PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Access WORKERS COVERED ARENA OF RECOMMENDATION FROM AMAZON BY EXPERTS.

OPERÁRIOS ACESSAM COBERTURA DA ARENA DA AMAZÔNIA POR RECOMENDAÇÃO DE PERITOS JUDICIAIS.


Coordenador da UGP COPA afirma que impacto no cronograma da obra só poderá ser aferido após a retomada de todas as frentes de trabalho.

Manaus - Após dois dias da interdição das atividades em altura na construção da Arena da Amazônia, trabalhadores da obra retornaram à cobertura do estádio para recolher materiais de trabalho dos operários que ficaram na cobertura depois do acidente ocorrido no último sábado (14). De acordo com o perito judicial Paulo Antonio Barros Oliveira, este procedimento é essencial para que o relatório final da inspeção seja finalizado e encaminhado à Justiça do Trabalho.


O perito explicou que, logo após a interdição de uma obra, a perícia precisa apontar quais são os itens que devem ser revistos para que a construção seja liberada. “Neste caso são coisas bem simples que precisam ser feitas, basicamente é o recolhimento de materiais de trabalho que ficaram soltos na cobertura”, declarou.



O coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP COPA), Miguel Capobiango Neto, reafirmou que o Governo do Amazonas ainda não sabe qual o impacto que a interdição parcial da obra vai ter no prazo de entrega do estádio. "Só teremos esta informação quando retomarmos todas as frentes de trabalho na obra. O impacto no cronograma da obra ainda não pode ser aferido enquanto a interdição não for revogada", afirmou.



Segundo o perito judicial, a equipe de perícia está em constante contato com a juíza responsável pelo processo e todos têm interesse em fazer o trabalho da melhor forma possível. “Existe uma urgência porque a obra está parada. Acredito que a empresa deve cumprir as recomendações com agilidade para que possamos fazer nosso relatório o mais rápido possível e encaminhá-lo à juíza, que certamente dará celeridade na análise”, declarou.



Desde ontem seis peritos de Segurança do Trabalho realizam inspeção na obra da Arena da Amazônia. Dois são peritos da Justiça do Trabalho, um do Ministério Público do Trabalho (MPT) e três da construtora Andrade Gutierrez.

CBN IBOPE ISSUE AND ASK SEARCH RESULT OF THE BRAZIL.

CBN E IBOPE DIVULGAM RESULTADO DA PESQUISA PERGUNTE AO BRASIL.

FONTE: http://portal.comunique-se.com.br/index.php/sub-destaque-home/73476-cbn-e-ibope-divulgam-resultado-da-pesquisa-pergunte-ao-brasil

Em parceria com o Conecta, braço de pesquisa online do Ibope, a CBN recebeu mais de mil sugestões de ouvintes para perguntas a serem feitas no projeto Pergunte ao Brasil. A pesquisa, foi respondida por quatro mil internautas, abordou voto, manifestações populares, Copa do Mundo e o orgulho de ser brasileiro.
As cinco questões vencedoras foram analisadas e escolhidas por um júri, formado pela diretora do IBOPE Márcia Cavallari e pelos jornalistas da CBN Gilberto Dimenstein, Juca Kfouri, Mariza Tavares e Mílton Jung.

“Se o voto deixasse de ser obrigatório, você continuaria ou não a participar das eleições?”. O resultado da primeira pergunta mostra que o eleitor não pretende abandonar as urnas: 58% disseram que continuariam a votar; 23% continuariam, mas sem regularidade; 16% responderam que não; e 3% não souberam responder.

Em relação às manifestações populares que marcaram 2013, 67% acham que nada mudou; 23% acreditam que houve mudanças positivas; mas, para 10%, as coisas até pioraram. Entre os que avaliaram que as manifestações mudaram o país para melhor, 74% dizem que o legado mais importante foi o poder da população; 56% apontaram a consciência política; 12% citaram a qualidade dos serviços públicos; e, 7%, a eficiência da polícia. A soma supera 100% por se tratar de resposta múltipla.

Para a questão “Que causa realmente o mobiliza?”, 29% dos internautas citaram o combate à corrupção; 21% ficaram com a educação; 16% com a saúde; 8% com a segurança. Bandeiras seguidas por combate à pobreza e à carga tributária tiveram 5% do total de respostas, cada uma. Outros temas também votados foram: combate ao preconceito, meio ambiente, transporte e habitação.

Sobre a Copa do Mundo, 49% acreditam que o Mundial trará benefícios sociais e econômicos parciais ao Brasil, enquanto 35% acham que não haverá qualquer ganho com a competição. Apenas 13% disseram que certamente haverá benefícios com a Copa, ao passo que 3% não souberam responder.

