final da Copa do Mundo de 2014, a reforma do Maracanã para o Pan-2007 custou dez vezes mais (R$ 265 milhões) que a proposta original, com o propósito de deixá-lo em condições de receber os jogos do Mundial. Símbolos da cidade, o parque aquático Júlio de Lamare e o estádio Célio de Barros receberam investimentos para o Pan, mas devem sumir do mapa da cidade. O “Maior do Mundo” acabou fechado de novo em setembro de 2010, para novas obras da Copa. O cronograma está atrasado. O preço: R$ 1,2 bilhão.
Arena Olímpica: Projetada em 2003 com custo R$ 19 milhões, a Arena Olímpica do Rio saiu por R$ 127 milhões. Tem um ginásio para 15 mil pessoas e, desde o fim do Pan-2007, é administrada pela GL Events, empresa francesa que cuida do Riocentro. Anualmente, o grupo paga R$ 3,2 milhões pela concessão, que vence em 2016, pouco antes dos Jogos. Batizada de HSBC Arena (o banco comprou os direitos pelo nome do espaço), recebe shows de estrelas internacionais, como Beyoncé, e eventos esportivos privados, como o UFC. Em 2016: só a ginástica.
Engenhão: O Estádio Olímpico João Havelange foi arrematado pelo Botafogo por R$ 430 mil anuais, e o Alvinegro custeia a manutenção do local, de R$ 500 mil mensais. As obras no estádio e as intervenções no entorno saíram por R$ 380 milhões e não estavam planejadas inicialmente pela organização do Pan-2007. A concessão é por 20 anos e expira em 2027 — para recuperar o investimento, com os valores atuais, a prefeitura do Rio levaria 80 anos. Em 2016, o Engenhão só receberá o atletismo — após uma reforma estimada em R$ 115 milhões.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
MARACANÃ JÁ CONSUMIU R$ 1,2 BILHÃO EM TRÊS REFORMAS.
Nos últimos 14 anos, estádio gastou o equivalente a cinco vezes o dinheiro investido na década de 40.
- Obra atual está orçada em R$ 859 milhões
Marcelo Alves
Carolina Oliveira Castro
RIO - Sob o testemunho e o silêncio dos 5,5 mil operários que trabalham diariamente para deixá-lo pronto a tempo do amistoso entre Brasil e Inglaterra, no dia 2 de junho, o Maracanã é um gigante adormecido há exatos dois anos, cinco meses e 12 dias. Enquanto lá dentro os trabalhadores correm para entregá-lo à Fifa no dia 24 de maio, data estipulada após três adiamentos, os valores envolvendo as reformas se multiplicam. Somente para entrar no século XXI e se modernizar, o velho estádio construído no fim da década de 1940 para receber a Copa do Mundo de 1950 já consumiu o equivalente a R$ 1,2 bilhão. E ninguém garante que mais dinheiro não será gasto em novas intervenções entre o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, quando o Maracanã também terá papel fundamental. O montante já investido daria para construir cinco Maracanãs iguais ao inaugurado há 63 anos. Quando foi erguido, o estádio custou 250 milhões de cruzeiros, o que equivaleria hoje a pouco mais de R$ 235,5 milhões, valor corrigido através de um aplicativo do site do Banco Central.
Nos últimos 14 anos, esta é a terceira reforma pela qual o Maracanã passa. A semelhança entre elas é o crescimento do orçamento inicialmente previsto. A primeira foi em 1999, quando o estádio se preparava para receber a primeira edição do Mundial de Clubes da Fifa, no ano seguinte. As arquibancadas receberam assentos de plástico, e foram construídos camarotes. Calculada inicialmente em R$ 52 milhões, a reforma custou R$ 106 milhões. A segunda foi para o Pan de 2007. Dessa vez, as intervenções foram maiores, com o rebaixamento do campo e o fim da geral. A previsão de investimento, inicialmente, era de R$ 67 milhões, mas o custo final foi bem maior: R$ 304 milhões.
Ainda assim o estádio não ficou dentro dos padrões da Fifa. O que obrigou um novo fechamento, em setembro de 2010, para que pudesse ser preparado para a Copa de 2014. O Maracanã foi, praticamente, posto abaixo e reconstruído a partir da estrutura tombada pelo patrimônio histórico. No entorno, ainda é possível encontrar uma velha placa, exibindo o custo inicial, de R$ 705 milhões. Mas, hoje, está em R$ 859 milhões, segundo a Empresa de Obras Públicas do Rio (Emop). Contudo, algumas estimativas apontam que o valor ainda pode ultrapassar a casa de R$ 1 bilhão.
O investimento feito nas reformas do estádio daria para construir dois Stade de France (R$ 643,2 milhões), por exemplo, palco da final do Mundial de 1998. Também é muito superior aos gastos com as modernizações dos estádios de Berlim (R$ 897,2 milhões) e Johannesburgo (R$ 767 milhões), que receberam, respectivamente, as decisões de 2006 e 2010. Na comparação com outros estádios modernos, o Maracanã já consumiu mais dinheiro do que o Allianz Arena, erguido em Munique por R$ 1,007 bilhão. Mas ainda está distante do novo Wembley, reconstruído por R$ 2,1 bilhões.
