Além de alimentar a própria arena, energia será aproveitada na rede local para atender a até 1.200 residências de médio porte.
A cobertura do Mineirão foi expandida em 26 metros com a instalação de treliças para proteger os 62.160 assentos. Cerca de 500 peças foram usadas, num total de quase mil toneladas. As treliças, fabricadas em São Paulo, são empregadas também no estádio de Durban, na África do Sul, e em outros estádios de futebol americano dos Estados Unidos.
A membrana sobre a estrutura metálica da cobertura foi montada com a ajuda de um grupo de alpinistas industriais. O material contém dióxido de titânio, que permite a passagem de luz natural e oferece resistência contra variações climáticas. Além disso, o teflon presente na composição da membrana faz com que a sujeira fique menos impregnada.
Cada parte da membrana tem 2,20 metros de largura por seis metros de comprimento. Ao todo, são 13 mil metros quadrados de material, com peso de 17 mil quilos.
Por permitir a passagem da radiação necessária à fotossíntese do gramado, há economia com iluminação artificial e outros custos de manutenção adicionais, que existiriam caso a membrana fosse totalmente opaca.
Alpinismo industrial
O alpinismo industrial é uma técnica de trabalho em altura com uso de corda e equipamentos específicos de descida e ascensão a locais de acesso limitado. O grupo trabalhou a uma altura de cerca de 40 metros com vários equipamentos de segurança, que chegam a pesar até 12 quilos.
O alpinismo industrial é uma técnica de trabalho em altura com uso de corda e equipamentos específicos de descida e ascensão a locais de acesso limitado. O grupo trabalhou a uma altura de cerca de 40 metros com vários equipamentos de segurança, que chegam a pesar até 12 quilos.
Energia
Outro diferencial da cobertura será a geração de energia. Está em processo de instalação uma usina solar com placas fotovoltaicas que vão converter radiação do sol em energia elétrica. A estrutura estará conectada à rede de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Outro diferencial da cobertura será a geração de energia. Está em processo de instalação uma usina solar com placas fotovoltaicas que vão converter radiação do sol em energia elétrica. A estrutura estará conectada à rede de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
A capacidade da usina é de 1,6 megawatt, o suficiente para atender a demanda de cerca de 1.200 residências de médio porte. O Mineirão receberá uma parcela dessa geração.
A implantação é feita pela empresa Martifer Solar. As obras foram iniciadas em dezembro e a primeira etapa, de impermeabilização, será concluída até o fim do mês.
A montagem mecânica (estruturas e módulos) tem previsão de conclusão em janeiro de 2013. Logo após a montagem, tem início a fase de comissionamento e testes. O início da operação comercial está prevista para março.
Portal da Copa
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