Dos 102 empreendimentos do 1º Ciclo de Planejamento, 81% estão concluídos ou em andamento.
O 4º Balanço de Ações para a Copa, divulgado nesta quinta-feira (27.12), mostra que 81% das obras previstas em estádios, portos, aeroportos e em mobilidade urbana para o Mundial de 2014 estão concluídas ou em andamento. Ao todo, são 102 projetos nessas áreas, que integram o 1º Ciclo de planejamento do governo para a organização do evento. Outras ações fazem parte do 2º Ciclo e envolvem os setores de telecomunicações, turismo, segurança e defesa, energia e promoção. Os investimentos de R$ 26,1 bilhões previstos no 4º Balanço estão divididos em R$ 23,6 bilhões para projetos do 1º ciclo e R$ 2,5 bilhões para o 2º ciclo. O balanço é pautado em dados consolidados em novembro de 2012.
“O balanço é um retrato positivo de que as obras, principalmente as relacionadas com a infraestrutura esportiva, estão dentro do cronograma acertado com a FIFA. Algumas obras têm um calendário excelente e ficaram prontas bem antes da Copa, como os estádios de Fortaleza e de Belo Horizonte e algumas intervenções em aeroportos. E as obras de mobilidade urbana e em portos estão em andamento. Então, estamos otimistas com a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo da FIFA 2014 no Brasil”, afirmou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
Portal da Copa/ME/Dezembro de 2012
Obras do BRT em Belo Horizonte, do aeroporto em Manaus e detalhe do Castelão finalizado, em Fortaleza
Arenas
Segundo as informações do balanço, os seis estádios da Copa das Confederações de 2013 estarão concluídos até abril de 2013, sendo que o Castelão, em Fortaleza, e o Mineirão, em Belo Horizonte, já foram entregues. As demais arenas têm previsão de conclusão até dezembro de 2013. Os estádios receberão R$ 7,1 bilhões em investimentos, sendo R$ 3,76 bilhões via financiamento federal. O BNDES desembolsou R$ 1,9 bilhão, ou 51% do total, para oito projetos. O banco já firmou contrato com dez responsáveis pelas obras. Desse grupo, falta a assinatura oficial com São Paulo. O estádio de Brasília não solicitou recursos do BNDES.
Segundo as informações do balanço, os seis estádios da Copa das Confederações de 2013 estarão concluídos até abril de 2013, sendo que o Castelão, em Fortaleza, e o Mineirão, em Belo Horizonte, já foram entregues. As demais arenas têm previsão de conclusão até dezembro de 2013. Os estádios receberão R$ 7,1 bilhões em investimentos, sendo R$ 3,76 bilhões via financiamento federal. O BNDES desembolsou R$ 1,9 bilhão, ou 51% do total, para oito projetos. O banco já firmou contrato com dez responsáveis pelas obras. Desse grupo, falta a assinatura oficial com São Paulo. O estádio de Brasília não solicitou recursos do BNDES.
Aeroportos
Os 12 principais aeroportos das cidades-sede, mais o aeroporto de Viracopos, em Campinas, que serão prioritários para a Copa, estão em obras ou com ações concluídas. A exceção é Recife, que tem um aeroporto novo. Lá, apenas uma intervenção será feita, com processo em licitação.
Os 12 principais aeroportos das cidades-sede, mais o aeroporto de Viracopos, em Campinas, que serão prioritários para a Copa, estão em obras ou com ações concluídas. A exceção é Recife, que tem um aeroporto novo. Lá, apenas uma intervenção será feita, com processo em licitação.
Dos 30 projetos previstos, oito foram entregues e 13 estão em andamento. Em nove terminais todas as obras serão finalizadas até dezembro de 2013 e em outros quatro no primeiro semestre de 2014. São 21 empreendimentos de reforma e construção de terminais de passageiros, que aumentarão em 81% a capacidade de recepção de passageiros nos aeroportos da Copa. Há ainda sete obras em pistas e pátios, além de duas novas torres de controle (casos de Recife e Salvador).
Os investimentos são estimados em R$ 6,82 bilhões, sendo R$ 3,61 de fonte privada. Os aeroportos de Brasília, São Gonçalo do Amarante (RN), Guarulhos (SP) e Campinas (SP) passaram por processo de concessão. O Governo Federal anunciou que os terminais do Galeão (RJ) e de Confins (MG) passarão pelo mesmo processo em 2013.