Além do aumento no orçamento, o futuro palco da final do Mundial de 2014 convive, desde o início, com os atrasos nos prazos de entrega da obra. Depois de três adiamentos, a Emop garante que o estádio será entregue para a Fifa 23 dias antes do início da Copa das Confederações. A primeira partida do torneio ali será no dia 16 de junho, entre México e Itália. No início da semana passada, uma nova paralisação dos trabalhadores fez crescer o temor de que o estádio poderia não ficar pronto a tempo.
— O atraso é enorme, tem muita coisa para se fazer ainda — disse, na última segunda, um operário que não quis se identificar. — Não consigo ver como isso pode ficar pronto. A obra está muito atrasada.
Mas após uma intervenção do governador Sérgio Cabral, que negociou um acordo entre patrões e trabalhadores, o discurso pessimista ganhou uma injeção de otimismo. Pela proposta aprovada por unanimidade em assembleia, os trabalhadores terão direito a cesta básica de R$ 330, dois salários de participação nos lucros, reajuste de 11% e 80% de hora extra.
— Se não houver mais greve, acredito que a obra será entregue no prazo — afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Construção Pesada do Rio de Janeiro (Sitraicp), Nilson Duarte Costa.
A Emop não divulga, desde novembro, os dados percentuais do andamento da obra. Mas, de acordo com o presidente do sindicato, ela agora caminha “num ritmo bom”.
— Já há dez 10 mil cadeiras instaladas. Faltam 70 mil. Um grupo está envolvido no acabamento da parte interna e dos camarotes. O campo já está na segunda fase de areia, para, em cima disso, entrar o gramado. Acho que, em 40 dias, estará pronto — garante o dirigente sindical, revelando um pouco do que está é feito por trás dos muros.
Olhada do lado de fora, a obra parece estar mais adiantada, mas há quem acredite que nem tudo estará 100% pronto no dia 2 de junho. O que não seria uma novidade na história do estádio.
Inaugurado em 16 de junho de 1950, num amistoso entre as seleções carioca e paulista, o Maracanã ainda tinha andaimes na parte interna das arquibancadas para segurar as marquises.
— Como a cobertura não estava seca, foram usados andaimes para segurar as marquises. Isso faltando uma semana para começar a Copa. Ainda havia pedaço de madeira na arquibancada, além de muita coisa para ser feita no entorno — conta o jornalista Diego Salgado, um dos autores do livro “1950: O preço de uma Copa”, ainda a ser lançado. — Para provar que as marquises já estavam secas, o coronel Herculano Gomes, que comandara a obra, subiu nelas. E para provar que as arquibancadas estavam aptas a receber o público, uma parte dos andaimes foi derrubada de propósito para o impacto servir de teste.
Lições de 1950
Para Diego, é possível traçar um paralelo entre as organizações do Mundial de 1950 e de 2014. Se no século passado a Copa era bem menor e não havia preocupação com legado nem grande lista de exigências da Fifa, alguns erros se repetem 63 anos depois:
— O paralelo de preparação tardia e a demora para começar as obras também aconteceu em 1950. No começo daquele ano, ainda havia muita coisa a ser feita, um cenário muito parecido com o de hoje. O Brasil foi escolhido sede no dia 30 de outubro de 2007, mas as obras nos estádios só começaram, efetivamente, em 2010, 2011. Em 1950, fomos escolhidos sede no dia 26 de julho de 1946, e as obras dos estádios começaram dois anos depois. O Brasil perdeu metade do tempo para a preparação, repetindo os erros de 1950. Faltam 70 dias para fazer muita coisa no Maracanã. É claro que estará pronto no dia 2 de junho, se não seria uma vergonha. Mas acredito que será reinaugurado ainda inacabado.
AEROPORTO DE CURITIBA TERÁ CONSTRUÇÃO DA TERCEIRA PISTA.
Infraero iniciou nesta semana o processo de contratação dos estudos para a obra.
Aeroporto Afonso Pena contará com outra pista de pouso e decolagem (crédito: Infraero/Divulgação)
A Infraero iniciou nesta semana o processo de contratação dos estudos para a construção da terceira pista do aeroporto Afonso Pena, em Curitiba. A proposta vencedora apresentou preço de R$ 1,5 milhão. O valor é 50,6% mais barato que o primeiro preço apresentado pela empresa, de R$ 3,04 milhões.
Segundo a Infraero, haverá agora uma avaliação para habilitar da empresa que arrematou a disputa. Após a etapa, ocorrerá a assinatura do contrato e a emissão da ordem de serviço. O prazo de execução do serviço é de 240 dias.
O próximo passo será a licitação para a elaboração dos projetos básico e executivo. Ao final desse processo, a Infraero deverá lançar o edital para a execução da obra, que incluirá ainda as pistas de taxiamento de aeronaves.
Terminal
A reforma e ampliação do terminal de passageiros deve ser iniciada em breve. A nova estrutura passará a contar com mais oito pontes de embarque, que se somarão às seis existentes. A conclusão deve ocorrer até dezembro de 2013. O investimento total, segundo o último cronograma da Infraero, será de R$ 41,3 milhões.
A reforma e ampliação do terminal de passageiros deve ser iniciada em breve. A nova estrutura passará a contar com mais oito pontes de embarque, que se somarão às seis existentes. A conclusão deve ocorrer até dezembro de 2013. O investimento total, segundo o último cronograma da Infraero, será de R$ 41,3 milhões.
