PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Road corridors MANAUS ARE NO CONDITIONS FOR CUP 2014.

CORREDORES VIÁRIOS DE MANAUS ESTÃO SEM CONDIÇÕES PARA A COPA DE 2014.

FONTE: http://www.d24am.com/noticias/manaus-2014/principais-vias-de-manaus-estao-em-situacao-precaria/61957
Vias de grande fluxo ainda não receberam reformas necessárias.
Manaus - A situação dos principais corredores viários está longe da infraestrutura necessária para uma cidade que será uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Asfalto precário e cheio de lombadas, canteiros centrais quebrados, calçadas ocupadas e falta de sinalização são os principais problemas para quem depende dessas vias de grande fluxo diariamente.
Na Constantino Nery, via de tráfego intenso, motoristas imprudentes sobem o canteiro central para fazer o retorno. A infração de alto risco é comum no trecho entre as avenidas Darcy Vargas e Pedro Teixeira. Em frente ao antigo Estádio Vivaldo Lima, onde está sendo erguida a Arena da Amazônia, o pavimento cedeu ao peso dos carros e há lombadas no asfalto como ‘costelas’.
Na Avenida Djalma Batista, só uma faixa recebeu recapeamento e quase toda a via precisa ser pavimentada, mas os trabalhos ficam no tapa-buracos. A sinalização horizontal também está desgastada.
Em abril, o subsecretário da Seminf, Sérvio Túlio, afirmou que Manaus precisaria de 12 anos e investimentos de R$ 1,5 bilhão para ficar livre de buracos que tanto incomodam os motoristas nas 14 mil vias da cidade. De acordo com ele, a atual gestão municipal preferiu fazer a manutenção das ruas recuperando trechos pontuais.
Sem dar detalhes, a Seminf admite a existência de um estudo para os principais corredores viários receberem investimentos, inclusive com financiamento dentro de programas de mobilidade urbana do governo federal.
Na Avenida Grande Circular, zona leste, o comércio local toma conta das calçadas e praticamente impede a passagem dos pedestres, que são obrigados a caminhar pelas ruas. Além disso, o lixo produzido pelas lojas é despejado nas calçadas no final da tarde também incomoda e interfere na passagem de pedestres pelo local.
A falta de faixas de pedestres e as calçadas ocupadas incomodam a professora Tereza Pereira, 57, que trabalha nas proximidades há 16 anos. “A gente quase não consegue passar pelo local destinado a nós (pedestres). O problema é que as calçadas são ocupadas demais e não sobra espaço”, apontou ela.
Há dois meses trabalhando na esquina de um cruzamento da Grande Circular, a vendedora ambulante Sheila Santos, 23, disse que é comum presenciar acidentes envolvendo carros em alta velocidade. “Hoje mesmo vi um acidente. Os carros estavam em alta velocidade. Muitas vezes eles avançam o sinal em plena luz do dia e causam um acidente por besteira”, afirmou.
Em algumas vias de grande fluxo, a falta de contínuo serviço de reparos deixa o asfalto totalmente irregular. A Avenida Torquato Tapajós, zona norte, é um exemplo. “Se você não tiver um carro novo e bom, você anda por aqui como se estivesse andando em uma estrada de barro e esburacada. A diferença é mínima”, falou o industriário Henrique Colares, 29.
Há quem reclame da ausência de placas de identificação e orientação. “Para nós, motoristas iniciantes, é difícil saber para onde devemos entrar em determinada rua. Imagina como é para o turista que não conce e a cidade?”, destacou o universitário Jorge Almeida.
Conhecida como Estrada da Cidade Nova, a Avenida Max Teixeira, na zona norte, é considerada por muitos motoristas a melhor pista da cidade. Em boa parte do trajeto o não há a necessidade de se preocupar com a presença de buracos, por exemplo. O mesmo acontece com a Avenida das Torres, que liga a zona sul à zona norte, inaugurada em junho de 2010.

FIFA SHOULD NOT HAVE THE RIGHT TO HAVE VOLUNTEERS, SAYS debater.

FIFA NÃO DEVE TER O DIREITO DE TER VOLUNTÁRIOS, DIZ DEBATEDOR.

FONTE: http://copa2014curitiba.wordpress.com/2012/06/24/fifa-nao-deve-ter-o-direito-de-recrutar-voluntarios-diz-debatedor/
Fifa não deve ter o direito de recrutar voluntários, diz debatedor

O assessor parlamentar e representante da Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental, Erminio Alves Lima Neto, questionou há pouco o entendimento do Ministério do Trabalho de que considera legal a Federação Internacional de Futebol (Fifa) recrutar voluntários para atuar na Copa do Mundo de 2014. “Se esse é o entendimento, temos de mudar o conceito de trabalho voluntário no Brasil. Não conseguimos entender como a Fifa teria esse direito”, sustentou.
Lima Neto afirmou que a Lei do Serviço Voluntário (9.608/98) prevê que atividade deve ser exercida em entidades não lucrativas, o que não é o caso da Fifa. Segundo ele, só na Copa do Mundo na África do Sul, em 2010, a entidade máxima do futebol teria distribuído 700 milhões de dólares de lucro para os clubes.
O representante do Sindicato dos Empregados nas Empresas Prestadoras de Serviços e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Sindeepres), Amâncio Luís Coelho Barker, disse que pode até ser legal, mas o voluntariado de 18 mil pessoas na Copa não é justo com o trabalhador.
Já o representante da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, Weber Magalhães, destacou que o trabalho voluntário no evento esportivo ocorrerá dentro da legalidade e do compromisso de que a organização se responsabilizará pelo material, o transporte e alimentação dos ajudantes.
Os debatedores participaram de audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público sobre o recrutamento de voluntários pela Fifa para atuar na Copa do Mundo de 2014. A reunião já foi encerrada.

WORLD CUP 60 MIL SAFETY SHOULD EMPLOY; LEARN HOW TO GET A PLACE.