A última pergunta era: “Se pudesse nascer de novo, escolheria ou não o Brasil como seu país de origem?”. A maioria, 61%, prefere renascer como brasileiro; 39%, não. Para os que prefeririam outra nacionalidade, 19% optaram pelos Estados Unidos como país de origem; 17%, pelo Canadá; e 16% pela Inglaterra. Alemanha (8%), Austrália (6%), Itália e Japão (5%), França e Espanha (4%), Portugal (3%) e China (1%) também foram citados.

0-0-000-cbnibopeA íntegra da pesquisa, com os gráficos, pose ser acessada aqui (Imagem: Divulgação)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Paralyze WORKS ON WORKERS STADIUM WORLD CUP AFTER DEATHS IN Manaus.

OPERÁRIOS PARALISAM OBRAS NO ESTÁDIO DA COPA EM MANAUS APÓS MORTES.

operarios
Pelo menos 1800 operários da Arena da Amazônia, estádio de Manaus para a Copa de 2014, paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (16), segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado do Amazonas (Sintracomec-AM). A mobilização ocorre após registro de morte no estádio no sábado (14). Os trabalhadores reclamam das condições de segurança e de pressão para acelerar a entrega do empreendimento prevista para início de 2014. As obras em lugares altos no estádio estão suspensas desde o fim de semana. Procuradores do Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT-AM) fazem vistoria nas obras. O Governo do Amazonas nega a aceleração do ritmo dos trabalhos.
Segundo o presidente do Sintracomec-AM, Cícero Custódio, os trabalhos no estádio foram acelerados para que a entrega da Arena aconteça em janeiro de 2014. “Como as obras estão atrasadas, eles estão trabalhando sob pressão para dar conta do cronograma. Nós não somos contra a Copa, mas queremos que haja segurança para os trabalhadores. Para trabalhar nas alturas, é preciso exame médico e os trabalhadores não tem isso aqui”, disse.
De acordo com Cícero, alguns operários estão dentro do estádio porque sofreram ameaças. Segundo ele, a paralisação envolve trabalhadores de diversos turnos. “As obras vão estar paralisadas durante todo o dia, porque essa quantidade corresponde aos trabalhadores da parte superior da Arena”, afirmou.
Os trabalhadores se reúnem ao redor da Arena desde as 6h. O encanador Reginaldo de Sá, de 27 anos, que entraria às 7h para trabalhar no estádio, cobrou fiscalização das obras. “Antes de tudo, de ser profissional, tenho família, filho e esposa, e nós não vamos nos arriscar. Acredito que foi teimosia sim do funcionário [operário que despencou da altura de 35 metros e morreu no sábado] em não usar os equipamentos de segurança, mas se tivesse fiscalização, isso não teria acontecido”, disse.
O pedreiro José Aristoles de Souza Filho, de 35 anos, reclamou das condições de trabalho no local. “A segurança da obra é nota zero. É burocracia para darem novas fardas e recebemos pressão constantemente para trabalhar. Essa semana uma parte de um guindaste caiu na cabeça de um operário. Sorte que ele estava de capacete e nada aconteceu. No início, era uma dificuldade para receber vale transporte”, disse.

BRAZIL HAS MORE THAN TRIPLE DEATHS IN THE WORKS THAT CUP SOUTH AFRICA.

BRASIL TEM MAIS QUE O TRIPLO DE MORTES EM OBRAS DA COPA DO QUE ÁFRICA DO SUL.

FONTE: http://www.lancenet.com.br/copa-do-mundo/Brasil-mortes-Copa-Africa-Sul_0_1048095228.html

País registrou sete mortes em construção ou reformas de estádios para Mundial de 2014


  • Acidente na Arena Corinthians deixa ao menos dois mortos (Foto: Eduardo Viana/ LANCE!Press)

O Brasil registrou de junho de 2012 a dezembro deste ano sete mortes relacionadas à preparação do país para a Copa do Mundo. Na África do Sul, local da Copa do Mundo de 2010, foram duas mortes registradas nas obras dos estádios. No país africano, Dumisani Koyi, de 28 anos, morreu em agosto de 2008 na obra do Peter Mokaba Stadium e Sivuyele Ntlongotya, 26 anos, faleceu enquanto trabalhava no estádio de Green Point, em janeiro de 2009.

A primeira morte registrada em uma obra de estádio da Copa no Brasil foi no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, no Distrito Federal, em junho de 2012. O ajudante de carpinteiro José Afonso de Oliveira Rodrigues, 21 anos, caiu de uma altura de 50 metros e não resistiu aos ferimentos. Em julho do mesmo ano, o o armador Antônio Abel de Oliveira, de 55 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória enquanto trabalhava na reforma do Mineirão e morreu.
 


