Revoltados, eles acuaram o vereador com gritos de ordem e tiveram de ser contidos pela segurança da Casa e pela Polícia Militar. Não houve detidos, mas a confusão, que durou cerca de dez minutos, foi generalizada.
"A gente estava na Câmara esperando a votação do tombamento do antigo Museu do Índio, e os vereadores saíram da sessão, que ficou sem quorum da votação. Quando saímos da Câmara, vimos o vereador tomando cerveja. Ficamos de 14h às 23h esperando pela votação, e ele ainda fez cara de deboche. Aí, não deu", justificou um manifestante que não quis se identificar.
O ativista se refere ao fato de a votação pelo tombamento do antigo Museu do Índio não ter acontecido na sessão ordinária, quando estava prevista e que teve início às 14h desta quarta-feira. A questão não foi discutida pelos parlamentares municipais e, segundo o próprio presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMBD), ficaria em pauta ordinária, a ser votada na próxima semana.
No entanto, vereadores da oposição conseguiram articular 17 assinaturas e convocaram uma segunda sessão extraordinária para deliberar a questão, que começou por volta das 22h15. Apesar disso, o plenário foi esvaziado e o projeto de lei não pôde ser aprovado por falta de quórum.
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