Na reunião da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a Lei Geral da Copa realizada nessa terça-feira, em Brasília, o deputado federal Romário não poupou críticas aos dirigentes Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e Jérôme Valcke, secretário-executivo da Fifa, que compareceram à sessão. O parlamentar criticou a utilização de dinheiro público no Mundial, lembrou as acusações de corrupção que rondam a Fifa e chegou a sugerir a renúncia de Teixeira.
Romário citou dois casos de suspeita de irregularidades. A primeira envolvendo a International Sport and Leisure (ISL), antiga empresa de marketing da Fifa que decretou falência em 2001 e cujos livros contábeis mostrariam que Ricardo Teixeira e o então presidente da Fifa, João Havelange, teriam aceitado propina e embolsado recursos para garantir à ISL a lucrativa comercialização de direitos de transmissão da Copa do Mundo nos anos 90.
A outra acusação, que culminou com a condenação da entidade máxima do futebol em US$ 90 milhões, envolve Valcke. Quando diretor de marketing da Fifa, ele teria violado uma cláusula de preferência da patrocinadora Mastercard para negociar a exclusividade de patrocínio da Copa do Mundo com a concorrente Visa.
Relembrando os dois escândalos, Romário destacou que Ricardo Teixeira já depôs na Polícia Federal sobre o caso ISL, e questionou: "o senhor recebeu propina? Se o seu nome aparecer no processo, o senhor renunciará à presidência da CBF e ao COL?" Em seguida, provocou: "A Fifa pode acreditar no Ricardo Teixeira?"
Diante de Jérôme Valcke, o ex-camisa 11 da Seleção perguntou como se pode confiar no secretário-geral da Fifa, protagonista do caso Mastercard, para cobrar do Brasil a organização da Copa do Mundo.
"Não vou responder precisamente sobre o caso Mastercard porque não é uma coisa que temos que fazer. Foi julgado e é a maior punição que eu tive. O caso Mastercard carrego como carrego uma cruz e é suficiente como pena", limitou-se a comentar Valcke.
O deputado ainda questionou a utilização de dinheiro público nas obras do mundial. Dirigindo-se a Ricardo Teixeira, perguntou: "o senhor tinha colocado alguns anos atrás que o Brasil faria uma Copa sem dinheiro público. Não é o que se vê, infelizmente. Diante do investimento do Governo Federal com dinheiro público, o que aconteceu? Na concepção do senhor, não houve planejamento da CBF, da Fifa, e do Ministério do Esporte?"
Romário citou dois casos de suspeita de irregularidades. A primeira envolvendo a International Sport and Leisure (ISL), antiga empresa de marketing da Fifa que decretou falência em 2001 e cujos livros contábeis mostrariam que Ricardo Teixeira e o então presidente da Fifa, João Havelange, teriam aceitado propina e embolsado recursos para garantir à ISL a lucrativa comercialização de direitos de transmissão da Copa do Mundo nos anos 90.
A outra acusação, que culminou com a condenação da entidade máxima do futebol em US$ 90 milhões, envolve Valcke. Quando diretor de marketing da Fifa, ele teria violado uma cláusula de preferência da patrocinadora Mastercard para negociar a exclusividade de patrocínio da Copa do Mundo com a concorrente Visa.
Relembrando os dois escândalos, Romário destacou que Ricardo Teixeira já depôs na Polícia Federal sobre o caso ISL, e questionou: "o senhor recebeu propina? Se o seu nome aparecer no processo, o senhor renunciará à presidência da CBF e ao COL?" Em seguida, provocou: "A Fifa pode acreditar no Ricardo Teixeira?"
Diante de Jérôme Valcke, o ex-camisa 11 da Seleção perguntou como se pode confiar no secretário-geral da Fifa, protagonista do caso Mastercard, para cobrar do Brasil a organização da Copa do Mundo.
"Não vou responder precisamente sobre o caso Mastercard porque não é uma coisa que temos que fazer. Foi julgado e é a maior punição que eu tive. O caso Mastercard carrego como carrego uma cruz e é suficiente como pena", limitou-se a comentar Valcke.
O deputado ainda questionou a utilização de dinheiro público nas obras do mundial. Dirigindo-se a Ricardo Teixeira, perguntou: "o senhor tinha colocado alguns anos atrás que o Brasil faria uma Copa sem dinheiro público. Não é o que se vê, infelizmente. Diante do investimento do Governo Federal com dinheiro público, o que aconteceu? Na concepção do senhor, não houve planejamento da CBF, da Fifa, e do Ministério do Esporte?"
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