Em março deste ano, o pedreiro Raimundo Nonato Lima Costa, 49 anos, caiu de uma altura de cinco metros quando tentava passar de uma coluna para um andaime no canteiro de obras da Arena da Amazônia. Ele sofreu traumatismo craniano e faleceu. Em novembro deste, a queda de um guindaste na Arena Corinthians causou a morte de Fábio Luiz Pereira, 42 anos, e de Ronaldo Oliveira dos Santos, 44 anos.

Na madrugada deste sábado, Marcleudo de Melo Ferreira, 22 anos, caiu de uma altura de 35 metros na Arena da Amazônia e faleceu. Pouco mais de seis horas depois, José Antônio do Nascimento, 49 anos, sofreu um infarto quando trabalhava nos serviços de limpeza e terraplanagem para o asfaltamento do Centro de Convenções da Amazônia, ao lado do estádio amazonense.

Na África do Sul, a Copa do Mundo foi disputada em dez estádios. Destes, seis foram construídos do zero para a competição. No Brasil serão doze arenas para receber a Copa e três deles foram erguidos do zero.

STUDY POINTS FROM AMAZON AS ARENA STADIUM 10 MOST EXPENSIVE WORLD.

ESTUDO APONTA ARENA DA AMAZÔNIA COMO 10º ESTÁDIO MAIS CARO DO MUNDO.

FONTE: http://www.d24am.com/esportes/futebol/estudo-aponta-arena-da-amaznia-como-10-estdio-mais-caro-do-mundo/102407

Estádio tem praticamente o mesmo preço por assento do estádio do Basel, situado em um dos países com os maiores custos de mão de obra do mundo, a Suíça.


[ i ]Estudo aponta Arena da Amazônia como 10º estádio mais caro do mundo.
Genebra - Com o prazo da Fifa se esgotando para a entrega dos estádios para a Copa do Mundo de 2014, um recorde já está garantido para o Brasil: o País ergueu os estádios mais caros do mundo. Um estudo da consultoria KPMG levantou o custo de cada assento nos estádios construídos pelo mundo.
Uma comparação com os valores oficiais dos estádios brasileiros revela que um dos legados do Mundial será a coleção dos estádios mais caros do planeta. Dos 20 mais caros, dez deles estão no Brasil. A Arena da Amazônia, em Manaus, foi apontada como a 10ª mais cara do mundo e a terceira com maior custo no Brasil, atrás somente do Mané Garrincha, em Brasília, e do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Já pelos cálculos de institutos europeus, a Copa de 2014 consumiu mais que tudo o que a Alemanha gastou em estádios para a Copa de 2006 e a África do Sul, em 2010.
Seja qual for o ranking utilizado e a comparação feita, a constatação é de que nunca se gastou tanto em estádios como no Brasil nesses últimos anos. A KPMG, por exemplo, prefere avaliar os custos dos estádios levando em conta o número de assentos, e não o valor total. Isso porque, segundo os especialistas, não faria sentido comparar uma arena de 35 mil lugares com outra de 70 mil.
Com essa metodologia, os dados da KPMG revelam que o estádio mais caro do mundo é o renovado Wembley, na Inglaterra, onde cada um dos assentos saiu por 10,1 mil euros (R$ 32,4 mil). O segundo estádio mais caro também fica em Londres. Trata-se do Emirates Stadium, do Arsenal, onde cada lugar custou 7,2 mil euros (R$ 23,3 mil). Mas a terceira posição é do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Com custo avaliado em R$ 1,43 bilhão, o estádio tem um gasto por assento de R$ 20,7 mil, ou 6,2 mil euros.
Na classificação, o Maracanã aparece na sétima posição, mais caro que a Allianz Arena de Munique. Manaus vem na 10.ª colocação, com praticamente o mesmo preço por assento do estádio do Basel, situado em um dos países com os maiores custos de mão de obra do mundo, a Suíça.
O estádio do Corinthians, em Itaquera, seria o 12.º mais caro do mundo, seguido pelas Arenas Pantanal, Pernambuco, Fonte Nova e Mineirão. Todos esses seriam mais caros do que estádios como o da Juventus, em Turim, considerada a arena mais moderna da Itália e usada como exemplo de gestão. O Castelão e o estádio de Natal também estão entre os 20 mais caros do mundo. Se o ranking fosse realizado considerando os custos totais dos estádios, o Mané Garrincha seria o segundo mais caro do mundo, com o Maracanã aparecendo na quarta posição.
Para o prestigiado Instituto Braudel, na Europa, os custos dos estádios no Brasil também surpreenderam. Em colaboração com a ONG dinamarquesa Play the Game, a entidade publicou nesta semana levantamento que revela que, em média, cada assento nos doze estádios brasileiros custaria US$ 5,8 mil (R$ 13,5 mil). O valor é superior ao das três últimas Copas. Na África do Sul, em 2010, a média foi de US$ 5,2 mil (R$ 12,1 mil). Na Alemanha, em 2006, US$ 3,4 mil (R$ 7,9 mil). Já no Japão, em 2002, chegou a US$ 5 mil (R$ 11,6 mil).
Em termos absolutos, o gasto total com os estádios bate todos os recordes. Se todo o gasto de sul-africanos em 2010 e alemães em 2006 for adicionado, não se chega ao total que foi pago no Brasil para 2014, mais de R$ 8 bilhões. Em apenas nove meses, o valor aumentou em quase R$ 1 bilhão, segundo dados oficiais do Comitê Organizador Local (COL), em sua quinta edição do balanço geral do andamento das obras da Matriz de Responsabilidade.
Sem explicação
Jens Alm, analista do Instituto Dinamarquês para o Estudo dos Esportes e autor do levantamento dos dados sobre estádios da Copa, insiste que a inflação e os custos dos estádios no Brasil não têm explicação. “Quando um país quer receber uma Copa, é normal que queira mostrar estádios bonitos. Mas nada explica os preços tão elevados no Brasil e porque são tão mais elevados do que na Alemanha e na África do Sul”, disse.
Henrick Brandt, diretor do Departamento de Esportes da Universidade de Aarhus, também aponta para os custos elevados das obras no Brasil. “Os dados são surpreendentes”, indicou. “Um dos debates agora é o que será feito para tornar esses locais rentáveis, principalmente os estádios públicos”, alertou.