COPA DO MUNDO DEVE EMPREGAR 60 MIL SEGURANÇAS; SAIBA COMO CONSEGUIR UMA VAGA.

FONTE: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/06/19/copa-do-mundo-deve-empregar-60-mil-segurancas-saiba-como-conseguir-uma-vaga.htm

Vinicius Konchinski
Do UOL, no Rio de Janeiro     
  • Flávio Florido/UOL
    Vigilantes privados vão trabalhar em estádios para, entre outras coisas, conter torcedoresVigilantes privados vão trabalhar em estádios para, entre outras coisas, conter torcedores
Os vigilantes privados terão um papel fundamental na segurança da Copa do Mundo de 2014. Serão eles os primeiros responsáveis pela proteção de atletas e torcedores nas arenas do Mundial, nos centros de treinamentos de seleções e nos hotéis credenciados pela Fifa.

SEGURANÇA PRIVADA

  • 60 mil

    é o número de vigilantes privados necessários para a Copa do Mundo
  • 28 mil

    devem trabalhar só nos estádios, CTs e hotéis credenciados
  • 300 mil

    é o número de seguranças necessários para os grandes eventos esportivos
  • até R$ 170

    é quanto um vigilante ganha por turno de 12 horas de trabalho
Fonte: COL e Sindesp-RJ
    Por tudo isso, a Copa do Mundo será uma grande oportunidade de emprego para esse tipo de trabalhador. Segundo o próprio Comitê Local Organizador da Copa (COL), pelo menos 60 mil vigilantes devem ser contratados para o Mundial. Para conseguir uma dessas vagas, entretanto, a exigência será grande.
    Para ser um segurança privado normal, trabalhadores já precisam ter passado por um curso e se enquadrar em uma lista de requisitos: ter no mínimo 25 anos, não ter antecedentes criminais, passar por avaliação psicológica e ter estudado pelo menos até a 4ª série do Ensino Fundamental. Já para a Copa do Mundo de 2014, uma nova exigência entra nessa lista.
    Todos que quiserem trabalhar no Mundial, assim como nas Olimpíadas de 2016, terão de passar por um curso específico sobre segurança de megaeventos esportivos, que está sendo estruturado pela Polícia Federal (PF). No curso, os seguranças terão aulas sobre como lidar com grandes públicos e o que fazer para proteger multidões. Também terão instruções sobre como trabalhar em conjunto com as forças oficiais de segurança para que toda a ação esteja coordenada na Copa do Mundo.

    REQUISITOS PARA A VAGA

    > Ter no mínimo 25 anos;
    > Não ter antecedentes criminais;
    > Passar por avaliação psicológica;
    > Passar por exame médico;
    > Ter curso de formação de vigilante
    > Ter curso de extensão para segurança em grandes eventos;
    O curso para segurança em megaeventos terá cerca de 50 horas-aulas e será ministrado em centros de formação habilitados pela PF. A grade curricular ainda não definida, por isso as matrículas ainda não estão abertas. Quando estiverem, devem custar cerca de R$ 250.
    Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Rio de Janeiro (Sindesp-RJ), Frederico Crim Câmara, boa parte das companhias que pretende prestar serviços para Fifa durante o Mundial deve custear o curso de seus funcionários já que, sem ele, os vigilantes não poderão trabalhar. Nada impede, porém, que um trabalhador comum pague sua própria formação.
    “A jornada de 12 horas em um evento como este rende entre R$ 150 e R$ 170 para cada vigilante. Para quem quer ser segurança, compensa o investimento”, afirmou Câmara.
    O presidente do Sindesp-RJ disse que cada segurança contratado para a Copa deve prestar serviços por três ou quatro meses. Depois do evento, porém, é grande a chance de eles permanecerem empregados. “Ainda teremos outros eventos”, disse.
    No Rio de Janeiro, por exemplo, após a Copa do Mundo, começam as competições-teste para as Olimpíadas. De acordo com Câmara, até 2016, todos esses eventos esportivos devem empregar até 300 mil pessoas em todo o Brasil. “Quem entrar nesse ramo, dificilmente ficará desempregado nos próximos anos”, disse

    A FEW MORE BILLION TO BE INCLUDED IN COSTS OF COPA 2014 and Olympics 2016 IN RIO DE JANEIRO, NOW FOR CONSTRUCTION OF 4 NEW PUBLIC CHAINS which will cost $ 3.6 BILLION FOR REAL.

    MAIS ALGUNS BILHÕES A SEREM INCLUÍDOS NOS GASTOS DA COPA 2014 E OLÍMPIADAS 2016 NO RIO DE JANEIRO, AGORA PARA CONSTRUÇÃO DE 4 NOVAS CADEIAS PÚBLICAS QUE CUSTARÃO R$ 3,6 BILHÕES DE REAIS.


    Governo do RJ inclui gasto para construção de quatro cadeias em conta da Copa e Olimpíada.
    Vinicius Konchinski
    Do UOL, no Rio de Janeiro      

    • Divulgação/Governo do Rio de Janeiro
      Governador Sérgio Cabral toma empréstimo de R$ 3,6 bilhões junto ao Banco do BrasilGovernador Sérgio Cabral toma empréstimo de R$ 3,6 bilhões junto ao Banco do Brasil
    O governo do Rio de Janeiro conseguiu neste mês um empréstimo de R$ 3,6 bilhões do Banco do Brasil, o maior já concedido pelo banco a um estado brasileiro. Para obter todo esse dinheiro, usou como argumento a extensa lista de obras que o estado precisa concluir para poder sediar sem problemas a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
    Uma lista tão comprida que inclui até gastos com a construção de cadeias. Isso mesmo. O governo do Rio de Janeiro incluiu na sua lista de preparativos para a Copa e Olimpíada a construção de quatro casas de custódia. Usará o empréstimo do BB para pagá-las.

