PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

MINEIRÃO RECEBE NOVA PARCELA DO BNDES, CONFIRA TAMBÉM A SITUAÇÃO DOS OUTROS ESTÁDIOS.

FONTE: http://www.portal2014.org.br/noticias/11010/MINEIRAO+RECEBE+NOVA+PARCELA+DO+BNDES+CONFIRA+A+SITUACAO+DOS+ESTADIOS.html

Das doze arenas da Copa, só uma, a de Brasília, não terá dinheiro do banco estatal.

O Mineirão recebeu, recentemente, a penúltima parcela, no valor de R$ 55 milhões, do financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
 
Assim, o banco estatal já liberou R$ 380 milhões para aplicação direta nas obras do estádio mineiro. Quem capta estes recursos é o consórcio Minas Arena, responsável pelas obras e pelo gerenciamento do estádio.
 
O empréstimo total está avaliado em R$ 400 milhões, restando apenas o desembolso de R$ 20 milhões para os próximos meses.
 
Situação geral
A arena de BH é a mais adiantada em termos de captação de recursos junto ao BNDES, mais até do que o Castelão, estádio que a supera na execução das obras.
 
Os cearenses já obtiveram R$ 248 milhões dos R$ 351 milhões assinados em empréstimo junto ao BNDES. Têm, portanto, a terceira situação mais definida em termos de liberação do financiamento do banco estatal.
 
A arena que se coloca logo atrás do Mineirão neste sentido é a Fonte Nova, em Salvador. De acordo com o próprio banco de fomento, restam apenas R$ 32 milhões a serem desembolsados para as obras do estádio da Copa na Bahia. O valor total deste empréstimo é de R$ 323 milhões.
 
De uma forma geral, oito dos doze estádios da Copa tiveram o financiamento contratado e já estão recebendo as parcelas do BNDES, via linha de crédito ProCopa Arenas.
 
Arena da Baixada e Arena Corinthians não figuram, por ora, neste grupo: o banco estatal já aprovou o pedido de empréstimo para estas arenas, mas não realizou a contratação, ou seja, não deu o aval para que as primeiras parcelas fossem liberadas.
 
Um estágio abaixo de paulistas e paranaenses na tramitação está o Beira-Rio. O banco de fomento ainda analisa o pedido de empréstimo para o estádio gaúcho, cuja construtora, Andrade Gutierrez, só aceitou retomar a obra no início deste ano caso houvesse financiamento público.
 
Por fim, o Estádio Nacional Mané Garrincha é o único das doze arenas a prescindir de empréstimo do BNDES, apesar de também contar com dinheiro público. É que no caso dos brasilienses, a construção do estádio se viabiliza inteiramente por meio de recursos da Terracap (empresa estatal do Distrito Federal), oriundos da venda de terrenos de propriedade do governo.
 
Casos específicos
Dos estádios que contam com o financiamento em curso, só um deles, a Arena das Dunas, não pode revelar a quantia liberada até aqui. Procurada pela reportagem, a Secretaria da Copa no Rio Grande do Norte explicou que os valores já depositados na conta do consórcio construtor são sigilosos. O estádio é feito por meio de uma parceria público-privada (PPP).
 
Há, ainda, o caso da Arena Pernambuco, outra PPP. O BNDES tem dois financiamentos em curso, ambos aprovados, para fomentar o estádio da Copa na Grande Recife. Um é privado, tomado pelo consórcio construtor (formado pela Odebrecht) e no valor de R$ 280 milhões, dos quais R$ 190,4 milhões já foram desembolsados.
 
Mas o outro empréstimo é público, no valor de R$ 400 milhões e dentro da linha de crédito do BNDES específica para a Copa, e só passará a ser liberado a partir do momento em que o estádio for operado, no ano que vem. Neste caso, o primeiro financiamento, na realidade, é um empréstimo-ponte, e o segundo terá nove anos para ser amortizado.
 
O programa ProCopa Arenas financia até 75% do custo total dos estádios, com um teto de R$ 400 milhões por projeto, incluindo os investimentos no entorno.
 
Confira na tabela abaixo a situação dos empréstimos do BNDES para os palcos da Copa.
 

Confira quanto falta para cada arena obter o repasse total do BNDES (crédito: Portal 2014)

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