Works Cup 'produce homeless', says UN Rapporteur visiting PERNANBUCO

OBRAS DA COPA "PRODUZEM SEM-TETO", DIZ RELATORA DA ONU EM VISITA A PERNANBUCO.

FONTE: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/12/obras-da-copa-produzem-sem-teto-diz-relatora-da-onu-em-visita-pe.html

Raquel Rolnik critica desapropriações; famílias atingidas relatam problemas.
Governo diz que há diálogo com famílias e que indenização segue normas.


Algumas famílias desapropriadas moravam na margem esquerda desta foto, que mostra as obras do trecho externo do Ramal da Copa. (Foto: Luna Markman/G1)
Algumas famílias moravam na margem esquerda da via em obras da foto acima (Foto: Luna Markman/G1)

Moradores que adoeceram seriamente após serem obrigados a deixar suas casas, famílias desesperadas diante de um iminente despejo, indenizações com valor baixo e pagamentos pendentes. Esses são alguns dos problemas enfrentados por quem foi afetado pelas obras para a Copa do Mundo 2014 na Grande Recife, segundo entidades que acompanham os processos de desapropriações ouvidas pelo G1.
G1 publica, entre 9 e 15 de dezembro, uma série de reportagens sobre os preparativos para a Copa do Mundo 2014. Segundo levantamento,75% das obras de mobilidade estão atrasadas ou foram descartadas.
A relatora especial das Nações Unidas para o Direito à Moradia, Raquel Rolnik, visitou áreas de desapropriação e afirma que o Estado está "produzindo sem-tetos". A visita, ocorrida no dia 29 de novembro, fez parte da programação do seminário "Legados e Relegados da Copa do Mundo".
Raquel Rolnik - ONU (Foto: Divulgação / Nações Unidas)
Raquel Rolnik diz que direito à moradia adequada
não está sendo respeitado com desapropriações
da Copa em PE (Foto: Divulgação/Nações Unidas)
O que está acontecendo aqui é que estão produzindo mais famílias sem-teto"
Raquel Rolnik, relatora especial das
Nações Unidas para o Direito à Moradia
Casa desapropriada em Camaragibe. (Foto: Luna Markman/ G1)
Além de casas, pontos comerciais e igrejas foram
desapropriados em PE (Foto: Luna Markman/ G1)
Eu tive até um AVC quando recebi a notícia. Não aceitamos o valor de R$ 289 mil e entramos na Justiça. Não quero atrapalhar a obra, mas estão expulsando a gente com quase nada no bolso"
Nelson Gregório, mecânico desempregado
"Parece-me que o marco internacional que define como se dão as remoções forçadas, respeitando o direito à moradia adequada, não está sendo observado em várias dimensões, como a falta de projetos alternativos para minimizar remoções", diz a relatora.
"Também existe uma regra de ouro que diz que, quando acontece uma remoção, a situação da moradia da pessoa que vivia ali nunca pode piorar. Uma opção é o reassentamento ou a indenização que permita que ela compre um lugar no mínimo igual ao que tinha, e o que está acontecendo aqui é que estão produzindo mais famílias sem-teto", diz Rolnik.
Os moradores cujas casas são alvo de desapropriação – perda da posse em troca de uma indenização – para dar lugar a grandes obras de mobilidade para a Copa reclamam ainda que, quase um ano após assinarem os acordos, ainda não receberam o dinheiro. Eles já deixaram as casas onde moravam e agora pagam aluguel. Parte das famílias recorreu à Justiça.
No bairro do Coque, Centro do Recife, famílias estão sendo removidas para a pavimentação do Canal Ibiporã, que dará novo acesso ao terminal de ônibus e estação de metrô Joana Bezerra. A obra não está diretamente ligada à Copa, mas as indenizações de até R$ 4 mil chocaram a relatora da ONU. Alguns moradores estão pagando R$ 200 de aluguel para morar em palafitas ao longo do Rio Capibaribe.
No Loteamento São Francisco, no bairro do Timbi, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife, famílias estão sendo desapropriadas para obras do Corredor Leste-Oeste, Ramal da Copa, TI Camaragibe e Avenida Belmino Correia.
O mecânico desempregado Nelson Gregório mora com os três filhos em um terreno de 300 metros quadrados. "Eu tive até um AVC [acidente vascular cerebral] quando recebi a notícia. Não aceitamos o valor de R$ 289 mil e entramos na Justiça. Não quero atrapalhar a obra, mas estão expulsando a gente com quase nada no bolso", reclama.


