Rodrigo Prada, responsável pelo site Portal 2014, diz que praia urbana e projeto de navegação fluvial são exemplos de obras pouco divulgadas.
- Muita coisa aconteceu. Acho que o Governo deveria divulgar melhor essas ações que acontecem além dos estádios. De bacana, por exemplo, na sede de Manaus, criou-se uma praia urbana, na área de Ponta Negra, que nasceu por conta da Copa. É um legado - disse, em participação no "Arena".
Prada também cita um projeto em Pernambuco que pretende levar navegabilidade ao Rio Capibaribe, que passa pela capital Recife até a região metropolitana da cidade, onde fica a Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata). O estádio, contudo, não será contemplado a tempo da Copa.
Castelão foi o primeiro estádio inaugurado, mas
apresentou problemas (Foto: Diego Morais)
apresentou problemas (Foto: Diego Morais)
- Isso é inédito na América Latina. As pessoas vão poder pegar o barco e circular como se estivessem andando de trem ou outro meio de transporte. Para o acesso ao estádio não, porque a matriz de responsabilidades saiu muito atrasada, só em janeiro de 2010 - disse.
Prada afirma ter visitado todas as obras em todas as sedes do Mundial - Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Manaus, Recife, Natal, Cuiabá, Fortaleza, Curitiba, Brasília e Salvador. Em cada cidade, pesquisou o planejamento e as demandas.
Em sua análise, o jornalista afirma que Rio e São Paulo já estão acostumados a receber grandes eventos, como a Fórmula 1 e o Carnaval. Em relação às outras cidades, ele acredita que a maioria das obras de mobilidades ficarão prontas apenas depois do Mundial.
- Desde outubro de 2007 sabemos que o Brasil vai sediar a Copa. Algumas obras não vão servir para a Copa. O que vão servir são os ônibus fretados, táxis, tirando São Paulo, que tem um metrô na porta do estádio - afirmou.
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