O aeroporto Afonso Pena já está em obras desde dezembro de 2010. Desde então, o pátio de aeronaves passa pelo processo de ampliação, que deve ser finalizado ainda neste mês. Orçada em R$ 24,5 milhões, a obra vai aumentar a área do pátio de 84 mil m² para 144 mil m², abrindo mais nove posições para o estacionamento de aeronaves.
Já as obras de restauração da pista de pouso e decolagem do aeroporto foram concluídas no final de junho. No total, a intervenção custou R$ 17,79 milhões.
CIDADES BRASILEIRAS ACELERAM OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA PARA RECEBER A COPA DAS CONFEDERAÇÕES.
FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=xakbTATAJf8&feature=share&list=PLL_PMA8v63SEoZoi6LooPQpr-gIFifOFK
Os preparativos para receber a Copa das Confederações estão intensos em Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Além de preparar o campo onde vão acontecer os jogos, as cidades aceleram as obras de mobilidade urbana para garantir a ida e vinda dos torcedores e turistas.
LIMINAR GARANTE INVESTIMENTOS PARA COPA DO MUNDO EM MANAUS.
A Prefeitura de Manaus estava inscrita na Dívida Ativa do Estado e ficou impedida que firmar convênios e participar de projetos
ACRITICA.COM
Arena da Amazônia (Maris Sanne)
A Prefeitura de
Manaus terá novamente condições de firmar convênios e participar de projetos do
Estado ou do Governo Federal, a partir de uma decisão do juiz de Direito
Jorsenildo Dourado do Nascimento, que responde pela Vara Especializada do Meio
Ambiente e Questões Agrárias (Vemaqa), divulgada esta semana.
Isto porque o
Município foi inscrito no dia 07 de fevereiro deste ano na Dívida Ativa do
Estado, órgão que pode ser considerado uma “Serasa” da administração pública, e
desde essa data estava impedido de formalizar e se inscrever em convênios e
projetos, inclusive os relacionados à infraestrutura para a Copa do Mundo Fifa
2014.
No pedido de liminar, que consta no processo de nº
0203742-83.2008.8.04-0001, o Município explica que o Instituto de Proteção
Ambiental do Amazonas (Ipaam) aplicou uma multa à Prefeitura de Manaus há quase
cinco anos pela não obtenção de licença ambiental para a realização de obra no
bairro de Santa Etelvina, Zona Leste da capital. E neste ano, o Município foi
inscrito em Dívida Ativa do Estado.
Com a decisão do
juiz, ficam suspensos os efeitos dos autos de infração nº DT 174/07 e DT nº
175/07 e da Notificação nº 560/07, do Ipaam. A Fazenda Pública Estadual tem um
prazo de 24 horas para adotar as medidas necessárias para a exclusão da Dívida
Ativa inscrita, sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil.
Na decisão, o
magistrado expõe a sua preocupação quanto às repercussões sociais do impedimento
de Prefeitura em firmar convênios e participar de projetos para a obtenção de
recursos estadual e federal.
“O Município
ficou completamente impedido de garantir investimentos diversos para a cidade e
é preciso observar as consequências para toda a população”, ressaltou o
magistrado. “A decisão é bastante simples em um caso como esse, porém, acredito
que é de grande repercussão social. Trata-se do interesse público, por isso
concedi a liminar suspendendo a inscrição em dívida ativa de imediato”,
acrescentou o juiz.
A multa que
originou esse processo é de R$ 23.147,31, em valores atuais, e é referente à
construção do loteamento Parque dos Buritis II. De acordo com o processo, o
empreendimento possuía o licenciamento ambiental da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente (Semmas). O Ipaam entendeu que a obra também deveria apresentar o
licenciamento do órgão.
Na decisão, o
juiz avaliou que a construção do loteamento apresentava características
“estritamente de impactos locais e que, por força da resolução 237, do Conama, o
licenciamento ambiental pertence ao órgão ambiental municipal”.
SEM GREVE, MARACANÃ TEM 10.000 ASSENTOS INSTALADOS.
O estádio precisa ser entregue pronto à Fifa no dia 24 de maio.
Instalação da cobertura durante reformas no Maracanã, em 22/02/2013 - Ricardo Moraes/Reuters
No encerramento de uma semana marcada por ameaça de greve e por uma visita de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), o Maracanã chegou à marca de 10.000 assentos instalados, dos quase 79.000 previstos. E fotos distribuídas nesta sexta-feira mostram o avanço da reforma, com a colocação de parte da cobertura de lona tensionada, que encareceu o custo final da obra em cerca de 200 milhões de reais.
A obra está no limite do atraso, já que o estádio precisa ser entregue pronto à Fifa no dia 24 de maio. A cobertura, por exemplo, deveria ter sido concluída em dezembro, mas só começou a ser instalada na segunda-feira - dia em que os operários cruzaram os braços, em pedido de aumento e melhores condições de trabalho. O governador Sérgio Cabral teve de intervir na negociação até que os trabalhadores aceitassem o reajuste de 11% oferecido pelo consórcio Maracanã 2014, formado pelas construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, com 11% de reajuste salarial.