A relatora também se encontrou com representantes do governo estadual e da Prefeitura do Recife. A visita não foi oficial, mas a relatora garante que vai produzir uma carta-alegação para chamar a atenção do governo federal sobre o problema.

Imóveis grandes, indenizações pequenas
Em outra área entre Camaragibe e Recife, imóveis e terrenos de até 800 metros quadrados foram desapropriados para a construção do Ramal da Copa e do Terminal Cosme e Damião. Os primeiros valores oferecidos pelo governo estadual foram negados pela maioria. Sem acordo, os moradores tiveram que deixar os locais à força, e a negociação foi parar na Justiça.

Pedreiro chegou a comprar telha para construir nova casa. (Foto: Luna Markman/G1)
Pedreiro comprou telhas para construir nova casa, 
mas diz que valor prometido não foi pago e que
está perdendo materiais (Foto: Luna Markman/G1)
Eles nem negociaram direito. Disseram que a gente não devia recorrer, porque ia perder mesmo, meio que coagindo a gente a não procurar nossos direitos"
Lucicleide Mari, dona de casa
Josafá segura cópia de comprovante de depósito judicial. (Foto: Luna Markman/G1)
Josafá segura a cópia de comprovante de depósito
judicial pelo seu terreno  (Foto: Luna Markman/G1)
O pedreiro Reginaldo Zeferino afirma que até aceitou a oferta inicial de R$ 160 mil para o terreno de 800 metros quadrados, mas não entende o motivo de o valor pago ter sido menor, R$ 115 mil. "O roubo começou por aí, pois eles não cumpriram o acordo. Logo depois da desapropriação, eu comprei até material, como areia, telha, madeira, para construir uma nova casa em outro canto, mas está tudo perdido por causa dessa demora [em receber o dinheiro]", afirma.
A dona de casa Lucicleide Mari morava com três filhos e o neto em um terreno de 650 metros quadrados que a mãe dela herdou do marido. Uma das filhas dela, Kelly dos Santos, já tinha investido R$ 8 mil na construção de uma nova casa no mesmo local. Só faltava colocar o telhado quando a notícia da desapropriação chegou.
"Eles nem negociaram direito. Disseram que a gente não devia recorrer, porque ia perder mesmo, meio que coagindo a gente a não procurar nossos direitos", denunciou Kelly. "Eles pagaram somente R$ 153 mil, e vamos ter que dividir esse dinheiro entre nove pessoas, não vai sobrar nada. Nós não pedimos para sair e agora estou pagando R$ 350 de aluguel, o que é muito caro para quem sobrevive apenas com um salário mínimo", diz.
O comerciante Josafá dos Santos guarda todos os documentos referentes ao problema. Um deles é o comprovante do depósito de R$ 164.375,60, feito pela Secretaria das Cidades, referente ao terreno de 600 metros quadrados que ele tinha. Outro é um protocolo que mostra a última visita feita à Defensoria Pública do Estado, em 5 de junho de 2013, para se informar sobre o andamento do processo. "Eles disseram para a gente ficar aguardando em casa, e acho que botaram uma pedra em cima do assunto", criticou.
Justiça
A defensora pública Daniele Monteiro afirma que recebeu cerca de 300 casos desse tipo. "Quem ainda permanece sem receber indenizações são pessoas que estão com pendências judiciais no que diz respeito à prova da propriedade e regularidade fiscal, como débito de IPTU, Imposto de Transmissão e Imposto Causa-Morte", diz.