    Veja mais sobre as obras da Copa


    As quatro casas de custódia serão erguidas nas regiões Centro-Sul, Serrana, da Costa Verde e Baixadas Litorâneas do estado. O valor de cada uma delas ainda não está definido, mas o governo já informou que pretende investir R$ 120 milhões nas quatro obras, além da construção da sede da Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar.
    A Secretaria de Obras do Rio de Janeiro é a responsável pelas construções. De acordo com o órgão, as quatro novas casas de custódia terão vagas para 2 mil detentos e projeto arquitetônico moderno. “Estas unidades prisionais são construídas em concreto pré-moldado com adição de fibras de polietileno, resultando numa maior agilidade, precisão na construção e aumento nas condições de segurança”, afirmou a secretaria, em comunicado enviado ao UOL.
    Ainda a segundo a secretaria, todas as casas de custódia terão celas destinadas às visitas íntimas de presos. Também serão adequadas para receber detentos com necessidades especiais.
    Já sobre a relação das cadeias com os grandes eventos esportivos, o governo do Rio de Janeiro informou que as construções vão possibilitar que policiais civis que hoje cuidam de presos em delegacias saiam às ruas. “O policial poderá se dedicar 100% ao cidadão ao invés de cuidar de guarda, alimentação e transporte de presos”, informou.
    O governo fluminense também argumentou que “uma cidade que vai receber uma Olimpíada ou grandes eventos deve se preparar para atender a população em todos os setores, como saúde, transportes, segurança e, inclusive, unidades prisionais”.
    Já o Banco do Brasil, que emprestou o dinheiro para as cadeias, afirmou em resposta ao UOL que fiscaliza a aplicação dos recursos emprestados. Afirmou também que “os projetos financiados estão adequados ao escopo do Programa Pró-Cidades, que contempla melhorias da infraestrutura rodoviária e urbana e da mobilidade das cidades do Rio de Janeiro”.
    O banco não explicou, porém, qual a relação existente entre a construção das quatros cadeias no Rio de Janeiro com a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

    sábado, 23 de junho de 2012

    WRITER Amazon "Milton Hatoum" REFLECTS ON THE CUP IN 2014 Manaus, AND SHOW SOME RESPECT TO YOUR INDGINAÇÃO HAVE NO MORE DESTRUCTION OF EXISTING STADIUM "Vivaldão."

    O ESCRITOR AMAZONENSE "MILTON HATOUM" REFLETE SOBRE A COPA 2014 EM MANAUS, E MOSTRA UM POUCO DE SUA INDGINAÇÃO QUANTO A DESTRUIÇÃO DO JÁ NÃO MAIS EXISTENTE ESTÁDIO "VIVALDÃO".

    FONTE:

    Estádios novos, miséria antiga. Leia artigo de Milton Hatoum.

    "Destruir um patrimônio da arquitetura amazônica é um lance de extrema crueldade e ignorância"

    Estádio Vivaldo de Lima, Vivadão, de Manaus, demolido em 2010 (crédito: Arquiteto Severiano Porto)

    Milton Hatoum
    Autor de contos, poemas e romances, como "Dois Irmãos", "Cinzas do Norte" e "Relatos de um certo Oriente", o amazonense Milton Hatoum é um dos melhores escritores brasileiros contemporâneos, com trabalhos traduzidos para o alemão, inglês, francês, italiano, russo, espanhol e outros idiomas.

    Neste artigo, ele discute a perda de um dos ícones da arquitetura amazonense e joga uma pá-de-cal sobre as esperanças de qualquer legado social da Copa de 2014.


    A arquibancada do Parque Amazonense era um treme-treme, o esqueleto de madeira podia desabar antes do primeiro gol, mesmo assim eu não perdia uma partida do clássico Rio Negro x Nacional. Quando chovia ou ventava, mangas maduras caíam na arquibancada e eram disputadas pelos torcedores. Como não havia drenagem no campo, a chuva torrencial transformava o gramado num parque aquático, o jogo era cancelado, e aproveitávamos para brincar na piscina formada pela natureza.
    O Parque, situado num bairro humilde e arborizado de Manaus, era um dos destinos de quem gostava de futebol. No fim dos anos 60 foi construído o estádio Vivaldo Lima, vulgo Tartarugão, projetado por Severiano Mário Porto. Formado no Rio, esse arquiteto mineiro se mudou em 1966 para Manaus, onde viveu por mais de 30 anos. O projeto do Vivaldo Lima ganhou o prêmio Nacional de Arquitetura; outros projetos de Severiano foram premiados no Brasil e na Argentina.

    Ele fez dezenas de projetos que, a meu ver, traduzem uma compreensão profunda de Manaus e da região amazônica. As soluções técnicas para proteção do sol e da chuva, o uso consciencioso da madeira na estrutura, janelas, portas, escadas e painéis, um sentido estético que integra a estrutura à fachada e ao espaço interior, tudo isso fez dos projetos desse mineiro-carioca-amazonense um lugar para se viver e trabalhar com conforto.
    Inaugurado em abril de 1970, o Tartarugão chegou a receber mais de 50 mil torcedores em uma partida em 1980. Era um projeto grandioso, mas essa grandiosidade tinha fundamento: o arquiteto havia previsto, para as próximas três décadas, um crescimento demográfico incomum, explosivo de Manaus. Para os jogos da Copa do Mundo em 2014, o Tartarugão poderia ser restaurado e tornar-se um estádio perfeitamente adaptado aos torcedores amazonenses. Mas de nada adiantou o olhar visionário de Severiano Porto. O estádio foi demolido para dar lugar a uma obra gigantesca, caríssima, faraônica, com capacidade para 47 mil torcedores.
    Destruir um patrimônio da arquitetura amazônica é um lance de extrema crueldade e ignorância. O que há por trás dessa crueldade e incultura? A ganância, a grana às pencas, o ouro sem mineração, sem esforço. O Tribunal de Contas da União já descobriu um superfaturamento na demolição do Vivaldo Lima e em todas as etapas da construção do novo estádio. Aos R$ 580 milhões do orçamento previsto, será acrescido um valor astronômico. Afora o superfaturamento e a demolição de uma obra premiada, há outra questão, demasiadamente humana: Manaus é uma das metrópoles brasileiras mais carentes de infraestrutura. Os serviços públicos são péssimos, na zona leste da cidade proliferam habitações precárias (eufemismo de favelas), a violência atinge níveis alarmantes.
    Planta original do estádio Vivaldão (1965) (crédito: Acervo Severiano Porto)
     
