Protocolos de atuação e Centros Integrados de Comando e Controle facilitarão atendimento das ocorrências
Ivo Lima/ ME
Luiz Carlos Cruz durante Conferência Internacional.
Os Centros Integrados de Comando e Controle que reunirão as forças de segurança pública envolvidas na Copa das Confederações e na Copa do Mundo representam uma mudança de paradigma para o Brasil. A opinião é do diretor de operações da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), Luiz Carlos de Carvalho Cruz, que citou o exemplo dos Estados Unidos.
“A gente conheceu alguns centros, como o da Califórnia, em que o comando é feito por uma gestora, que foi contratada e é muito capacitada. Lá, os protocolos operativos foram todos definidos e padronizados. Então, não é necessário acionar um comando superior que vai emitir ordens a cada ocorrência. Quem comanda é a necessidade da população e as formas de atendimento estão padronizadas, prontas para serem postas em prática. Essa inversão de pirâmide é o que a gente busca para os centros para que eles continuem atendendo a demanda da população após os eventos”, explicou, durante a I Conferência Internacional de Segurança para Grandes Eventos, que ocorre em Brasília.
Os protocolos para os megaeventos no Brasil estão sendo discutidos em 12 comissões, uma por cidade-sede da Copa, com 15 oficinas temáticas em cada. O debate envolve 28 órgãos de segurança por comissão e mais de cinco mil profissionais em todo o país. O trabalho das oficinas é descrever os processo e procedimentos para as demandas e possíveis incidentes; os processos de gerenciamento de riscos; elaborar e implementar os protocolos integrados; e integrar os planos táticos e operacionais.
Segundo Carvalho, o objetivo da Sesge é que cada estado trabalhe com os seus parceiros para colocar os protocolos em prática. “A integração acontece quando a gestão é participativa. Nas comissões nós temos diversas instituições, para que as resoluções tenham a visão de todos os entes. Uma das exigências da FIFA é que haja um padrão de atendimento em todas as cidades”, afirmou.
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