Para o ex-treinador, o problema da falta de bons times no Norte do Brasil não é necessariamente regional. “Não tem mistério. Tem que investir na gestão profissional", afirmou.
Manaus - Otimista em relação à Copa do Mundo no Brasil, o ex-técnico Carlos Alberto Parreira atribui os recentes resultados insatisfatórios da seleção brasileira a uma mudança de geração de jogadores. Em visita a Manaus nesta quinta-feira (3) para um debate sobre o Mundial de 2014, Parreira também falou sobre Neymar, Mano Menezes e a gestão do futebol no Norte do País.
Para o ex-treinador, o problema da falta de bons times no Norte do Brasil não é necessariamente regional. “Não tem mistério. Tem que investir na gestão profissional. Os clubes do sudeste também têm sérios problemas com dívidas. Se não investe, não tem futebol. E isso não é só aqui no Brasil”, opinou.
Quanto a preparação da seleção brasileira para a Copa, Parreira defendeu Mano Menezes. “O Mano assumiu a seleção numa fase de transição. Na Copa de 1994, nosso time tinha oito ou nove jogadores que atuaram no Mundial anterior, então, hoje temos uma nova geração e nas Olimpíadas há uma grande oportunidade de testar essa equipe”, avaliou.
Parreira acredita que os escolhidos de Mano Menezes têm condições de fazer o Brasil conquistar a Copa e não poupou elogios a Neymar. “Não temos uma seleção exuberante, mas podemos ganhar o Mundial. Seria melhor se tivéssemos mais dois Neymars no time, mas é possível”, brincou o ex-técnico. “Nós somos privilegiados de poder ver um jogador como o Neymar”, exaltou.
O tetracampeão mundial minimizou os problemas de preparação das cidades sedes no Brasil e se mostrou confiante com a realização da Copa no país. “Sei da expectativa dos outros países com relação ao Brasil e nós temos que mostrar também que somos bons fora de campo. Em alguns aspectos estamos bem, mas em outros temos que correr contra o tempo”, comentou.
Por fim, quando perguntado sobre o possível nome da bola da Copa do Mundo de 2014, Carlos Alberto Parreira ainda deixou o idealizador do projeto Caramuri, Beto Mafra, numa saia justa. “Eu tenho o meu palpite, que é o nome Samba. Não tem outra coisa que mais identifique o Brasil nesse sentido. Na Argentina, por exemplo, a bola foi chamada Tango”, opinou o ex-treinador, que em seguida foi apresentado a Caramuri.
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