    Depois da Copa, o novo estádio será um monumento vazio, ou um desperdício monumental. Quem paga a fatura (ou a superfatura) são os mais pobres, que necessitam de serviços públicos eficientes, e não de obras grandiosas.
    Isso vale para Manaus e para as outras cidades que vão sediar os jogos da Copa. Vale para o Recife e Rio, e também para São Paulo, cuja prefeitura optou pela renúncia fiscal para ajudar a construir o tal do Itaquerão. E isso numa cidade em que faltam centenas de creches, mais de 1 milhão de habitantes sobrevivem em favelas e cortiços, milhões sofrem diariamente com a precariedade e o caos do transporte público.
    Mas agora é tarde. Sim, impludam todos os estádios! Construam obras colossais e faturem montanhas de ouro! Superfaturem tudo: desde a demolição até a pintura dos camarotes da CBF e patrocinadores! Joguem no entulho e nos esgotos a céu aberto a dignidade e a esperança do povo brasileiro. Enterrem de uma vez por todas a promessa de cidadania! Caprichem na maquiagem urbana e escondam (pela milésima vez) a miséria brasileira, bem mais antiga que o futebol. E quando a multidão enfurecida cobrar a dignidade que lhe foi roubada, digam com um cinismo vil que se trata de uma massa de baderneiros e terroristas.
    Digam qualquer mentira, mas aí talvez seja tarde. Ou tarde demais.

    ADIA GOVERNMENT IN A YEAR OF PLANNING AND TAKES CUP 2014 "scolding" THE COURT OF AUDIT (TCU).

    GOVERNO ADIA EM UM ANO PLANEJAMENTO DA COPA DE 2014 E LEVA "BRONCA" DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU).

    FONTE: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/06/22/governo-adia-um-ano-planejamento-da-copa-de-2014-e-leva-bronca-do-tcu.htm

    Vinicius Konchinski
    Do UOL, no Rio de Janeiro    

    • Divulgação/Atlético-PR
      Obra da Arena da Baixada é uma das que começaram depois do previsto pelo governoObra da Arena da Baixada é uma das que começaram depois do previsto pelo governo

    Representantes do governo federal costumam dizer que a preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 está adequada ao cronograma estabelecido. Entretanto, se levarmos em consideração o primeiro planejamento para o Mundial, os preparativos para o torneio estão um ano atrasados.
    O fato do governo poder dizer que tudo segue sob controle se dá justamente porque ele alterou o seu próprio plano de preparação para a Copa.

    CICLOS DE PLANEJAMENTO

    • Reprodução Imagem mostra a primeira versão do planejamento do governo para a Copa do Mundo de 2014. Baseado nele, preparação do Brasil está atrasada
    Desde o início da preparação, o planejamento foi divido em três ciclos. O primeiro é relacionado a projetos de infraestrutura (aeroportos, estádios, etc); o segundo, a projetos de suporte e serviços (segurança e estrutura turística, por exemplo); e o terceiro, a ações específicas (planejamento de malha aérea, fornecimento de energia e outros).
    Inicialmente, o primeiro ciclo deveria ocorrer nos anos de 2009 e 2010. Já o segundo ciclo iria de 2010 a 2011 e o terceiro, de 2011 a 2013. Se tudo fosse seguido conforme esse cronograma, o Brasil estaria pronto para sediar o Mundial de 2014 seis meses antes do seu início.
    Acontece que o governo mudou o período de duração desses ciclos. O ano de encerramento do segundo deles --pelo qual a preparação passa hoje --passou de 2011 para 2012. Já o terceiro ciclo, que já deveria ter começado no ano passado, só começará neste ano.
    O Tribunal de Contas de União (TCU) descobriu a alteração no planejamento para o Mundial e incluiu o tema em um processo analisado pelo órgão. A mudança foi, inclusive, destacada em um relatório do tribunal sobre a administração do governo federal durante o ano passado.

    “O TCU observou um considerável atraso em relação ao planejamento traçado”, informa o documento. “O TCU já alertou o Ministério do Esporte quanto ao atraso na elaboração de cada um dos ciclos estratégicos, o que pode comprometer a viabilização de ações essenciais ao início e bom andamento dos jogos.”

    Para o Ministério do Esporte, porém, não há motivo para preocupação. Em resposta ao UOL, o órgão informou que tem cumprido todas as determinações do TCU. Disse também que os projetos do segundo e terceiro ciclos de planejamento da Copa estão avançados.
    Por isso, “não haverá nenhum tipo de comprometimento no cronograma de preparação para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo”, segundo o ministério.

    WHILE SOME mobilize to SUPER VALUE WORKS, SERIOUS WORK TO SAVE OTHER RESOURCES, AND SO REALLY ANSWER WHAT EVERYONE SHOULD DO: BUILDING TOOLS PROVIDE SOCIAL ECONOMY WITH PUBLIC MONEY.

    ENQUANTO ALGUNS SE MOBILIZAM PARA SUPER VALORIZAR OBRAS, OUTROS TRABALHAM SERIAMENTE PARA ECONOMIZAR RECURSOS, E ASSIM ATENDER REALMENTE O QUE TODOS DEVERIAM FAZER: PROPORCIONAR A CONSTRUÇÃO DE FERRAMENTAS SOCIAIS COM ECONÔMIA DO DINHEIRO PÚBLICO.