Cabral prometeu lançar no máximo até segunda-feira o edital de licitação para a concessão do Maracanã à iniciativa privada. Pela versão inicial do contrato, divulgada no fim do ano passado, a empresa ou consórcio vencedor teriam o direito de administrar o estádio pelos próximos 35 anos. No dia 24 de abril, o estádio receberá seu primeiro evento-teste, um jogo fechado apenas entre os trabalhadores da reforma. A Copa das Confederações começa em 15 de junho, e o primeiro jogo no Maracanã será no dia seguinte, entre Itália e México. Antes, o estádio vai receber o amistoso entre Brasil e Inglaterra, em 2 de junho.
MANÉ GARRINCHA ESTÁ 89% CONCLUÍDO; CONFIRAM IMAGENS AÉREAS.
Arena de Brasília já iniciou instalação da membrana da cobertura.
Falta pouco para o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha ser concluído. Com 89% das obras concluídas até aqui, a arena viu ser iniciada a instalação da membrana da cobertura, como pode ser observado na imagem abaixo (e na galeria de fotos anexa).
A membrana, que cobrirá todos os 71 mil assentos, é dividida em duas camadas, uma superior e outra inferior. Faltando 11% para as obras serem finalizadas, o Mané Garrincha deve ser reaberto no dia 21 de abril, data de aniversário de Brasília. O custo deve passar de R$ 1,2 bilhão, a ser pago pelo governo do Distrito Federal, via Terracap.
Estádio da Copa em Brasília iniciou instalação da membrana (crédito: Lula Lopes/GDF)
CORTE NO GRAMADO E PISO TÁTIL: FONTE NOVA RECEBE AJUSTES FINAIS.
Estádio da Copa em Salvador já tem 95% das obras finalizadas.
Piso tátil vai auxiliar deficientes visuais na locomoção pelo estádio (crédito: Natalia Arjones/Fonte Nova)
Com 95% das obras prontas até aqui, o consórcio responsável pela Fonte Nova faz ajustes finais na construção do estádio, tudo para entregá-lo a tempo para a Copa das Confederações, em junho.
Nesta semana, os operários instalaram o piso tátil para facilitar acesso aos deficientes visuais, no pavimento 5 do estádio, onde estão os assentos reservados a eles. Nesta área, ainda serão colocados 66 espaços para cadeirantes, 358 para espectadores com pouca mobilidade, 60 assentos para obesos e 16 para deficientes visuais, além de 500 vagas para acompanhantes.
Pela Lei Geral da Copa, os lugares destinados para este público devem atingir pelo menos 1% da capacidade total do público, meta que a Fonte Nova atinge (500 vagas, para um total de 50 mil espectadores).
Gramado da Fonte Nova recebeu corte nesta semana (crédito: Arena Fonte Nova/Divulgação)
Além disso, o gramado do estádio soteropolitano recebeu o primeiro corte na quarta-feira (20). Com as pontas retiradas, a grama agora poderá brotar lateralmente. Assim que estiver pronto, o gramado receberá um tipo de corte chamado helicoidal. Trata-se de um acabamento fino, que deixa a grama com 16 milímetros de altura, em condições perfeitas de jogo.
Ainda nesta semana, a Fonte Nova viu ser realizado o primeiro teste na iluminação no estádio.
Orçada em R$ 591 milhões, a arena de Salvador terá três partidas na Copa das Confederações (entre elas o duelo entre Brasil e Itália no dia 22 de junho) e outras seis na Copa do Mundo de 2014.
A inauguração, em solenidade, será na próxima quinta-feira, dia 28, ao passo que a bola só deve rolar em 29 de março.
SAIBAM QUAIS SÃO OS PRAZOS E PRÓXIMAS ETAPAS DO BRASIL VOLUNTÁRIO.
FONTE:
Portal do programa ganha nova seção, exclusiva para tirar dúvidas dos candidatos.
Clique na imagem e tire algumas dúvidas frequentes
Com mais de 40 mil inscritos na primeira fase do Brasil Voluntário, também é grande a quantidade de dúvidas dos candidatos a uma vaga de trabalho na Copa das Confederações. Por isso, os internautas têm mais um meio para ficar informados: uma seção exclusiva do Portal do programa para tirar as principais dúvidas dos candidatos.
Uma das questões mais levantadas até agora é: quais são os prazos e próximas etapas do programa? O resultado da primeira fase de seleção dos candidatos será divulgado até o dia 01 de março. Os escolhidos receberão um e-mail em que terão de confirmar a participação no treinamento a distância.
No treinamento a distância, o candidato terá de 11 de março a 11 de abril para completar as atividades. O inscrito deve concluir todo o módulo no sistema dentro deste prazo, para poder seguir no processo de seleção.
Após o treinamento a distância, os voluntários selecionados serão notificados entre 12 e 18 de abril, caso estejam aptos à próxima fase do programa, que é a formação presencial.
O período de formação presencial ocorre do dia 20 de abril a 11 de maio.
O resultado final da formação será divulgado no dia 22 de maio.
PREFEITO DE MANAUS "ARTHUR NETO" INICIA DIÁLOGO COM AUTORIDADE PÚBLICA PARA LEVAR MANAUS ÀS OLIMPÍADAS DE 2016.
FONTE:
http://www3.manaus.am.gov.br/arthur-inicia-dialogo-com-autoridade-publica-para-levar-manaus-as-olimpiadas-de-2016/
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, recebeu na manhã desta sexta-feira (22), representantes da Autoridade Pública Olímpica, órgão criado para coordenar as obras necessárias para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de janeiro.
