Dos 687 imóveis que serão atingidos por obras visando o torneio de futebol, 371 estão desocupados, conforme dados da Secopa
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HELSON FRANÇA
Da Reportagem
Pouco mais da metade das desapropriações necessárias para viabilização das obras da Copa do Mundo em Cuiabá foi efetivada. Dos 687 imóveis atingidos, 371 (54%) se encontram desocupados, conforme dados da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), o órgão estadual responsável pela preparação do evento na cidade.
A Secopa espera concluir o processo de desapropriação até junho.
Somente referente à construção dos corredores centrais para passagem do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – o metrô de superfície de 22 quilômetros de extensão – 304 imóveis serão afetados.
Moradores e comerciantes que deverão ser despejados, porém, têm se queixado da forma como o processo vem sendo conduzido pela Secopa.
Muitas famílias e donos de estabelecimentos reclamam que são despejados sem que tenham sido indenizados. Ou que estão prestes a deixar os imóveis sem receber qualquer valor. Queixam-se também da dificuldade em ter acesso às indenizações.
“Recebemos a ordem de despejo já, mas ainda não nos informaram quando depositarão o valor da indenização”, relata Sueli Cunha Gomes.
Ela, que possui uma casa no bairro Guarita, região onde a avenida será duplicada, reside com o marido e garante que todas as exigências de documentação foram atendidas.
Do seu lado, a Secopa afirma que, ao todo, os depósitos feitos em juízo das indenizações dos moradores que serão atingidos somam quase R$ 100 milhões. Dessa quantia, R$ 49 milhões já teria sido paga aos expropriados.
“Nenhuma ordem de despejo foi expedida sem que o valor da indenização não tivesse sido depositado. As pessoas estão tendo dificuldade por conta de problemas na documentação das residências", afirmou Maurício Guimarães, titular da Secopa.
O secretário argumenta ainda que a pasta colocou à disposição dois defensores públicos para auxiliar os moradores no recebimento dos valores.
As ordens de despejo estão sendo expedidas por cinco juízes da vara da Fazenda Pública de Cuiabá e três de Várzea Grande.
Da Reportagem
Pouco mais da metade das desapropriações necessárias para viabilização das obras da Copa do Mundo em Cuiabá foi efetivada. Dos 687 imóveis atingidos, 371 (54%) se encontram desocupados, conforme dados da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), o órgão estadual responsável pela preparação do evento na cidade.
A Secopa espera concluir o processo de desapropriação até junho.
Somente referente à construção dos corredores centrais para passagem do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – o metrô de superfície de 22 quilômetros de extensão – 304 imóveis serão afetados.
Moradores e comerciantes que deverão ser despejados, porém, têm se queixado da forma como o processo vem sendo conduzido pela Secopa.
Muitas famílias e donos de estabelecimentos reclamam que são despejados sem que tenham sido indenizados. Ou que estão prestes a deixar os imóveis sem receber qualquer valor. Queixam-se também da dificuldade em ter acesso às indenizações.
“Recebemos a ordem de despejo já, mas ainda não nos informaram quando depositarão o valor da indenização”, relata Sueli Cunha Gomes.
Ela, que possui uma casa no bairro Guarita, região onde a avenida será duplicada, reside com o marido e garante que todas as exigências de documentação foram atendidas.
Do seu lado, a Secopa afirma que, ao todo, os depósitos feitos em juízo das indenizações dos moradores que serão atingidos somam quase R$ 100 milhões. Dessa quantia, R$ 49 milhões já teria sido paga aos expropriados.
“Nenhuma ordem de despejo foi expedida sem que o valor da indenização não tivesse sido depositado. As pessoas estão tendo dificuldade por conta de problemas na documentação das residências", afirmou Maurício Guimarães, titular da Secopa.
O secretário argumenta ainda que a pasta colocou à disposição dois defensores públicos para auxiliar os moradores no recebimento dos valores.
As ordens de despejo estão sendo expedidas por cinco juízes da vara da Fazenda Pública de Cuiabá e três de Várzea Grande.
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