    FONTE: http://www.copa2014.gov.br/pt-br/noticia/porto-alegre-consegue-baratear-quase-r-1-milhao-em-obra-de-mobilidade-urbana
    Porto Alegre consegue baratear quase R$ 1 milhão em obra de mobilidade urbana
    A escolha da modalidade pregão físico para a execução de serviço preliminar à obra de prolongamento da avenida Severo Dullius também agilizou processo.
    A escolha da modalidade pregão físico para a execução de serviço preliminar à obra de prolongamento da avenida Severo Dullius, em Porto Aelgre, resultou em uma economia de R$ 981,88 milhões para o município. Com o pregão, o custo do trabalho de remoção, substituição e deposição de solo do aterro sanitário existente passou de quase R$ 4,9 milhões, orçamento limite para as propostas, para R$ 3,9 milhões, que foi o menor lance apresentado. Serão removidos aproximadamente 116 mil metros cúbicos de aterro, e o prazo de conclusão é de três meses.
    De acordo com o procurador José Adão Figueiredo dos Santos, que é consultor jurídico da Comissão Especial de Licitação da Copa 2014, além de baratear o custo, o pregão agilizou o processo. “Em uma licitação normal, considerando-se todos os trâmites e prazos para recursos, levaríamos cerca de 90 dias para definirmos a empresa que ficaria responsável pelo serviço. Com o pregão, em menos de 30 dias, assinamos o contrato”, comemora.
    O prolongamento da avenida Severo Dullius integra a Matriz de Responsabilidade para a Copa do Mundo de 2014 assinada pelos governos federal, estadual e municipal. O prolongamento de 1,6 quilômetro e a qualificação dessa rota atenderão à demanda dos veículos que se deslocam entre a região do bairro Anchieta, BR 116, Aeroporto Internacional Salgado Filho e a Zona Nordeste de Porto Alegre, reduzindo a necessidade de utilização da avenida dos Estados, uma das principais vias de acesso ao centro da cidade.


    Fonte: Prefeitura de Porto Aelgre

    ACCUSES PROSECUTOR OF THE REPUBLIC OF SERVERS DEFRAUD THE 2014 BUDGET OF CUP Mato Grosso.

    PROCURADORIA DA REPÚBLICA ACUSA SERVIDORES DE FRAUDAR ORÇAMENTO DA COPA 2014 NO MATO GROSSO.

    FONTE: REDE MEGAEVENTOS

    Uma diretora e uma gerente teriam adulterado parecer que vetava troca de linha de ônibus por VLT em Cuiabá.
    Linha de ônibus estava orçada em R$ 490 mi, e o VLT, em R$ 1,2 bi; funcionárias teriam trocado a nota técnica

    LEANDRO COLON
    DE BRASÍLIA
    O Ministério Público Federal entrou com ação na Justiça contra uma diretora e uma gerente do Ministério das Cidades sob acusação de terem fraudado processo que elevou em ao menos R$ 700 milhões o orçamento de obra da Copa de 2014 em Cuiabá (MT).

    Segundo documento assinado por quatro procuradores da República do Distrito Federal, a diretora de Mobilidade Urbana, Luiza Gomide de Faria Vianna, e a gerente de projetos, Cristina Maria Soja, atuaram para "maquiar a inviabilidade técnica de aprovação da obra para a Copa do Mundo Fifa 2014": "Houve a adulteração fraudulenta do processo", dizem os procuradores em documento protocolado há duas semanas na Justiça Federal.

    A suspeita de fraude surgiu no fim de novembro com a revelação de indícios de que as duas atuaram para adulterar parecer técnico que vetava a troca da implantação de uma linha rápida de ônibus (BRT) por um VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), possibilitando a mudança. Na época, o primeiro estava orçado em cerca de R$ 490 milhões e o segundo, em R$ 1,2 bilhão.

    O governo de MT acaba de concluir a licitação da obra por R$ 1,4 bilhão. A concorrência ocorreu por meio do Regime Diferenciado de Contratação. Segundo os procuradores, as servidoras enganaram o Ministério Público ao dar informações falsas.

    A mudança de projeto se deu após acordo entre o governo federal e o de Mato Grosso. O problema é que o técnico responsável pelos estudos, Higor Guerra, apontou irregularidades que impediam a troca, pois havia risco de a obra não ficar pronta.

    Gomide disse que estava sendo pressionada por Cássio Peixoto, chefe de gabinete do então ministro das Cidades, Mário Negromonte, que já deixou o cargo.

    Luiza pediu para Higor Guerra alterar o parecer, mas ele se negou. Luiza e Cristina Soja então mexeram no documento "subtraindo dos autos a nota técnica e substituindo-a por outra", com o mesmo número e data falsa.

    quinta-feira, 21 de junho de 2012

    SECRETARY GENERAL'S FIFA "Jerome Valcke" Visiting Recife, Brasilia CHRISTMAS AND NEXT WEEK;

    SECRETÁRIO GERAL DA FIFA "JERÔME VALCKE" VISITARÁ RECIFE, NATAL E BRASÍLIA NA PRÓXIMA SEMANA;

    FONTE: http://www.copa2014.gov.br/pt-br/noticia/secretario-geral-da-fifa-visitara-recife-natal-e-brasilia-na-proxima-semana
    Jérôme Valcke será acompanhado do secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, além de Bebeto e Ronaldo
    Na sequência das visitas da FIFA às 12 cidades-sedes da Copa do Mundo, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, estará no Brasil entre 26 e 28 de junho. Na viagem para Recife, Natal e Brasília, ele será acompanhado do Secretário Executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes, dos integrantes do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local, Bebeto e Ronaldo, além do pintor brasileiro Romero Britto. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, se juntará à delegação para a visita ao estádio de Brasília e para a Reunião de Diretoria do COL.

    A viagem começa pela cidade natal de Romero Britto, Recife, na terça-feira, 26 de junho. A delegação então segue para Natal no dia 27, e Brasília, no dia seguinte. Dentro de 12 meses, Brasília e Recife sediarão a Copa das Confederações da FIFA, entre 15 e 30 de junho de 2013.
    O programa em cada cidade será composto por visita ao estádio, além de uma atividade de imprensa. A organização está a cargo de cada sede. A viagem terminará em 28 de junho, com a Reunião de Diretoria do COL em Brasília, que será seguida por uma coletiva de imprensa.