A visita foi o primeiro contato para que os representantes conheçam as potencialidades da capital para que ela venha a integrar a lista de cidades que vão estar presentes nos jogos. O potencial turístico foi o principal ponto destacado pelos representantes da APO, que também destacaram a receptividade do manauense como um ponto positivo para que Manaus integre o conjunto de ações que devem ser promovidas de forma que o maior número de cidades brasileiras se beneficie do evento.
“Queremos que todas as cidades, principalmente as capitais, estejam representadas nos Jogos Olímpicos. Com isso, há a necessidade de levar ao público que vai para o Rio de Janeiro em 2016, as potencialidades e belezas das cidades que vão fazer parte desse trabalho. E Manaus também estará presente nas Olimpíadas”, declarou Júlio Hector Marin, assessor especial da Presidência da República.
Durante a reunião, o prefeito Arthur Neto destacou que desde o início da gestão, a administração municipal vem se integrando aos governos federal e estadual para realização da Copa do Mundo de 2014 e que agora a cidade vai se preparar para também estar presente nas Olimpíadas. Entre as possíveis ações, está a realização de eventos pré-olímpicos.
“Nós temos atletas de bom nível, inclusive paralímpicos e isso será muito importante para a cidade. Se a Copa é fisicamente de Manaus, que é uma das subsedes desse grande evento, as Olimpíadas estará no Brasil inteiro”, destacou Arthur.
REFORMA DO AEROPORTO DE MANAUS - MAQUETE ELETRÔNICA
Animação feita pela Infraero mostra como ficará o aeroporto Internacional de Manaus após as reformas. A capital do Amazonas é uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo da FIFA 2014. Saiba mais sobre a preparação do país para o Mundial no Portal da Copa
DEFINIDO PLANO OPERACIONAL PARA A SEMIFINAL DA COPA DO NORDESTE NESTE DOMINGO (24.02) NO CASTELÃO.
Para garantir conforto e segurança para os espectadores, um plano específico foi montado envolvendo mais de 700 pessoas. Partida entre Fortaleza e Campinense (PB) será realizada às 18h30.
Um plano operacional envolvendo o trabalho de mais de 700 pessoas foi montado para a partida entre Fortaleza e Campinense (PB) no próximo domingo (24.02) na Arena Castelão, em Fortaleza. O confronto, válido pelas semifinais da Copa do Nordeste, está marcado para 18h30.
Dos mais de 700 homens, 315 são seguranças particulares, 350 policiais militares, 10 policiais civis e 40 agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, além de 20 orientadores. O objetivo é garantir conforto e segurança para os espectadores. A operação foi definida em reunião na Arena Castelão, que contou com a presença do secretário de Copa do Ceará, Ferruccio Feitosa, do presidente da Arena Castelão, Silvio Andrade, do presidente da Federação Cearense de Futebol, Mauro Carmélio, além de representantes da empresa que opera a Arena, da Autarquia Municipal de Trânsito, da Polícia Militar, do Ministério Público e do Fortaleza Esporte Clube.
Acessos e Ingressos
Todas as vias de acesso ao estádio serão liberadas no dia do jogo para a chegada do torcedor, incluindo as Avenidas Dedé Brasil e Paulino Rocha. Tradicionalmente, a entrada da torcida do Fortaleza será pela Av. Paulino Rocha. As bilheterias estarão abertas para venda de ingressos no dia da partida. O torcedor tricolor também pode comprar bilhetes antecipadamente nas lojas do Fortaleza Esporte Clube e pela internet. O estacionamento do estádio vai estar aberto, com preço de R$10 para vagas cobertas e R$5 para descobertas.
Semifinais da Copa do Nordeste na Arena Castelão
Depois de enfrentar o Campinense da Paraíba no Castelão neste domingo (24.02), o Fortaleza joga a partida de volta na semana seguinte em Campina Grande (PB). Na outra semifinal da competição, o Ceará vai até Alagoas pegar o ASA de Arapiraca. Já no outro domingo (03.03), o alvinegro cearense decide a vaga para a final do torneio também na Arena Castelão, a partir das 18h30.
A Arena Castelão vai receber três jogos da Copa das Confederações FIFA 2013 em junho desta ano, incluindo a partida entre Brasil e México e uma das semifinais do torneio. Em 2014, a arena sediará outras seis partidas do Mundial.
OBRAS NO TERMINAL 2 DO AEROPORTO DO GALEÃO TERÃO NOVA ETAPA.
Infraero dá andamento à licitação para a troca do forro metálico do terminal de passageiros.
Obras no aeroporto do Galeão estão em andamento desde 2008 (crédito: Odebrecht/Divulgação)
Mais uma etapa das obras do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, terá início. A Infraero dá andamento à licitação para a troca do forro metálico do terminal de passageiros 2. A empresa vencedora do leilão apresentou lance de R$ 14,5 milhões. A proposta inicial da empresa foi de R$ 20,82 milhões.
Na próxima etapa do processo, a Infraero aguardará a documentação da empresa para avaliar a habilitação da arrematante. Se os documentos estiverem regulares, o resultado será homologado junto com a abertura do prazo para recebimento de recursos.
