O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Valmir Campelo Bezerra disse nesta quarta-feira (21) que os atrasos identificados em algumas das obras previstas para a Copa de 2014, no Brasil, ocorreram, em grande parte, por a Fifa não anunciar com maior antecedência os países que serão sede do evento esportivo.
“De fato, o Brasil não pensou com antecedência, mas não apenas por culpa do país. Acredito que exista um grande defeito nesse processo. Ela [a Fifa] precisa decidir com um mínimo de dez a 15 anos de antecedência o país que sediará a Copa, porque é grande a dificuldade em trazer recursos com o espaço curto de tempo”, disse o ministro durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
Ele avalia que, com prazos maiores, os custos das obras poderiam ser reduzidos. “Claro que o ganho social, político e de repercussão mundial é bem maior que isso”, acrescentou. “Mas se o Brasil teve capacidade de realizar a primeira Copa, em 1950, tem todas as condições de realizar [a de 2014] com mais sabedoria e competência”, completou.
“Cerca de um ano e três meses antes de a Copa da África ser realizada, me reuni com diversos ministros e pedi que providenciassem os projetos executivos. Vieram as eleiçõe e isso acabou ficando impossibilitado. Tínhamos apenas projetos básicos, ao invés dos projetos executivos, e isso acabou prejudicando [o processo]”, revelou Campelo.
O ministro reiterou preocupação com o preenchimento dos estádios nas localidades onde os times de futebol não têm expressão, mas citou casos em que as arenas poderão ser usadas para outros tipos de eventos.
“É o caso do estádio de Brasília [Estádio Nacional]. Apesar de os times locais não terem grandes torcidas, Brasília realmente precisa de estádio por ser a capital do país. Acredito que o governador [Agnelo Queiroz] tenha a intenção de usar o estádio também em grandes concertos”, disse o ministro.
Campelo esclareceu que não cabe ao TCU investigar as obras que são tocadas por meio de parcerias público-privadas. “Nelas não entramos porque o fluxo [de torcedores] projetado é feito pelas próprias empresas, que detêm o conhecimento [que as incentivou a fazer o investimento]”.
“De fato, o Brasil não pensou com antecedência, mas não apenas por culpa do país. Acredito que exista um grande defeito nesse processo. Ela [a Fifa] precisa decidir com um mínimo de dez a 15 anos de antecedência o país que sediará a Copa, porque é grande a dificuldade em trazer recursos com o espaço curto de tempo”, disse o ministro durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
Ele avalia que, com prazos maiores, os custos das obras poderiam ser reduzidos. “Claro que o ganho social, político e de repercussão mundial é bem maior que isso”, acrescentou. “Mas se o Brasil teve capacidade de realizar a primeira Copa, em 1950, tem todas as condições de realizar [a de 2014] com mais sabedoria e competência”, completou.
“Cerca de um ano e três meses antes de a Copa da África ser realizada, me reuni com diversos ministros e pedi que providenciassem os projetos executivos. Vieram as eleiçõe e isso acabou ficando impossibilitado. Tínhamos apenas projetos básicos, ao invés dos projetos executivos, e isso acabou prejudicando [o processo]”, revelou Campelo.
O ministro reiterou preocupação com o preenchimento dos estádios nas localidades onde os times de futebol não têm expressão, mas citou casos em que as arenas poderão ser usadas para outros tipos de eventos.
“É o caso do estádio de Brasília [Estádio Nacional]. Apesar de os times locais não terem grandes torcidas, Brasília realmente precisa de estádio por ser a capital do país. Acredito que o governador [Agnelo Queiroz] tenha a intenção de usar o estádio também em grandes concertos”, disse o ministro.
Campelo esclareceu que não cabe ao TCU investigar as obras que são tocadas por meio de parcerias público-privadas. “Nelas não entramos porque o fluxo [de torcedores] projetado é feito pelas próprias empresas, que detêm o conhecimento [que as incentivou a fazer o investimento]”.
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