Cauteloso e escolhendo com cuidado as palavras, o ministro da Defesa, Celso Amorim, indicou ontem que o órgão se prepara para assumir o comando da segurança nos grandes eventos previstos para o Brasil entre 2013 e 2016, como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. A medida colocaria em papel secundário a Polícia Federal, cujos agentes atualmente participam das greves por aumento salarial e reestruturação da carreira.
Amorim afirmou que caberá à presidente Dilma Rousseff determinar qual será o papel das Forças Armadas nesse caso, mas ressaltou que os militares estarão prontos, se forem chamados, para cumprir a missão.
A reportagem é de Wilson Tosta e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 25-08-2012.
"Não estamos reivindicando nada. Agora, se for necessário, naturalmente estaremos (prontos). Alguma função seguramente haverá", afirmou Amorim, após participar de evento na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O ministro destacou que quem fará o controle do espaço aéreo durante os eventos será a Força Aérea Brasileira e lembrou que, durante a Rio+20, navios da Marinha patrulharam o litoral. Também na defesa cibernética, declarou, poderá haver ajuda da área militar.
"Agora, qual papel exatamente, vamos ter é a presidenta que vai decidir", ponderou Amorim.
O ministro ressaltou que as Forças Armadas também têm como atributo atuar na área de segurança pública, de forma "supletiva". "A Constituição prevê que (segurança pública) é primordialmente tarefa dos Estados. Mas evidentemente quando há um envolvimento, o poder público federal também pode ser acionado. Como de fato foi por exemplo no caso da Rio+20. O que vai acontecer exatamente nos eventos futuros eu não sei, porque a presidenta é quem vai decidir. E as Forças Armadas desempenharão o papel que for pedido a elas desempenhar."
Amorim afirmou que caberá à presidente Dilma Rousseff determinar qual será o papel das Forças Armadas nesse caso, mas ressaltou que os militares estarão prontos, se forem chamados, para cumprir a missão.
A reportagem é de Wilson Tosta e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 25-08-2012.
"Não estamos reivindicando nada. Agora, se for necessário, naturalmente estaremos (prontos). Alguma função seguramente haverá", afirmou Amorim, após participar de evento na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O ministro destacou que quem fará o controle do espaço aéreo durante os eventos será a Força Aérea Brasileira e lembrou que, durante a Rio+20, navios da Marinha patrulharam o litoral. Também na defesa cibernética, declarou, poderá haver ajuda da área militar.
"Agora, qual papel exatamente, vamos ter é a presidenta que vai decidir", ponderou Amorim.
O ministro ressaltou que as Forças Armadas também têm como atributo atuar na área de segurança pública, de forma "supletiva". "A Constituição prevê que (segurança pública) é primordialmente tarefa dos Estados. Mas evidentemente quando há um envolvimento, o poder público federal também pode ser acionado. Como de fato foi por exemplo no caso da Rio+20. O que vai acontecer exatamente nos eventos futuros eu não sei, porque a presidenta é quem vai decidir. E as Forças Armadas desempenharão o papel que for pedido a elas desempenhar."
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