Famílias foram desapropriadas para construção do TI Cosme e Damião. (Foto: Luna Markman/ G1)
Famílias foram desapropriadas para construção do
TI Cosme e Damião (Foto: Luna Markman/ G1)
A estratégia é a do contato individualizado e diálogo em tom de ameaça, sem negociação em termos de valores, quando na verdade deveria haver audiência pública. As famílias são de baixa renda, sem acesso à Justiça, tornando-as ainda mais frágeis"
Rudrigo Souza e Silva, do Comitê do Centro
Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social
Segundo ela, foi preciso abrir processos paralelos na Vara Cível para regularizar primeiro os títulos de propriedade. "Estamos esbarrando em questões legais para o cartório dar ao cidadão esse título. A Defensoria Pública está tentando ao máximo. Infelizmente, é o tipo de causa que não tem previsão de liminar, a legislação é contrária ao cidadão e a favor do estado, é bem arcaica", disse.
O juiz Djalma Andrelino, da 4° Vara da Fazenda Pública, explica que o poder público pode desapropriar qualquer imóvel visando o interesse público. "O depósito tem que ser feito imediatamente, mas a Justiça só libera quando tem prova segura da propriedade do imóvel, até para proteger o interesse de terceiros", diz.
O Comitê Popular da Copa em Pernambuco, formado por um conjunto de organizações da sociedade civil, afirma que cerca de duas mil famílias no Recife, em Camaragibe e em São Lourenço da Mata foram atingidas por obras visando o Mundial.
A entidade critica a forma como o governo estadual está lidando com a situação. "A estratégia é a do contato individualizado e diálogo em tom de ameaça, sem negociação em termos de valores, quando na verdade deveria haver audiência pública. As famílias são de baixa renda, sem acesso à Justiça, tornando-as ainda mais frágeis", afirma Rudrigo Souza e Silva, representante no Comitê do Centro Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec-PE).
Para Rudrigo, o governo tem aproveitado o fato de a maioria das famílias não ter a posse formal dos imóveis para subvalorizar as indenizações. "Tivemos relatos de que quatro pessoas já faleceram nesse processo por depressão, estresse, problemas cardíacos. E nós criticamos não apenas as indenizações, pois acreditamos que poderia ter sido feito um plano habitacional para essas famílias serem relocadas para áreas próximas, porque tempo houve. Além disso, a gente também critica que as intervenções mudam a cada momento e não são apresentadas ao Conselho Estadual das Cidades para serem discutidas. Achamos os projetos urbanisticamente frágeis e questionamos o interesse social deles", apontou.
G1 conseguiu contato com duas famílias dos quatro casos de mortes citados por Rudrigo Souza. "Quando começou a notícia da desapropriação, ela [a mãe] começou a ficar preocupada com o paradeiro da gente. Ficou sem dormir direito, comer bem. Quando viu as coisas acontecerem mesmo, foi a gota d´água. Ainda não analisei se vamos entrar com uma ação contra o Estado", disse Analice Ferreira, filha de Severina Maria de Lima, de 70 anos, que morreu em novembro de 2012 de infarto. Ela mora no Timbi, em Camaragibe, e ainda não sabe a data exata do despejo.
Já Maria Ferreira de Araújo tinha 85 anos quando morreu, em março deste ano, por causa de complicações decorrentes de uma pneumonia. "Minha mãe era uma senhora e já estava doente, mas ela ficou muito deprimida quando soube de tudo. Ela ficou muito preocupada com a gente, porque a indenização não ia cobrir a compra de outro lugar, e a situação só foi piorando. Agora, só falta a minha casa e a do vizinho serem desapropriadas. O terreno é grande, com quatro casas, onde moram meus irmãos, e com a indenização partilhada só sobra R$ 3 mil para mim, que não dá para nada. Eu não sei o que vou fazer", disse a filha dela, Maria Zuleide Ferreira.
O terceiro caso de morte detalhado pelo Comitê Popular da Copa em Pernambuco diz respeito a um homem que foi vítima de um acidente vascular cerebral. Ele teria ficado muito estressado com a notícia da desapropriação. Em uma quinta-feira, houve uma discussão sobre o valor do imóvel e ele ficou muito nervoso, morrendo no domingo seguinte.
Montagem mostra relatório entregue à Secretaria Executiva de Desapropriação para obras do TI Camarabige e Avenida Belmino Correia, junto com fotos de audiências e ata de presença. (Foto: Divulgação/ PGE)
Montagem mostra o relatório entregue à Secretaria
Executiva de Desapropriação, junto com fotos de
audiências e ata (Foto: Divulgação/ PGE)
Uma equipe multidisciplinar, formada por engenheiros, arquitetos, assistentes sociais e advogados, vem conduzindo o processo de desapropriação e disponibilizando, constantemente, um canal de diálogo com a comunidade"
Analúcia Cabral, secretária executiva
estadual de Desapropriações de PE
Resposta do governo
A secretária executiva estadual de Desapropriações, Analúcia Cabral, afirma que 441 imóveis estão sendo desapropriados nas obras da Copa. O órgão afirma que a conta foi feita por imóveis residenciais e mistos (residencial e comercial) desapropriados, e não por famílias. Também entraram na contagem as terras nuas (sem edificações) e imóveis institucionais, como igrejas.