    LIST OF WORKS FOR RIO-2016 PLANNING AND DELAY IS COMING OUT LATER THAT THE CUP.

    LISTA DE OBRAS PARA RIO-2016 DEMORA A SAIR E PLANEJAMENTO ESTÁ MAIS ATRASADO QUE O DA COPA.

    FONTE: http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/redacao/2012/06/21/lista-de-obras-para-rio-2016-demora-e-planejamento-esta-mais-atrasado-que-da-copa.htm

    Vinicius Konchinski
    Do UOL, no Rio de Janeiro

    Rio foi escolhido como sede da Olimpíada de 2016 em 2009. Até agora, lista de preparativos não saiu

    Rio foi escolhido como sede da Olimpíada de 2016 em 2009. Até agora, lista de preparativos não saiu
    Enquanto governo e organizadores focam esforços para a preparação do Brasil para a Copa do Mundo, um novo problema surge no horizonte: a Olimpíada de 2016. Faltando pouco mais de quatro anos para os Jogos, a lista de obras necessárias para o evento ainda não foi definida, o que torna a preparação para a Rio-2016 mais atrasada do que a da Copa de 2014.
    Pensando no Mundial de futebol, o governo divulgou em janeiro de 2010, ou seja, quatro anos e seis meses antes do evento, a Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo.
    O documento enumerou todos os investimentos em mobilidade urbana, estádios, portos e aeroportos que seriam feitos até junho 2014. Nele também estavam descritos quanto cada item deveria custar, quem pagaria por eles e quem executaria cada obra listada.

       OBRA CONTESTADA

    • A construção do Parque Olímpico para a Rio-2016 já foi contestada na Justiça. Em janeiro, uma liminar impediu a licitação da obra, considerada a mais importante para a Olimpíada.
    No caso da Rio-2016, esse documento não saiu até agora. Sua divulgação chegou a ser prevista para março deste ano, mas devido discussões ainda em andamento a chamada Matriz de Responsabilidades da Olimpíada só deve sair no mês que vem, quatro anos antes dos Jogos.
    Antes de ser divulgado, o documento ainda passará pela análise do Conselho Público Olímpico. O órgão reúne o governo federal, do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura do Rio. É ele quem vai dar a palavra final sobre quais serão os investimentos necessários para a Rio-2016.
    Sabe-se já que a Matriz de Responsabilidades da Olimpíada deve ter 264 medidas. Esse número foi divulgado pela presidente da comissão de coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI), Nawal El Moutawakel, durante sua última visita ao Rio, no início do mês. A título de comparação, a Matriz de Responsabilidades da Copa tem atualmente 103 obras. O custo delas está na casa dos R$ 27 bilhões.
    Na mesma visita ao Rio, El Moutawakel, pediu celeridade na preparação da cidade para a Olimpíada de 2016. Também fez um alerta para os curtos prazos para as obras. “Os prazos de entrega das obras estão muito apertados e há muito o que fazer”, disse ela, em entrevista coletiva.
    Entretanto, para o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes, não há motivos para preocupação quanto ao momento que a matriz será divulgada. Segundo ele, a maior parte dos projetos para a Olimpíada já foi definida e as obras estão andando.

    “A divulgação da Matriz de Responsabilidades é uma simples consolidação de um trabalho que já estamos fazendo”, afirmou Fortes, em entrevista ao UOL. “Muitas obras já estão em andamento e as que tomam mais tempo já foram definidas.”

    Como exemplo de grandes obras já em fase adiantada de planejamento, Fortes citou o Parque Olímpico da Rio-2016, que deve abrigar a maior parte das estruturas esportivas dos Jogos, e o Parque Olímpico de Deodoro, que também receberá competições. Ambos já têm financiadores e executores. As obras não começaram.
    O presidente da APO, inclusive, era ministro das Cidades quando a Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo foi assinada, em 2010. Foi ele quem firmou o compromisso a respeito das obras de mobilidade urbana pelo lado do governo federal.
    Segundo Fortes, no caso da Olimpíada, está sendo feito uma revisão completa da lista de obras para que ela seja a mais definitiva possível. Por isso, depois que essa lista for divulgada, ela não deve passar por alterações, como tem sido feito com a lista da Copa.

    COURT OF AUDIT (TCU) ALERT FOR DELAY IN WORKS IN AIRPORT Manaus.

    TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU) ALERTA PARA ATRASO EM OBRAS NO AEROPORTO DE MANAUS.

    FONTE: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/imprensa/noticias/detalhes_noticias?noticia=4369105&utm_source=feedburner&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+AgenciaTCU+%28Not%C3%ADcias+do+TCU%29

    O Tribunal de Contas da União (TCU) alertou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e o Ministério do Esporte sobre a possibilidade de atraso na data prevista para a entrega nas obras de reforma e ampliação do Aeroporto de Manaus (AM). Auditoria do TCU constatou que o cronograma de desembolso financeiro do contrato está incompatível com a execução física dos serviços. As obras fazem parte do conjunto de adaptações previstas nos aeroportos brasileiros para a realização da Copa do Mundo de 2014.
    De acordo com o relatório, se for levado em consideração o cronograma inicialmente apresentado pelo consórcio executor da obra, o empreendimento deveria estar com 13,69% concluído. Atualmente está em 4,19%. A auditoria detectou ainda execução de serviços sem termo aditivo, o que caracteriza contrato verbal com a administração pública, e irregularidades na contribuição previdenciária, o que pode resultar na apenação dos responsáveis. O relator do processo foi o ministro Valmir Campelo.

    quarta-feira, 20 de junho de 2012

    INDIANS AND MOVEMENTS SOCIAL WORK protest against the Olympics.

    ÍNDIOS E MOVIMENTOS SOCIAIS PROTESTAM CONTRA OBRA DA OLÍMPIADA.

