Contestações do Ministério Público podem impedir o início das obras neste ano.
Monotrilho de Manaus, segundo a Matriz, deveria ter começado em 2011 (crédito: Fernandes Arquitetos)
Manaus prepara-se para iniciar as obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014. Duas obras, Monotrilho e BRT, prometem mudar o cenário do transporte público na capital amazonense.
O Monotrilho ganhou sinal verde em janeiro deste ano após a licitação que elegeu o consórcio formado pelas empresas CR Almeida e Mendes Júnior, além da malasiana Scomi, que construiu o monorail de Kuala Lumpur e também construirá o Monotrilho - Linha Ouro 17, de São Paulo. O consórcio foi contratado para projetar, construir e operar o novo sistema.
No momento, segundo o arquiteto Miguel Capobiango, coordenador da Unidade Gestora da Copa (UGP), as empresas trabalham para detalhar e concluir o projeto, de forma a obter a liberação do financiamento pela Caixa Econômica Federal. Orçada em R$ 1,486 bilhão, a obra terá R$ 1,4 bi da Caixa e os restantes 86 milhões bancados pelo estado do Amazonas. O projeto de lei que autoriza a tomada do empréstimo foi aprovado no dia 12 de julho pela Asembléia Legislativa do Amazonas, após uma reunião de esclarecimentos com Miguel Capobiango.
Em maio passado, o projeto do Monotrilho foi contestado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que pediram a anulação do contrato com o consórcio Monotrilho Manaus. O Ministério Público quer barrar o financiamento de R$ 600 milhões da Caixa Econômica Federal. O orgão aponta problemas, como insuficiência do projeto básico, inviabilidade econômico-financeira, ausência de funcionalidade do monotrilho de Manaus, ausência da capacidade operacional pretendida e subdimensionamento de custos.
Sete estações em 20,2 km
A linha do Monotrilho vai ligar a zona leste e zona norte de Manaus ao centro da cidade, num percurso total de 20,2 km, com sete estações e dois terminais de integração. O projeto prevê o funcionamento a partir de maio de 2014, inicialmente com dez composições, cada uma com capacidade para 900 passageiros. "O sistema terá capacidade para 20 mil passageiros por hora, por sentido, que é a demanda para Manaus neste momento, mas já temos programada uma expansão para chegar a 45 mil passageiros por hora em cada sentido", explicou Capobiango. O coordenador reiterou que o consórcio mantém o compromisso de entregar a obra antes da Copa, em maio de 2014.
Capobiango lembrou que o monotrilho é parte de uma solução para uma parte da cidade e disse que o sistema estará integrado ao futuro BRT e a linhas de ônibus convencionais. O projeto do BRT também sairá da zona leste e terá seu terminal no centro de Manaus. "O contrato de financiamento foi assinado com a Caixa e agora estamos ultimando os detalhes para o repasse dos R$ 200 milhões contratados com o banco. A prefeitura entrará com uma contrapartida de R$ 90 milhôes", explicou. Os R$ 290 milhões envolvem apenas o custeio da infraestrutura, que deverá ficar pronta no início de 2014. Os veículos serão fornecidos pela prefeitura.
Cidade fluvial, no entrocamento dos rios Negro e Solimões, Manaus também é servida por embarcações de passageiros para o transporte intermunicipal. A possibilidade de uma rede barcos urbanos já foi estudada pelas autoridades, mas a proposta emperra no regime de águas dos igarapés da região, que não têm profundidade para navegação em algumas épocas do ano.
O Monotrilho ganhou sinal verde em janeiro deste ano após a licitação que elegeu o consórcio formado pelas empresas CR Almeida e Mendes Júnior, além da malasiana Scomi, que construiu o monorail de Kuala Lumpur e também construirá o Monotrilho - Linha Ouro 17, de São Paulo. O consórcio foi contratado para projetar, construir e operar o novo sistema.
No momento, segundo o arquiteto Miguel Capobiango, coordenador da Unidade Gestora da Copa (UGP), as empresas trabalham para detalhar e concluir o projeto, de forma a obter a liberação do financiamento pela Caixa Econômica Federal. Orçada em R$ 1,486 bilhão, a obra terá R$ 1,4 bi da Caixa e os restantes 86 milhões bancados pelo estado do Amazonas. O projeto de lei que autoriza a tomada do empréstimo foi aprovado no dia 12 de julho pela Asembléia Legislativa do Amazonas, após uma reunião de esclarecimentos com Miguel Capobiango.
Em maio passado, o projeto do Monotrilho foi contestado pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que pediram a anulação do contrato com o consórcio Monotrilho Manaus. O Ministério Público quer barrar o financiamento de R$ 600 milhões da Caixa Econômica Federal. O orgão aponta problemas, como insuficiência do projeto básico, inviabilidade econômico-financeira, ausência de funcionalidade do monotrilho de Manaus, ausência da capacidade operacional pretendida e subdimensionamento de custos.
Sete estações em 20,2 km
A linha do Monotrilho vai ligar a zona leste e zona norte de Manaus ao centro da cidade, num percurso total de 20,2 km, com sete estações e dois terminais de integração. O projeto prevê o funcionamento a partir de maio de 2014, inicialmente com dez composições, cada uma com capacidade para 900 passageiros. "O sistema terá capacidade para 20 mil passageiros por hora, por sentido, que é a demanda para Manaus neste momento, mas já temos programada uma expansão para chegar a 45 mil passageiros por hora em cada sentido", explicou Capobiango. O coordenador reiterou que o consórcio mantém o compromisso de entregar a obra antes da Copa, em maio de 2014.
Capobiango lembrou que o monotrilho é parte de uma solução para uma parte da cidade e disse que o sistema estará integrado ao futuro BRT e a linhas de ônibus convencionais. O projeto do BRT também sairá da zona leste e terá seu terminal no centro de Manaus. "O contrato de financiamento foi assinado com a Caixa e agora estamos ultimando os detalhes para o repasse dos R$ 200 milhões contratados com o banco. A prefeitura entrará com uma contrapartida de R$ 90 milhôes", explicou. Os R$ 290 milhões envolvem apenas o custeio da infraestrutura, que deverá ficar pronta no início de 2014. Os veículos serão fornecidos pela prefeitura.
Cidade fluvial, no entrocamento dos rios Negro e Solimões, Manaus também é servida por embarcações de passageiros para o transporte intermunicipal. A possibilidade de uma rede barcos urbanos já foi estudada pelas autoridades, mas a proposta emperra no regime de águas dos igarapés da região, que não têm profundidade para navegação em algumas épocas do ano.
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