As cidades-sede São Paulo e Manaus ficarão sem obras de mobilidade para a Copa do Mundo de 2014. A decisão do governo federal, tomada durante reunião do Gecopa (Grupo Executivo da Copa) na terça-feira passada, dia 18, deve ser publicada no Diário Oficial da União no início da próxima semana. Em Natal, nenhuma obra de mobilidade urbana para a Copa de 2014 está em curso.
Foram anulados da Matriz de Responsabilidades as duas obras de mobilidade urbana previstas em Manaus e a única obra prevista em São Paulo que deveriam ser feitas até junho de 2014, início do Mundial, por atraso dos prazos. A Matriz é o documento de parceria firmado entre a União e as cidades-sede, definindo as obras a serem feitas para o campeonato.
Foram anulados da Matriz de Responsabilidades as duas obras de mobilidade urbana previstas em Manaus e a única obra prevista em São Paulo que deveriam ser feitas até junho de 2014, início do Mundial, por atraso dos prazos. A Matriz é o documento de parceria firmado entre a União e as cidades-sede, definindo as obras a serem feitas para o campeonato.
Reprodução/ InternetO projeto foi retirado da Matriz de Responsabilidades já que não ficaria concluído antes da Copa 2014
Em Manaus, foi retirado da Matriz a obra do monotrilho, com orçamento previsto para R$ 1,3 bilhão. Segundo o último relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado no início do mês passado, o projeto ainda não havia sido iniciado. Da capital amazonense, também foi cancelado o projeto do BRT, corredor para tráfego exlusivo de ônibus. O projeto estava orçado em R$ 290 milhões, que também foi suspenso por atraso das obras, que sequer tinham saído do papel.
Em São Paulo, a linha 17-Ouro do metrô foi cancelada da Matriz de Responsabilidades. O projeto visa ligar o aeroporto de Congonhas à rede de trens metropolitanos. A obra tem orçamento de R$ 1,8 bilhão e, devido a atrasos nas obras, não ficará pronta antes do Mundial. Segundo o governo paulista, a primeira parte da obra deve ser entregue até o fim de 2014.
Novo financiamento
Com a retirada dessas obras da Matriz de Responsabilidades para a Copa 2014, já que não serão concluídas a tempo, os governos estaduais devem entrar com pedido de novo financiamento pela União para as obras de mobilidade que foram adiadas. O atual financiamento, da Caixa Econômica Federal, prevê arcar com os custos de obras que serão concluídas no prazo anterior à Copa do Mundo de 2014. Porém, as obras que estavam na Matriz e foram retiradas ainda podem ser financiadas pelo governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado para Mobilidade.
O governo do estado do Amazonas afirma que a União manterá o financiamento do monotrilho através do PAC Mobilidade, além de R$ 200 milhões dos R$ 290 milhões previstos para a construção do BRT. O governo da capital paulista também não pretende perder o financiamento federal de R$ 1 bilhão para o monotrilho e, por isso, pediu que o projeto fosse retirado da Matriz.
Novo financiamento
Com a retirada dessas obras da Matriz de Responsabilidades para a Copa 2014, já que não serão concluídas a tempo, os governos estaduais devem entrar com pedido de novo financiamento pela União para as obras de mobilidade que foram adiadas. O atual financiamento, da Caixa Econômica Federal, prevê arcar com os custos de obras que serão concluídas no prazo anterior à Copa do Mundo de 2014. Porém, as obras que estavam na Matriz e foram retiradas ainda podem ser financiadas pelo governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado para Mobilidade.
O governo do estado do Amazonas afirma que a União manterá o financiamento do monotrilho através do PAC Mobilidade, além de R$ 200 milhões dos R$ 290 milhões previstos para a construção do BRT. O governo da capital paulista também não pretende perder o financiamento federal de R$ 1 bilhão para o monotrilho e, por isso, pediu que o projeto fosse retirado da Matriz.
Reprodução/ InternetA linha 17-Ouro do metrô ligaria o aeroporto de Congonhas à atual rede de metrôs da capital paulista
Atrasos das obras
No fim de setembro, o governo federal confirmou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) havia sido retirado da Matriz de Brasília, a pedido do governo do Distrito Federal, porque também não ficaria pronto antes de junho de 2014. O projeto pretende ligar o aeroporto da capital federal ao Terminal da Asa Sul.
A obra, que inicialmente seria concluída em janeiro de 2014, não tem data para término. A Caixa financiaria R$ 263 milhões, do total estimado em R$ 276,9 milhões. Os recursos passarão a sair pelo PAC Mobilidade, segundo o Ministério do Planejamento.
O Corredor Expresso Norte-Sul, de Fortaleza, também foi retirado da Matriz de Responsabilidades e era um dos sete projetos voltados para transporte urbano na capital cearense. A construção de corredores de ônibus Bus Rapid Transport (BRT) também foi retirada da Matriz de Salvador para a Copa do Mundo.
Ao todo, cinco projetos de mobilidade previstos há dois anos para serem entregues até junho de 2014 ficaram atrasados e não serão mais entregues antes do Mundial. De todos os projetos feitos nessa área, 46 ainda estão previstos para serem entregues a tempo.
No fim de setembro, o governo federal confirmou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) havia sido retirado da Matriz de Brasília, a pedido do governo do Distrito Federal, porque também não ficaria pronto antes de junho de 2014. O projeto pretende ligar o aeroporto da capital federal ao Terminal da Asa Sul.
A obra, que inicialmente seria concluída em janeiro de 2014, não tem data para término. A Caixa financiaria R$ 263 milhões, do total estimado em R$ 276,9 milhões. Os recursos passarão a sair pelo PAC Mobilidade, segundo o Ministério do Planejamento.
O Corredor Expresso Norte-Sul, de Fortaleza, também foi retirado da Matriz de Responsabilidades e era um dos sete projetos voltados para transporte urbano na capital cearense. A construção de corredores de ônibus Bus Rapid Transport (BRT) também foi retirada da Matriz de Salvador para a Copa do Mundo.
Ao todo, cinco projetos de mobilidade previstos há dois anos para serem entregues até junho de 2014 ficaram atrasados e não serão mais entregues antes do Mundial. De todos os projetos feitos nessa área, 46 ainda estão previstos para serem entregues a tempo.
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