PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O JORNAL A CRÍTICA ACOMPANHOU A VISITA DOS MINISTROS DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - TCU, ESTIVERAM NESTA QUINTA-FEIRA (01/12/2011) EM MANAUS PARA DISCUTIR O PAPEL DO ORGÃO NA FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS DA COPA 2014 EM MANAUS.




































O Tribunal de Contas da União (TCU) evitou o desperdício de R$ 60 milhões na obra de reforma do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. A informação foi dada nessa quinta-feira (1) pelo ministro do TCU, Valmir Campelo, que é relator dos processos referentes à preparação e realização da Copa do Mundo de 2014.
Em todo país, segundo o ministro, cerca R$ 800 milhões foram poupados através de intervenções do tribunal nos projetos sem que fosse necessário paralisar nenhuma obra.
O aeroporto está orçado em R$ 345 milhões e a reformada, iniciada no mês passado, deve durar 25 meses.
“Em todas as obras fizemos ações que representaram uma economia de R$ 800 milhões. É um trabalho preventivo e concomitante com andamento de cada obra. Foi feito essa economia sem precisar parar nenhuma obra. Aqui no aeroporto de Manaus diminui-se o valor da obra em mais de R$ 60 milhões”, declarou o ministro.
As informações foram dadas pelo ministro durante visita à Arena da Amazônia, na Zona Centro-Sul de Manaus, nessa quinta-feira. A visita foi acompanhada pelo governador do Estado, Omar Aziz (PSD) e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Júlio Pinheiro.
O governador Omar Aziz declarou que 100% das estacas de fundação da arena já foram colocadas e que dentro de sete meses a estrutura superior do estádio poderá ser vista pela população.
“As estacas estão todas aí. Não dá para ver. Mas são 2.600 estacas prontas. Em seis meses vamos começar a levantar e as pessoas vão prestar mais atenção. Ver a obra”, afirmou Omar.
 Em Manaus, o ministro Valmir Campelo disse que era um entusiasta dos benefícios que as obras da Copa deixarão para as populações das cidades.
 “Vejo com bons olhos que tudo vai ser terminado a tempo. Se há 60 anos proporcionamos ao mundo uma Copa do Mundo conseguimos fazer isso de novo e bem melhor, dando maiores condições a todos os visitantes aqui. As obras vão deixar um legado não só para a Copa, mas as obras de mobilidade para as pessoas de baixa renda”, disse o ministro.
 À Agência Estado, sobre relatório sobre as obras da Copa, divulgado nessa quinta-feira, o tom foi um pouco diferente. O ministro disse que o TCU revelava preocupação com “herança” indesejável das obras.
 “Temo que essas intervenções de mobilidade, a serem inevitavelmente realizadas às pressas, baseiem-se em projetos sem o devido amadurecimento quanto ao seu detalhamento técnico; e mesmo quanto à sua viabilidade. Preocupa-me o risco de conceber uma herança que não corresponda às reais necessidades da população ao término dos jogos”, disse.


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