Cabral assegura que uma série de ações foram realizadas para orientar e esclarecer os afetados sobre as desapropriações. "Uma equipe multidisciplinar, formada por engenheiros, arquitetos, assistentes sociais e advogados, vem conduzindo o processo de desapropriação e disponibilizando, constantemente, um canal de diálogo com a comunidade. Nas audiências públicas, os moradores e comerciantes tiveram a oportunidade de assistir as apresentações dos projetos da Copa e obter informações completas do processo de desapropriação, além de esclarecer dúvidas. A presença da comunidade de Camaragibe, Recife e Olinda ocorreu em, pelo menos, seis audiências públicas que aconteceram em escolas estaduais", disse.
Sobre a reclamação referente ao valor das indenizações, a secretária informou que os laudos são baseados em preços de mercado e definidos conforme a NBR 14.653, regulamentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). "A ausência de regularidade na documentação dos imóveis faz com que a desapropriação seja judicial, sendo ajuizadas ações com valores médios de mercado", diz.
A secretária acrescentou que o valor das indenizações da maioria das desapropriações é superior aos valores de imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida, "sendo mais vantajoso para as famílias receber as indenizações pagas pelo Estado".
Ela diz que o Projeto de Lei Ordinária nº 1743/2013, do Poder Executivo, tramita na Assembleia Legislativa de Pernambuco e vai possibilitar o pagamento do auxílio moradia e posterior reassentamento para os expropriados do Ramal Cidade da Copa e da Navegabilidade do Rio Capibaribe. A redação final do texto foi aprovada no último dia 4 de dezembro e segue para sanção ou veto governamental. O prazo é de 15 dias.

MILITARY POLICE STOPS 24 ACTIVISTS AND RELEASING THE VILLAGE MARACANÃ RADIAL WEST.

POLÍCIA MILITAR DETÉM 24 ATIVISTAS DA ALDEIA MARACANÃ E LIBERA RADIAL OESTE.

FONTE: http://oglobo.globo.com/rio/pm-detem-24-ativistas-da-aldeia-maracana-libera-radial-oeste-11078904

Terreno do antigo Museu do Índio estava ocupado por 30 pessoas.