Mobilidade Urbana
Dos 53 projetos de mobilidade urbana previstos, 45 estão em andamento, o que representa 85% do total. As ações já tiveram início em 11 cidades que receberão partidas do Mundial. Serão dois VLT’s (Veículos Leves sobre Trilhos), 15 BRT’s (Bus Rapid Transit), 26 corredores e vias, além de dez estações, terminais e centrais de controle de tráfego que ajudarão a melhorar o transporte urbano nas cidades-sede.
Dos 53 projetos de mobilidade urbana previstos, 45 estão em andamento, o que representa 85% do total. As ações já tiveram início em 11 cidades que receberão partidas do Mundial. Serão dois VLT’s (Veículos Leves sobre Trilhos), 15 BRT’s (Bus Rapid Transit), 26 corredores e vias, além de dez estações, terminais e centrais de controle de tráfego que ajudarão a melhorar o transporte urbano nas cidades-sede.
Estão previstos investimentos de R$ 8,95 bilhões em mobilidade urbana, sendo R$ 5 bilhões de financiamento federal. Os empreendimentos já receberam 80% do desembolso que era esperado até a fase atual do planejamento das ações no setor. Os empreendimentos têm conclusão prevista para o período entre janeiro de 2013 e maio de 2014.
Portos
Estão em andamento 71,4%, ou cinco dos sete projetos nos portos que serão usados na Copa. Dos cinco terminais de passageiros previstos, quatro estão em obras (Fortaleza, Natal, Recife e Salvador) e têm previsão de entrega entre abril e novembro de 2013. Também está sendo feito o alinhamento do cais do porto de Santos (SP), que deve ser finalizado em dezembro de 213. O píer do porto do Rio de Janeiro está em fase de licitação e o terminal de Manaus está em fase de elaboração do projeto. Os investimentos previstos são de R$ 682 milhões.
Estão em andamento 71,4%, ou cinco dos sete projetos nos portos que serão usados na Copa. Dos cinco terminais de passageiros previstos, quatro estão em obras (Fortaleza, Natal, Recife e Salvador) e têm previsão de entrega entre abril e novembro de 2013. Também está sendo feito o alinhamento do cais do porto de Santos (SP), que deve ser finalizado em dezembro de 213. O píer do porto do Rio de Janeiro está em fase de licitação e o terminal de Manaus está em fase de elaboração do projeto. Os investimentos previstos são de R$ 682 milhões.
Turismo e capacitação
Os projetos no setor turístico para a Copa preveem aumento de quase 15% na oferta hoteleira nas 12 sedes até 2014, de 706 mil hóspedes para 809 mil. O BNDES, através da linha de financiamento ProCopa Turismo, oferecerá R$ 2 bilhões para reforma e construção de novos hotéis. Deste valor, R$ 1,5 bilhão está comprometido em projetos aprovados ou em análise.
Os projetos no setor turístico para a Copa preveem aumento de quase 15% na oferta hoteleira nas 12 sedes até 2014, de 706 mil hóspedes para 809 mil. O BNDES, através da linha de financiamento ProCopa Turismo, oferecerá R$ 2 bilhões para reforma e construção de novos hotéis. Deste valor, R$ 1,5 bilhão está comprometido em projetos aprovados ou em análise.
Para atingir os objetivos de atender bem aos turistas, promover a imagem do país no exterior e transformar as ações em um legado positivo para o Brasil, estão em andamento 400 intervenções que envolvem a construção, reforma e ampliação dos Centros de Atenção ao Turista, sinalização turística e obras de acessibilidade nos atrativos turísticos. Esses projetos terão investimento de R$ 212,5 milhões e a previsão é de que sejam entregues até dezembro de 2013.
Outra frente para aprimorar o turismo é a qualificação profissional. Entre alunos matriculados e que já concluíram as atividades, 57 mil passaram pelo Pronatec Copa em 2012. O programa pretende oferecer 240 mil vagas em 117 municípios até 2014.
Telecomunicações
A Telebrás já entregou 70% da rede de fibra ótica prevista para atender as seis capitais que receberão jogos da Copa das Confederações de 2013 (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador). A previsão é de que toda a estrutura fique pronta nessas cidades entre fevereiro e abril. A rede nas outras seis cidades-sede da Copa do Mundo será entregue até novembro de 2013. Ao todo, serão mais de dois mil quilômetros de fibra ótica nas 12 sedes, além da ativação de 50 Pops (pontos de presença) e implantação de tecnologia DMDW para transmissão de imagem. Os investimentos no setor serão de R$ 200 milhões.