Os novos forros do terminal 2 serão instalados em duas áreas. De acordso com a Infraero, os trabalhos ocorrerão em 12 meses, a partir da ordem de serviço. A assinatura deve ocorrer neste semeste.
No total, o investimento no aeroporto do Galeão vai passar de R$ 738 milhões. Além dos trabalhos nos terminais 1 e 2, há obras no sistema de pista e pátio. O investimento no terminal 2 e 1 é de R$ 316 milhões e 254 milhões, respectivamente. Os trabalhos estão andamento desde 2008 e a conclusão deve ocorrer até dezembro de 2013.
Já em outubro de 2013, está previsto o término da recuperação e revitalização dos sistemas de pistas e pátios, que custará 103,43 milhões.
Após a conclusão das obras, a capacidade de passageiros por ano subirá de 14,9 milhões para 18,7 milhões. O aeroporto carioca, no entanto, pode ficar saturado a partir de dezembro deste ano. Em 2011, o fluxo de passageiros subiu 21,1% en relação ao ano anterior. Caso o crescimento se repita este ano, o Galeão vai superar a marca de 18 milhões de passageiros por ano. A capacidade atual é de 17,4 milhões de usuários a cada 12 meses.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E CIDADES-SEDE FARÃO INVENTÁRIO SOBRE A EMISSÃO DE GASES POLUENTES NA COPA.
Grupo responsável pelo relatório reuniu-se nesta quinta-feira (21.02) em Brasília. Projeto prevê medidas para mitigação dos impactos ambientais da Copa das Confederações e do Mundial.
Equipes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e das cidades-sede farão um inventário sobre a gestão de carbono na Copa das Confederações FIFA 2013 no Mundial de 2014. O grupo responsável pelo trabalho reuniu-se nesta quinta-feira (21.02), em Brasília, para definir as prioridades do relatório.
O objetivo é minimizar os impactos ambientais causados pelos grandes eventos esportivos.
O projeto de Gestão das Emissões de Gases de Efeito Estufa da Copa das Confederações e da Copa do Mundo será coordenado pelo MMA, em parceria com o Programa das Nações para o Desenvolvimento (Pnud). Além do inventário que contabiliza a quantidade de poluentes gerados pelos torneios, o programa prevê o estabelecimento de medidas alternativas de compensação e adaptação dos impactos causados por atividades como a construção de estádios e obras de infraestrutura.
“Com esse trabalho, estamos nos habilitando a discutir as mudanças climáticas numa esfera maior. O projeto replica o pacto de responsabilidades que firmamos anteriormente e mostra o empenho na qualidade dos trabalhos”, afirmou a diretora Karen Cope, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Karen Cope.
Criado dentro da Câmara Temática de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CTMAS) da Copa, o Núcleo Temático sobre Mudança do Clima está liderando esse trabalho e é composto por representantes dos governos federal e dos estados.
ANATEL INVESTIU R$ 52,5 MILHÕES EM PROJETOS PARA A COPA.
FONTE: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/anatel-investiu-r-52-5-milhoes-em-projetos-para-a-copa
De acordo com a agência, em 2012 foram adiantados R$ 6,8 milhões de investimentos previstos para 2013
Wilson Dias/ABr
João Batista de Rezende, presidente da Anatel: Rezende explicou que o relatório do TCU é de outubro e que a maioria dos contratos da agência foi firmada em dezembro
São Paulo - A Anatel investiu, em 2012, R$ 52,5 milhões em projetos relacionados à Copa do Mundo de Futebol de 2014. De acordo com a agência, em 2012 foram adiantados R$ 6,8 milhões de investimentos previstos para 2013.
São Paulo - A Anatel investiu, em 2012, R$ 52,5 milhões em projetos relacionados à Copa do Mundo de Futebol de 2014. De acordo com a agência, em 2012 foram adiantados R$ 6,8 milhões de investimentos previstos para 2013.
Na última quarta, 20, durante o Seminário Políticas de (Tele)Comunicações realizado pela Converge (que edita este noticiário) e pelo Centro de Estudos de Políticas de Comunicações da Universidade de Brasília (UnB), o presidente da Anatel, João Rezende, contestou o relatório do TCU segundo o qual a agência não tinha conseguido aplicar todos os recursos previstos para o ano.
Rezende explicou que o relatório do TCU é de outubro e que a maioria dos contratos da agência foi firmada em dezembro; portanto, após a conclusão da análise do Tribunal.
Os investimentos contemplaram solução de gestão de espectro, backup de base de dados, sistema móvel de radiolocalização e radiomonitoragem, monitoração de radiação não-ionizante, modernização da rede nacional de radiovideometria, sistemas de avaliação e cobertura e qualidade de serviços móveis e analisadores de espectro de alta performance.
LARGO DO TANQUE: MAIS UMA REMOÇÃO SUMÁRIA PARA AS OLIMPÍADAS DO RIO DE JANEIRO.
Depois de 2012 ter sido um ano (eleitoral) relativamente calmo em relação às remoções no Rio de Janeiro, não demorou muito para que os tratores da Prefeitura voltassem a agir.
