PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

sábado, 25 de agosto de 2012

MINISTRO DA DEFESA "CELSO AMORIM" DIZ QUE FORÇAS ARMADAS PARTICIPARÃO DA SEGURANÇA DA COPA DE 2014.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1142614-amorim-diz-que-forcas-armadas-participarao-da-seguranca-da-copa-de-2014.shtml

MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO

O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse nesta sexta-feira (24) que as Forças Armadas estarão presentes na segurança de eventos como Copa de 2014 e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013.
A declaração foi dada durante almoço na sede da Firjan (Federação das Indústrias do Rio), no Rio.
 
 
"As Forças Armadas desempenharão o papel que for pedido a ela. Nós não estamos reivindicando nada. Alguma função seguramente haverá porque não vejo quem possa fazer o controle do espaço aéreo a não ser a própria Força Aérea", afirmou o ministro.
Segundo Amorim, resta agora definir qual será a função de Marinha, Exército e da Aeronáutica nestes eventos.
 
"O formato ainda será discutido. Os eventos em que nós estivermos envolvidos --e são vários--, tipo Rio+20, operação das fronteiras, temos trabalhado em acordo com a excelente coordenação da Polícia Federal. A gente trabalha em perfeita harmonia", disse.
 
Celso Amorim descartou que haja uma disputa pela coordenação da segurança desses eventos.
Amorim foi ao Rio para assinar um acordo para a qualificação de jovens militares em cursos do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Anualmente, cerca de 3.000 jovens se alistam para prestar o serviço militar.
 
POLÊMICA
A hipótese de substituição do Ministério da Justiça pelas Forças Armadas no controle da segurança de grandes eventos está em gestação no governo e desperta polêmica, inclusive na Polícia Federal, hoje responsável formal pelos jogos por meio da Secretaria de Grandes Eventos, do Ministério da Justiça.
 
Na segunda-feira (20), o Ministério da Defesa divulgou uma portaria preparando Exército, Marinha e Aeronáutica para atuar na segurança de eventos como a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. A norma não transfere o poder de comandar os grandes eventos, mas foi interpretada como indício da disposição da presidente Dilma Rousseff de fazê-lo.
 
Nos bastidores, interlocutores do Executivo admitem a possibilidade. A simpatia pela ideia vem do temor de que os policiais federais usem as festividades para pressionar o governo com demandas salariais, inclusive recorrendo à greve.
 
Na PF, o assunto é tratado por meio da Secretaria de Grandes Eventos. Os policiais acreditam que o fato de seus projetos estarem mais adiantados do que os da Defesa favorecerá a polícia na discussão.

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