Documento da entidade divulgado pela "Folha de S.Paulo" aponta problemas em cinco cidades-sede.
Arena Pernambuco: 40% concluída e "alto risco" de não cumprir o prazo (crédito: Divulgação)
A Fifa considerou crítica a situação dos estádios da Copa. A avaliação foi feita no início deste mês e apontou risco de atraso em pelo menos cinco sedes. Segundo um relatório da entidade divulgado nesta terça-feira (15) pelo jornal "Folha de S.Paulo", a particição na Copa da Arena das Dunas, em Natal, foi classificada como de "alto risco".
Obras de mais três cidades preocupam a Fifa: Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, confirmadas em outubro de 2011 como sedes da Copa das Confederações. As cidades têm "médio risco" de não finalizarem a tempo as obras. Salvador e Pernambuco, que ainda esperam por uma decisão da entidade para fazer parte do torneio-teste, receberam avaliações distintas.
As obras da Fonte Nova são consideradas de "baixo risco". O estádio de Recife, por sua vez, tem desafios que "dificilmente serão superados". A Fifa, no entanto, elogiou o esforço do governo e citou o aumento do número de operários na obra. A melhor situação, segundo o documento, é a de Fortaleza. Com 63,5% de execução, as obras do Castelão são as mais avançadas do país.
Entre as arenas da Copa, cujo prazo de conclusão é dezembro de 2013, Cuiabá e Manaus também causam preocupação e foram avaliadas como de "médio risco". Já as reformas do Beira-Rio e de Porto Alegre foram consideradas de "baixo risco". São Paulo não foi citada no documento.
A avaliação foi realizada por Charles Botta, consultor especial da Fifa para estádios, e pela empresa Arena, contratada pelo COL. De acordo com a reportagem, Botta enviou um e-mail para o presidente da Fifa, Joseph Blatter, no início de maio, relatando a situação difícil da capital potiguar. "Para a Copa do Mundo, o estádio de Natal ainda é um grande risco. Apesar de terem apresentado uma revisão do prazo de conclusão para dezembro de 2013, ainda assim é um grande desafio técnico", disse.
Custo
O relatório da Fifa também aponta problemas no custo das obras. Segundo o documento, nenhum estádio fez orçamento para as instalações temporárias. O setor vip das arenas, por exemplo, deve encarecer os projetos. A Fifa exige espaços para hospitabilidade de torcedores, convidados e jornalistas. Dessa forma, nove das 12 arenas devem ter um acréscimo no orçamento.
Com o atraso nas obras, a Fifa reduziu, em janeiro deste ano, as exigências para a Copa das Confederações. O COL e a empresa Arena são os responsáveis por repassar às cidades as especificações necessárias às instalações temporárias.
Obras de mais três cidades preocupam a Fifa: Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, confirmadas em outubro de 2011 como sedes da Copa das Confederações. As cidades têm "médio risco" de não finalizarem a tempo as obras. Salvador e Pernambuco, que ainda esperam por uma decisão da entidade para fazer parte do torneio-teste, receberam avaliações distintas.
As obras da Fonte Nova são consideradas de "baixo risco". O estádio de Recife, por sua vez, tem desafios que "dificilmente serão superados". A Fifa, no entanto, elogiou o esforço do governo e citou o aumento do número de operários na obra. A melhor situação, segundo o documento, é a de Fortaleza. Com 63,5% de execução, as obras do Castelão são as mais avançadas do país.
Entre as arenas da Copa, cujo prazo de conclusão é dezembro de 2013, Cuiabá e Manaus também causam preocupação e foram avaliadas como de "médio risco". Já as reformas do Beira-Rio e de Porto Alegre foram consideradas de "baixo risco". São Paulo não foi citada no documento.
A avaliação foi realizada por Charles Botta, consultor especial da Fifa para estádios, e pela empresa Arena, contratada pelo COL. De acordo com a reportagem, Botta enviou um e-mail para o presidente da Fifa, Joseph Blatter, no início de maio, relatando a situação difícil da capital potiguar. "Para a Copa do Mundo, o estádio de Natal ainda é um grande risco. Apesar de terem apresentado uma revisão do prazo de conclusão para dezembro de 2013, ainda assim é um grande desafio técnico", disse.
Custo
O relatório da Fifa também aponta problemas no custo das obras. Segundo o documento, nenhum estádio fez orçamento para as instalações temporárias. O setor vip das arenas, por exemplo, deve encarecer os projetos. A Fifa exige espaços para hospitabilidade de torcedores, convidados e jornalistas. Dessa forma, nove das 12 arenas devem ter um acréscimo no orçamento.
Com o atraso nas obras, a Fifa reduziu, em janeiro deste ano, as exigências para a Copa das Confederações. O COL e a empresa Arena são os responsáveis por repassar às cidades as especificações necessárias às instalações temporárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário