Velódromo do Rio de Janeiro não serve para Olímpiada e será levado para Goiânia.
O velódromo construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007 não será usado na
Olimpíada de 2016. A pista, que custou R$ 14 milhões, será desmontada e levada
para Goiânia. Já para os Jogos Olímpicos do Rio, um novo velódromo será
construído a um custo de R$ 134 milhões.
A decisão sobre o velódromo foi tomada nesta semana. Prefeitura e Comitê
Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 estudavam desde junho
uma solução sobre o futuro da atual pista de ciclismo do Rio e as exigências do
Comitê Olímpico Internacional (COI).
Sebastian Coe,
presidente do Comitê Organizador de Londres-2012, foi recebido por Carlos Arthur
Nuzman no Centro Esportivo Maria Lenk, no Rio de Janeiro Antonio
Lacerda/EFE
Em junho, a presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Maria Sílvia
Bastos Marques, anunciou que o velódromo do Pan seria demolido. A pista não
atende requisitos para as provas de ciclismo da Olimpíada. Por isso, uma nova
pista seria construída na cidade.
O anúncio desagradou o prefeito Eduardo Paes. Ele disse que a demolição era
“inadmissível” e ordenou o início de estudos para adaptação do velódromo para
Olimpíada de 2016.
Três meses depois, entretanto, a própria EOM informou que uma reforma no
velódromo do Pan é inviável. Pelos cálculos da empresa, as obras custariam R$
126 milhões, ou seja, R$ 8 milhões a menos do que será investido para a
construção de um novo velódromo.
A pista do Pan será transferida para o Parque das Bicicletas, na capital de
Goiás. Ainda não está definido quando começa a desmontagem do local. O
Ministério do Esporte fará um convênio com a Prefeitura de Goiânia para definir
esses detalhes.
Atualmente, treinam no velódromo a equipe brasileira de ciclismo e ginástica
rítmica.
Projetos de lei
Nesta sexta-feira, a EOM anunciou também que o prefeito do Rio vai encaminhar
à Câmara Municipal projetos de lei para viabilizar obras olímpicas. Será
proposto uma alteração na legislação ambiental na cidade para facilitar a
construção do campo de golfe. Também será proposto uma alteração nas regras de
zoneamento da Barra da Tijuca para possibilitar que o centro de mídia da Rio
2016 seja construído pela iniciativa privada. Inicialmente, o prédio seria pago
com dinheiro público.
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