    FONTE: http://www.portal2014.org.br/noticias/10167/INDIOS+E+MOVIMENTOS+SOCIAIS+PROTESTAM+CONTRA+OBRA+DA+OLIMPIADA.html

    Moradores da Vila Autódromo tentam evitar processo de desocupação da área movido pela prefeitura

     
    Protesto ocorreu no acesso de autoridades ao local da Rio+20 (crédito: Marcello Casal Jr./ABr)
     
     
    Manifestantes de vários movimentos sociais que participam da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, uniram-se, na manhã de hoje (20), aos moradores da Vila Autódromo, em um protesto contra o processo de desocupação da área movido pela prefeitura do Rio para as obras dos Jogos Olímpicos de 2016. A comunidade fica localizada próxima ao Riocentro, onde mais de 100 chefes de Estado e de Governo estão reunidos para a conferência.

    Os manifestantes caminharam sob chuva por algumas ruas até chegar ao local conhecido como Beira-Rio, que fica de frente para a Avenida Abelardo Bueno, por onde tinham de passar, obrigatoriamente, todas a delegações e chefes de Estado e de Governo para chegar ao Riocentro. O protesto foi encerrado com todas as pessoas dando um abraço simbólico na comunidade, como forma de chamar a atenção da autoridades.

    A diretora da Associação de Moradores da Vila Autódromo, Jane Nascimento, informou que, atualmente, 900 famílias vivem na Vila Autódromo, que começou a ser ocupado ha pelo menos 40 anos. Segundo Jane, há 20 anos os moradores receberam do governo estadual um documento de posse dos terrenos.

    “Nós temos o título de posse e ele não é respeitado. Um governo vem e cede o documento, aí outro governo [prefeitura] tenta tirar o direito adquirido pela comunidade. Para termos um governo desses é melhor a gente mesmo governar”, afirmou a líder comunitária.

    Para o representante do Comitê Popular da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016, Roberto Morales, a melhor saída para a Vila Autódromo seria a prefeitura investir em urbanização em vez de remover os moradores.

    “A comunidade discutiu um projeto de urbanização que fica muito mais barato do que a remoção. E também mais saudável, porque uma remoção não implica não apenas o transtorno da mudança. As pessoas são tiradas de seu trabalho e as crianças ficam sem escola pelo menos por um período”, disse Morales.

    Na manifestação, viam-se também faixas e cartazes pedindo respeito aos povos da Amazônia e até com uma curiosa operação: "Eco 92+20 = 0". O protesto não causou transtornos para o já caótico trânsito da região, mas, apesar disso, policiais militares e agentes da Guarda Municipal acompanharam à distância toda a movimentação.

    WHAT HAPPENED DURING DEBATE IN THE HOUSE FEDERAL ACCESSIBILITY TO TREAT THE STAGES OF COPA 2014, ADVISER SAYS THAT CITIES ARE NOT READY FOR A DISABLED.

    DURANTE DEBATE QUE OCORREU NA CÂMARA FEDERAL PARA TRATAR DE ACESSIBILIDADE NOS ESTÁDIOS DA COPA 2014, ASSESSOR AFIRMA QUE CIDADES NÃO ESTÃO PRONTAS PARA RECEBER DEFICIENTES.

    FONTE: http://correiodobrasil.com.br/cidades-sede-nao-estao-prontas-para-receber-deficientes-diz-sindicalista/473269/

    O Assessor do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), Rodrigo Prada, afirmou há pouco estar preocupado não só com a acessibilidade dentro dos estádios da Copa do Mundo de 2014, mas também com as próprias cidades-sede. Ele citou um levantamento segundo o qual a cidade de São Paulo, por exemplo, teria apenas 30 táxis adaptados para cadeirantes.

    Outro receio demonstrado por Prada é com relação ao cumprimento do Decreto Outra preocupação em relação ao cumprimento do Decreto 5.296/04, que reserva pelo menos 2% dos assentos em arenas esportivas para pessoas com deficiência. Para que isso fosse cumprido, informou o sindicalista, o Estádio Nacional de Brasília, com capacidade para 70 mil lugares, deveria ter 1,4 mil assentos especiais, mas o número apresentado no projeto da obra é de apenas 66.

    Prada citou ainda estudo segundo o qual a média de assentos especiais nos estádios das duas últimas Copas (na Alemanha, em 2006; e na África do Sul, em 2010) foi, respectivamente, de 0,2% e 0,3%. “A Fifa faz uma série de exigências para atender ao público VIP, porém, no que diz respeito à acessibilidade, determina apenas que se siga a legislação local”, criticou. De acordo com o assessor, a média atual nas arenas brasileiras é ainda menor: 0,01%. “O slogan da Copa é ‘Juntos num só ritmo´. Precisamos dar acesso a todas as pessoas que virão ao evento e visitarão nossos pontos turísticos”, afirmou.

    Conflito de legislações
    Por sua vez, o conselheiro do Sinaenco, Leon Myssior, reclamou do excesso de normas, no País, sobre a acessibilidade nos espaços públicos. “A legislação é excessivamente complexa para ser cumprida. Além do decreto federal, os municípios têm sua autonomia, o que, às vezes, gera contradições e deixa os arquitetos perdidos”, argumentou.

    Ele mencionou ainda que, para a Copa, a maior dificuldade para atender às necessidades do público com deficiência está nos estádios que estão sendo reformados. Leon defendeu a necessidade de maiores investimentos nessas obras.

    Os debatedores participam de audiência pública da Comissão de Turismo e Desporto sobre a acessibilidade nas arenas da Copa do Mundo de 2014.

    DEBATE COMMISSION OF ACCESSIBILITY IN STAGES WORLD CUP 2014.

    COMISSÃO DEBATE ACESSIBILIDADE NOS ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO DE 2014.