As denúncias feitas por organizações de direitos humanos, pelos principais jornais do mundo e as recomendações da ONU contra as remoções forçadas não parecem intimidar o poder público municipal, que se utiliza dos Jogos Olímpicos para executar toda e qualquer intervenção urbana de forma arbitrária e sem respeito aos moradores atingidos. No Largo do Tanque, em Jacarepaguá, as casas começaram a ser marcadas na semana anterior ao Carnaval e em 22 de fevereiro, das cerca de 50 famílias, menos de 10 resistiam. Centenas de pessoas despejadas em apenas três semanas.
Os relatos são assustadores: tortura psicológica, intimidação e baixíssimo valor das indenizações. A estratégia de negociação é perversa, com valores sendo reduzidos ao longo do tempo, para pressionar os moradores a aceitarem a primeira oferta, sempre abaixo do preço de mercado. As famílias denunciam que são ameaçadas pelo assessor da Prefeitura a não procurar a justiça, porque estariam em situação ilegal e perderiam seus imóveis sem qualquer reparação. Os moradores do Largo do Tanque, no entanto, estão no local há mais de cinco anos e mesmo assim a Prefeitura insiste em não reconhecer o direito constitucional à terra, pagando apenas pelas benfeitorias. As indenizações não passam de R$ 30 mil e há relatos de famílias que terão que recomeçar a vida com apenas R$ 7 mil. Também não há registro público da ação e os moradores não estão recebendo nenhuma notificação ou comprovante oficial durante o processo de despejo.
No Brasil, dois documentos já trataram do assunto, o relatório da Plataforma Brasileira de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca) e o dossiê do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro. Ambos concluíram que casos como o do Largo do Tanque não são isolados: existe um padrão de ação da Prefeitura do Rio que viola direitos humanos. Falta de informação, ausência de envolvimento das comunidades na discussão dos projetos, negociações sempre individualizadas, baixo valor de indenizações, perseguição de moradores que procuram a justiça e tratamento desrespeitoso por parte do poder público foram traços comuns identificados em dez comunidades visitadas numa missão em 2011. Dois anos depois, nada mudou.
Apesar de muitas dessas remoções utilizarem as Olimpíadas como argumento, há outros interesses envolvidos, como os do mercado imobiliário. Na Vila Autódromo, a urbanização estava prevista no projeto vencedor do concurso internacional para o Parque Olímpico e a comunidade apresentou um plano popular com a participação de duas universidades federais, mas a Prefeitura insiste na remoção. As comunidades do bairro do Recreio foram removidas há dois anos para a construção do BRT Transoeste, mas a autopista já foi inaugurada e os terrenos que seriam necessários para a obra estão subutilizados ou sem uso. Nenhum morador do Largo do Tanque viu o projeto para a área e, quando questionado sobre qual seria o destino do terreno, o assessor da prefeitura não quis comentar o assunto. Será que não havia outra opção?
A população mais pobre do Rio de Janeiro vive hoje numa cidade sem lei. É como se um cartão com a marca olímpica desse superpoderes aos agentes públicos municipais para passar por cima da Constituição Federal, dos acordos internacionais assinados e ratificados pelo Brasil, e pelas recomendações das Nações Unidas. O governo federal finge que não vê e o Comitê Olímpico Internacional não se pronuncia sobre as denúncias de violação de direitos humanos por causa dos Jogos. Todas as famílias do Largo do Tanque estão saindo para uma situação pior do que se encontravam no início do processo de remoção, o que é inaceitável. No momento em que o Rio de Janeiro tem a oportunidade de mostrar para o mundo que pode superar as desigualdades sociais que marcaram a sua história, está fazendo questão de reforçá-las. Uma vergonha.
Renato Cosentino é mestrando do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ, trabalha na organização de direitos humanos Justiça Global e participa do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
OPERÁRIOS DO MARACANÃ ACEITAM OFERTA E DESCARTAM GREVE.
Eles conseguiram reajuste de 11% e sindicato nega novas paralisações.
Instalação da cobertura durante reformas no Maracanã, em 22/02/2013 - Ricardo Moraes/Reuters
Os operários que trabalham na reforma do Maracanã para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo decidiram nesta quinta-feira que não vai mais entrar em greve por melhores salários e condições de trabalho. A decisão foi tomada em assembleia realizada dentro do estádio, três dias depois de uma paralisação de advertência - interrompida para uma visita feita pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, e membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) que vistoriam a cidade para a Olimpíada de 2016.
O estádio sediará a final da Copa das Confederações, em 30 de junho, e também da Copa do Mundo. Os prazos de entrega das obras estão no limite. Por unanimidade, os trabalhadores aprovaram a oferta feita pelo consórcio responsável pela obra: reajuste salarial de 11%, cesta básica no valor de 330 reais, hora extra de 80% e dois salários de participação nos lucros. "São ganhos relevantes. Quem consegue reajuste de 11% no Brasil? Vamos ter ainda 100 reais de aumento na cesta básica e, numa situação em que 90% dos operários fazem hora extra, o valor passa de 50% para 80%", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada Intermunicipal do Rio (Sitraicp), Nilson Duarte, ao festejar o acordo entre as partes.