A Telebrás já entregou 70% da rede de fibra ótica prevista para atender as seis capitais que receberão jogos da Copa das Confederações de 2013 (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador). A previsão é de que toda a estrutura fique pronta nessas cidades entre fevereiro e abril. A rede nas outras seis cidades-sede da Copa do Mundo será entregue até novembro de 2013. Ao todo, serão mais de dois mil quilômetros de fibra ótica nas 12 sedes, além da ativação de 50 Pops (pontos de presença) e implantação de tecnologia DMDW para transmissão de imagem. Os investimentos no setor serão de R$ 200 milhões.
A Anatel também fará investimentos no setor. Serão aplicados R$ 171 milhões em 32 projetos de fiscalização e monitoramento de equipamentos, gestão do uso do espectro, suporte à mobilidade dos agentes e segurança de infraestruturas críticas.
Segurança e defesa
As ações de segurança pública para o policiamento dos megaeventos, monitoramento do fluxo das fronteiras e integração das instituições estão sob a responsabilidade do Ministério da Justiça, que investirá R$ 1,2 bilhão nos projetos. Os recursos também serão usados na construção ou reforma dos locais que irão abrigar os 12 Centros Integrados de Comando e Controle Regionais. Seis deles estarão em funcionamento para a Copa das Confederações. Os dois Centros de Comando e Controle Nacionais, que ficarão no Rio de Janeiro e em Brasília, têm previsão de entrega no primeiro semestre de 2013. Além disso, foram adquiridos equipamentos como imageador aéreo, kit antibomba, conjunto de armamento e munição e salas cofre. O Ministério da Defesa investirá R$ 700 milhões para controle do espaço aéreo, marítimo e fluvial, segurança cibernética, prevenção e combate ao terrorismo, fiscalização de explosivos, entre outras.
As ações de segurança pública para o policiamento dos megaeventos, monitoramento do fluxo das fronteiras e integração das instituições estão sob a responsabilidade do Ministério da Justiça, que investirá R$ 1,2 bilhão nos projetos. Os recursos também serão usados na construção ou reforma dos locais que irão abrigar os 12 Centros Integrados de Comando e Controle Regionais. Seis deles estarão em funcionamento para a Copa das Confederações. Os dois Centros de Comando e Controle Nacionais, que ficarão no Rio de Janeiro e em Brasília, têm previsão de entrega no primeiro semestre de 2013. Além disso, foram adquiridos equipamentos como imageador aéreo, kit antibomba, conjunto de armamento e munição e salas cofre. O Ministério da Defesa investirá R$ 700 milhões para controle do espaço aéreo, marítimo e fluvial, segurança cibernética, prevenção e combate ao terrorismo, fiscalização de explosivos, entre outras.
Energia
Com o objetivo de atender a demanda adicional de energia que ocorrerá com a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, serão investidos R$ 1,7 bilhão em ações de geração, transmissão e distribuição de energia. Os operadores das arenas serão os responsáveis pela implantação de geradores e sistema de alimentação ininterrupta nos estádios. Os investimentos em linhas de transmissão e instalações nas cidades-sede para atender aos critérios de segurança diferenciados ficarão a cargo das empresas transmissoras. As obras de reforço à estrutura atual, como subestações e linhas de distribuição, serão feitas pelas empresas distribuidoras de energia, que entregarão os empreendimentos para a Copa das Confederações até abril do próximo ano.
Com o objetivo de atender a demanda adicional de energia que ocorrerá com a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, serão investidos R$ 1,7 bilhão em ações de geração, transmissão e distribuição de energia. Os operadores das arenas serão os responsáveis pela implantação de geradores e sistema de alimentação ininterrupta nos estádios. Os investimentos em linhas de transmissão e instalações nas cidades-sede para atender aos critérios de segurança diferenciados ficarão a cargo das empresas transmissoras. As obras de reforço à estrutura atual, como subestações e linhas de distribuição, serão feitas pelas empresas distribuidoras de energia, que entregarão os empreendimentos para a Copa das Confederações até abril do próximo ano.
Confira o detalhamento do balanço por cidade-sede:
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