PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

ESTADOS REAGEM À PROPOSTA DE QUE MILITARES FAÇAM SEGURANÇA DA COPA E OLIMPÍADA.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1141597-estados-reagem-a-proposta-de-que-militares-facam-seguranca-da-copa-e-olimpiada.shtml

O órgão que reúne os secretários estaduais de Segurança Pública do país reagiu à proposta do governo federal de transferir para os militares o comando da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.
 
A hipótese de substituição do Ministério da Justiça pelas Forças Armadas no controle da segurança de grandes eventos está em gestação no governo e desperta polêmica, inclusive na Polícia Federal, hoje responsável formal pelos jogos por meio da Secretaria de Grandes Eventos, do Ministério da Justiça.
 
 
Em documento divulgado na terça-feira (21) e assinado pelo Consesp (Colégio Nacional de Secretários de Segurança do Brasil), o presidente da entidade, Wantuir Francisco Brasil Jacini, secretário de Segurança do Mato Grosso do Sul, afirma que a coordenação civil dos grandes eventos é tradição mundial e faz parte de acordos já firmados com países e entidades esportivas internacionais.
 
"O Consesp vem a público manifestar sua preocupação com a questão, recomendando que a coordenação das referidas atividades de segurança pública continue sob a responsabilidade da Secretaria Especial de Grandes Eventos do Ministério da Justiça, com gestão compartilhada com os secretários de segurança do Brasil."
 
Para o órgão, tão importante quanto coordenar as festividades é ter um legado dos grandes eventos, como treinamento policial, aquisição de equipamentos e implantação de infraestrutura. Esse chamado "legado" ficaria para as Forças Armadas caso assumam o controle das operações de grandes eventos.
 
FORÇAS ARMADAS
Na segunda-feira (20), o Ministério da Defesa divulgou uma portaria preparando Exército, Marinha e Aeronáutica para atuar. A norma não transfere o poder de comandar os grandes eventos, mas foi interpretada como indício da disposição da presidente Dilma Rousseff de fazê-lo.
 
Nos bastidores, interlocutores do Executivo admitem a possibilidade. A simpatia pela ideia vem do temor de que os policiais federais usem as festividades para pressionar o governo com demandas salariais, inclusive recorrendo à greve.
 
Na PF, o assunto é tratado por meio da Secretaria de Grandes Eventos. Os policiais acreditam que o fato de seus projetos estarem mais adiantados do que os da Defesa favorecerá a polícia na discussão.

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