Duarte ainda garantiu que agora não há mais risco de novas paralisações acontecerem no Maracanã, depois da ocorrência de duas greves, uma de cinco dias em agosto de 2011 e outra de 19 dias em setembro do mesmo ano. E cobrou empenho dos operários para o término das obras do estádio, que na última segunda-feira começou a receber uma lona da cobertura, cuja conclusão de sua instalação deveria ter acontecido no fim do ano passado. "Pedi muito a eles que assumam a responsabilidade de entregar a obra no prazo, não só pelo Rio de Janeiro, mas pelo Brasil. Todos vão se dedicar bastante."
Com obras a pleno vapor, o Maracanã tem agendado para o próximo dia 24 de abril o seu primeiro evento-teste, um jogo fechado apenas para os trabalhadores da reforma. O prazo limite de entrega do estádio à Fifa é o dia 24 de maio, para a Copa das Confederações. Antes da competição, o local receberá o amistoso entre Brasil e Inglaterra, em 2 de junho.
BRASIL E RÚSSIA PLANEJAM COOPERAÇÃO PARA GRANDES EVENTOS ESPORTIVOS.
FONTE: http://www.esporte.gov.br/ascom/noticiaDetalhe.jsp?idnoticia=10070
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, recebeu na tarde desta quinta-feira (21.02) o vice-ministro de Esporte da Rússia, Pavel Anatolievitch Kolobkov. O encontro teve como objetivo traçar medidas a serem oficializadas num programa de cooperação entre os dois países. “A cooperação entre os nossos países, mais do que uma conveniência, é uma necessidade, principalmente pelas afinidades do Brasil e da Rússia de hoje. Temos desafios comuns, por isso precisamos nos ajudar. Vocês são uma potência esportiva, nós também porque já ganhamos cinco vezes a Copa do Mundo, mas também queremos nos tornar uma potência olímpica”, afirma Aldo Rebelo.
Kolobkov concordou com o ministro e disse que o esporte vai além do lazer, por isso a importância da cooperação. “Esporte não é só diversão, envolve desenvolvimento: econômico, tecnológico e social, por exemplo. Queremos propor um grupo de trabalho para que possamos buscar esse desenvolvimento e aproveitar da melhor forma a cooperação”, explica o ministro russo.
Alto Rendimento
Como a Rússia receberá os Jogos Olímpicos de inverno de 2014 e o Brasil sediará os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, os dois países propuseram iniciativas na área do alto rendimento. Os três principais eixos de cooperação serão: intercâmbio entre as equipes e aclimatação dos atletas, identificação de locais onde a federação russa poderá ficar instalada antes dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro para treinamento e a realização de eventos testes e treinamentos nos equipamentos da competição.
“Nosso objetivo é construir uma tradição no esporte olímpico assim como temos no futebol e no vôlei. Um exemplo que gostaríamos de utilizar como modelo e aprender por meio de cooperação é o russo”, disse o secretário nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser.
Futebol
O futebol também foi abordado durante o encontro, especialmente o futebol feminino. Os dois países concordaram em tentar agendar amistosos entre as seleções e promover intercâmbio dos atletas. “Uma das prioridades do governo é incentivar o futebol feminino, ainda pouco explorado”, acredita o secretário de Futebol e Direito do Torcedor, Toninho Nascimento. Os representantes também concordaram que outras áreas a serem aprimoradas são as de marketing e gestão para profissionalizar os clubes.
A intenção é que os dois países assinem um programa de trabalho, em data a ser definida, com base nos temas tratados hoje. Participaram da reunião, além do secretário de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, o secretário de Futebol e Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento, o chefe das assessorias, Luis Paulino, o chefe da assessoria internacional, Carlos Cardim, e o assessor ministro Vilmar Coutinho.
Kolobkov concordou com o ministro e disse que o esporte vai além do lazer, por isso a importância da cooperação. “Esporte não é só diversão, envolve desenvolvimento: econômico, tecnológico e social, por exemplo. Queremos propor um grupo de trabalho para que possamos buscar esse desenvolvimento e aproveitar da melhor forma a cooperação”, explica o ministro russo.
Alto Rendimento
Como a Rússia receberá os Jogos Olímpicos de inverno de 2014 e o Brasil sediará os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, os dois países propuseram iniciativas na área do alto rendimento. Os três principais eixos de cooperação serão: intercâmbio entre as equipes e aclimatação dos atletas, identificação de locais onde a federação russa poderá ficar instalada antes dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro para treinamento e a realização de eventos testes e treinamentos nos equipamentos da competição.
“Nosso objetivo é construir uma tradição no esporte olímpico assim como temos no futebol e no vôlei. Um exemplo que gostaríamos de utilizar como modelo e aprender por meio de cooperação é o russo”, disse o secretário nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser.
Futebol
O futebol também foi abordado durante o encontro, especialmente o futebol feminino. Os dois países concordaram em tentar agendar amistosos entre as seleções e promover intercâmbio dos atletas. “Uma das prioridades do governo é incentivar o futebol feminino, ainda pouco explorado”, acredita o secretário de Futebol e Direito do Torcedor, Toninho Nascimento. Os representantes também concordaram que outras áreas a serem aprimoradas são as de marketing e gestão para profissionalizar os clubes.
A intenção é que os dois países assinem um programa de trabalho, em data a ser definida, com base nos temas tratados hoje. Participaram da reunião, além do secretário de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, o secretário de Futebol e Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento, o chefe das assessorias, Luis Paulino, o chefe da assessoria internacional, Carlos Cardim, e o assessor ministro Vilmar Coutinho.
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