PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

segunda-feira, 19 de março de 2012

COM A MÍDIA BRASILEIRA DIVULGANDO VÁRIAS NOTÍCIAS COMO ESTA, PERCEBEMOS QUE AINDA CAUSA POUCA INDGNAÇÃO NOS BRASILEIROS. VAMOS ACORDAR MINHA GENTE, VAMOS PARA AS RUAS MOSTRAR NOSSA INDIGNAÇÃO COM ESSA ROUBALHEIRA!!

FONTE: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/03/19/tribunal-de-contas-ve-falta-de-transparencia-em-obras-da-copa-e-pede-auditoria-sobre-divulgacao.htm

Tribunal de Contas vê falta de transparência em obras da Copa e pede auditoria sobre divulgação.
Ministro Valmir Campelo, do TCU, é responsável pela fiscalização das obras da Copa de 2014
A falta de transparência no gasto público em obras para a Copa do Mundo está no foco de atenção do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Valmir Campelo, responsável pela supervisão das contas do Mundial de 2014. Preocupado com a carência de dados confiáveis sobre preparação para o torneio, Campelo pediu uma auditoria sobre os mecanismos de divulgação dos investimentos feitos em estádios, aeroportos e outras obras.

Em entrevista ao UOL, Campelo afirmou que os resultados da auditoria já foram finalizados e serão avaliados por outros ministros do TCU “em poucos dias”. Adiantou, porém, que problemas na divulgação de informações relativas às obras para Mundial são recorrentes.

Segundo o ministro, apesar do governo ter estabelecido uma lista de obras para Copa, com orçamentos, prazos e fontes de recursos –a chamada matriz de responsabilidades–, essa lista está quase sempre desatualizada. Normas também obrigam o governo federal a publicar tudo o que ele investe na Copa em um site criado pelo Senado, porém isso não acontece.

“Existem dificuldades sobre a inclusão, na matriz de responsabilidades, de todas ações necessárias para o Mundial”, afirmou o ministro do TCU. “Os problemas vão desde a não inclusão das ações até a insuficiência dos dados disponibilizados.”

Para o ministro, sem esses dados, fica difícil para os órgãos fiscalizadores saberem como está o andamento das obras. Também fica comprometida a avaliação sobre a aplicação dos recursos. “Essas questões põem em xeque a avaliação das medidas que faltam para viabilizar a Copa do Mundo. Também dificultam saber do prazo para possamos tomar essas medidas.”

Sobre o prazo para as obras, Campelo afirmou que o mais lhe preocupa é a conclusão das obras de mobilidade urbana (corredores de ônibus, metrôs, etc). “Das 54 operações previstas, só seis já receberam dinheiro que virá Caixa Econômica Federal”, complementou.

Para o ministro, as melhorias no transporte deveriam ser o maior legado do Mundial para a população. O atraso na execução das obras, porém, faz com que elas estejam sob o risco de serem feitas às pressas e sem projetos adequados. “Me preocupa o risco de conceber uma herança que não corresponda necessidades da população”, disse.

Campelo ainda ressaltou que o TCU tem 2 mil auditores para fiscalizar todas essas obras. Eles estão empenhados no acompanhamento da preparação para o Mundial e têm conseguido, na medida do possível, reduzir o desperdício de dinheiro público.

Até agora, segundo o ministro, R$ 395 milhões foram economizados em intervenções do TCU em obras do Mundial: cerca de R$ 180 milhões só com a redução do custo da reforma do Maracanã e mais R$ 140 milhões nas reformas dos aeroportos de Manaus e Belo Horizonte. Outras ações do TCU completam o valor da redução no gasto público.

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