  • Polícia Militar havia interditado o sentido Centro da via da Zona Norte
  • Motoristas encontraram congestionamento entre o Méier e o Centro
Policiais do Batalhão de Choque detém índio que ocupava terreno no Maracanã Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Policiais do Batalhão de Choque detém índio que ocupava terreno no Maracanã Pablo Jacob / Agência O Globo
RIO — Policiais militares do Batalhão de Choque (BPChq) e do 4º BPM (São Cristóvão) retiraram os manifestantes que ocupavam o terreno do antigo Museu do Índio, no Maracanã, na Zona Norte. Com isso, o sentido Centro da Avenida Radial Oeste, que havia sido fechado no início da manhã, foi liberado. Um grupo de cerca de 30 pessoas ocupava o local desde a madrugada de domingo em protesto contra a demolição do prédio. Segundo o governo do estado, no entanto, o edifício não será derrubado. Vinte e quatro ativistas foram detidos porque resistiram à desocupação. Eles foram levados para a 18ª DP (Praça da Bandeira) em um ônibus da PM. A operação contou com a participação de 150 homens dos dois batalhões.
Pelo menos um índio ainda resiste à desocupação. Com uma escada Magirus, bombeiros tentaram retirar o ativista de cima de uma árvore. A operação, no entanto, não obteve sucesso, já que o índio se negava a deixar o local sem ordem judicial. A PM tirou manifestantes à força do entorno da árvore, carregando as pessoas pelos braços e pernas. Em seguida, os militares colocaram grades ao redor da planta para isolar o local.
Enquanto os bombeiros tentavam o resgate, os ativistas gritavam palavras de ordem, pedindo para que o ativista não fosse retirado. Um índio tentou falar com a imprensa, mas foi impedido pela PM, pois já estaria detido.
A Polícia Civil informou que os 24 detidos foram autuados em flagrante pelo crime de resistência em razão da existência de uma reintegração de posse dada pela Justiça ao governo do estado. O documento, no entanto, não havia sido apresentado no local da operação até o início da tarde.
Segundo a PM, a ação do Batalhão de Choque na Aldeia Maracanã cumpre uma ordem do Comando Geral da corporação. De acordo com o advogado do Frente Internacionalista dos Sem Teto (Fist), André de Paula, não foi apresentado um mandado de reintegração de posse. Ele denunciou que estava sendo impedido de entrar na área isolada pela corporação. Após conversar com o líder da aldeia, o delegado Fabio Barucke disse ter sido informado de que existe uma ordem judicial para a desocupação.
Estado nega demolição do antigo Museu do Índio
O terreno no Maracanã voltou a ser ocupado por indígenas na madrugada deste domingo. Cerca de 40 manifestantes invadiram o prédio onde funcionava o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro-RJ), que fica no mesmo terreno do antigo Museu do Índio. Na tarde de domingo, alguns manifestantes já haviam deixado o local com a chegada do Batalhão de Choque, mas um grupo permanecia no prédio até a manhã desta segunda.
Eles protestam contra a demolição parcial do prédio, que eles dizem ter sido iniciada na quinta-feira, pelo Consórcio Maracanã S.A., formado pela Odebrecht, pela IMX e pelo grupo americano AEG. Cerca de 45 homens da Polícia Militar haviam sido deslocaodos para o entorno do Maracanã, e 20 homens do Choque chegaram a entrar no prédio. A Polícia Militar nega que tenha havido qualquer violência na abordagem realizada neste domingo.
Em nota, o governo do estado informou que o antigo Museu do Índio não será demolido. O prédio será transformado em um Centro de Referência das Culturas Indígenas. Segundo o governo, o edifício invadido pelos ativistas neste domingo é um dos quatro adquiridos do Ministério da Agricultura pelo governo estadual e onde funciona o escritório da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop).
O prédio ocupado pelos manifestantes, e não o do antigo museu, está previsto para ser demolido, o que será feito pela Concessionária do Maracanã. O local, que será incorporado ao Complexo do Maracanã, vai abrigar o novo Museu do Futebol, previsto para ficar pronto para as Olimpíadas de 2016. Até lá, o prédio vai funcionar como estrutura temporária do Estádio do Maracanã para a Copa do Mundo.
No domingo, os ativistas alegavam que o prédio que ocupavam estava sendo demolido. Em nota, o governo do estado informou que não houve demolição, apenas retirada de parte do telhado, pois a estrutura estava comprometida após as chuvas da semana passada.
Operação fecha Radial Oeste por cerca de três horas
A interdição na Radial Oeste foi mantida por cerca de três horas, entre as 7h10m e 9h50m. Mesmo após a liberação da via, motoristas ainda encontravam trânsito bastante complicado durante a manhã na região, já que um grande congestionamento havia se formado entre o Méier, na Zona Norte, e o Centro. A CET-Rio informou que a faixa reversível da Rua Visconde de Niterói teve o seu funcionamento estendido para dar fluidez ao trânsito. Segundo o Centro de Operações da prefeitura, a Rua Visconde de Niterói é a melhor opção de acesso para o Centro. Há reflexos no trânsito da Av. Marechal Rondon, Rua Teodoro da Silva, Av. Prof. Manuel de Abreu e Rua São Francisco Xavier.
O bloqueio na Radial Oeste começava na altura do acesso na Rua São Francisco Xavier. A avenida podia ser acessada pela Avenida Maracanã, mas as retenções na São Francisco Xavier causavam reflexos no Maracanã, na Avenida Marechal Rondon, Rua Barão do Bom Retiro, Rua Dias da Cruz e Rua Arquias Cordeiro. Para evitar um engarrafamento na São Francisco Xavier, a maior parte do tráfego da Marechal Rondon era desviado para a Avenida Visconde de Niterói. Motoristas que saíam do Méier deviam optar pela Rua Ana Néri, acessando em seguida a Avenida Visconde de Niterói.
Radial Oeste interditada para instalação de passarela
No fim de semana, a Avenida Radial Oeste ficou fechada nos dois sentidos para a instalação de uma passarela, que ligará o Estádio do Maracanã à Quinta da Boa Vista. A via foi interditada às 22h de sexta-feira e acabou totalmente liberada às 11h de domingo, com 17 horas de antecedência.
Como a via ficou totalmente fechada durante todo o sábado, motoristas que passavam pelo entorno do Estádio do Maracanã enfrentaram muita lentidão no sentido Centro, principalmente na Rua São Francisco Xavier. Na ocaisão, foi fechada parcialmente também a Avenida Professor Manoel de Abreu. Os reflexos chegavam à Rua Marechal Rondon, na altura da Mangueira. Para desafogar o trânsito, motoristas estavam sendo desviados para a Rua Visconde de Niterói, através do Viaduto da Mangueira.