    FONTE: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/ESPORTES/420468-COMISSAO-DEBATE-ACESSIBILIDADE-NOS-ESTADIOS-DA-COPA-DO-MUNDO.html
     
    A Comissão de Turismo e Desporto realiza, hoje, audiência pública para debater acessibilidade nos estádios da Copa do Mundo.
    Segundo os autores do requerimento, deputados José Rocha (PR-BA) e Romário (PSB-RJ), a Comissão de Turismo e Desporto promoveu, no ano de 2011, os Fóruns Legislativos das Cidades-Sedes da Copa do Mundo em todas as dozes sedes. Estes Fóruns consistiram em debates nas Assembleias Legislativas dos Estados, além de visitas às obras dos estádios, dos aeroportos e da mobilidade urbana.
    No entanto, segundo estes parlamentares, por conta dos vários assuntos apresentados e da agenda apertada nesses eventos, faz-se necessário abrir uma discussão maior sobre a questão da acessibilidade nos estádios de futebol da Copa do Mundo.
    Foram convidados:
    - o Representante do Comitê Organizador da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, Weber Magalhães;
    - o Conselheiro Diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), Leon Myssior;
    - o Assessor do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), Rodrigo Prada.

    18 THOUSAND VOLUNTEERS TO WORK IN THE HEARTS AND 2013 2014. WE CAN ONLY WISH GOOD LUCK TO WHO WILL HAVE THE OPPORTUNITY TO GIVE YOUR WORK SO PRECIOUS TO WHO IS COMING TO FIND SOME ONE BILLION.

    18 MIL VOLUNTÁRIOS PARA TRABALHAR NAS COPAS 2013 E 2014. SÓ PODEMOS DESEJAR BOA SORTE A QUEM TERÁ A OPORTUNIDADE DE DOAR SEU TRABALHO TÃO PRECIOSO PARA QUEM ESTÁ VINDO SÓ BUSCAR ALGUNS BILHÕES.

    FONTE: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/420381-GOVERNO-E-EMPRESARIOS-DISCORDAM-SOBRE-LEGALIDADE-DE-VOLUNTARIADO-NA-COPA.html

    Governo e empresários discordam sobre legalidade de voluntariado na Copa.

    Dep. Laércio Oliveira (vice-presidente)Deputados, empresários e dirigentes do governo federal não chegaram a um consenso sobre a legalidade de a Federação Internacional de Futebol (Fifa) recrutar voluntários para trabalhar na Copa de 2014. Estima-se que 18 mil pessoas prestarão serviço espontâneo, sem receber salário, no evento a ser realizado no Brasil. O tema foi discutido, nesta terça-feira (19), em audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

    Para o deputado Laercio Oliveira (PR-SE), autor do pedido de debate, um evento que movimenta billhões de dólares não pode ser enquadrado na Lei 9.608/98, que regulamenta o serviço voluntário. "Não posso ouvir a informação de que milhares de brasileiros trabalharão gratuitamente, enquanto a Fifa enche seus cofres com recursos. A entidade deveria pagar a essas pessoas um valor compatível com a realidade trabalhista do País”, afirmou.

    Segundo o representante da Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental, Erminio Alves Neto, o Brasil deveria dar exemplo ao resto do mundo no sentido de acabar com o uso de trabalho voluntário na Copa do Mundo, principalmente nos países mais pobres. Na opinião dele, o Poder Público trata de maneira diferente a Fifa e as companhias nacionais. "As empresas no Brasil são cobradas demais pelo Ministério do Trabalho e pelo Ministério Público para registrar os funcionários, e ainda temos de competir com os produtos da China. Não é justo que uma entidade que tem um lucro absurdo, como a Fifa, não pague sequer os salários para 18 mil trabalhadores e a empresa brasileira seja fiscalizada violentamente pelo Estado", argumentou.
    Fiscalização
    Weber Magalhães (representante da CBF)
    Por sua vez, a secretária de Inspeção do Ministério do Trabalho, Vera Lúcia de Albuquerque, defendeu a legalidade do trabalho voluntário na Copa. Apesar disso, ela assegurou que a fiscalização estará atenta para evitar que os voluntários sejam explorados e acrescentou que o ministério pretende entrevistar esses cidadãos para “ver se não foram iludidos, se não pensavam que estavam assinando um contrato de trabalho formal”.

    O representante da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa, Weber Magalhães, destacou que os trabalhadores voluntários terão a oportunidade de aprender e serem qualificados. O debatedor informou que os organizadores se responsabilizam por toda a parte de material, uniforme, alimentação e transporte, e que, ao final do evento, os voluntários receberão um certificado.

    A importância do trabalho voluntário na Copa como maneira de mobilizar a população local foi também enaltecida pelo chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Joel Fernando Benin.

    AN INVESTMENT OF $ 40 MILLION FOR REAL ABOUT WHO WILL WIN A $ 4 BILLION. 5% OF WHAT WILL WIN, AHHH THAT ALL BUSINESS WORLD WERE SO SO GENEROUS!

    UM INVESTIMENTO DE R$ 40 MILHÕES DE REAIS PARA QUEM VAI GANHAR APROXIMADAMENTE R$ 4 BILHÕES. 5% DO QUE VAI GANHAR, AHHH SE TODOS OS NEGÓCIOS DO MUNDO FOSSEM TÃO GENEROSOS ASSIM!!!

    FONTE: http://www.portal2014.org.br/noticias/10158/FIFA+INVESTIRA+US+20+MILHOES+PARA+QUE+COPA+DE+2014+SEJA+SUSTENTAVEL.html

    Fifa investirá US$ 20 milhões para que Copa de 2014 seja sustentável

    Entidade prevê a construção de estádios ecológicos e a compensação dos gases poluentes emitidos

    Investimento no país será de R$ 40,6 milhões na preperação para a Copa (crédito: Fifa/Divulgação)
     
     
    A Fifa anunciou nesta terça-feira que investirá US$ 20 milhões (R$ 40,6 milhôes) em diversas medidas, como a construção de estádios ecológicos e a compensação dos gases poluentes emitidos, para garantir que a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil, seja sustentável.

    O investimento foi anunciado em um evento no Rio de Janeiro no qual a Fifa e o Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL), apresentaram sua estratégia de sustentabilidade na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), cuja cúpula será inaugurada nesta quarta-feira na capital fluminense.

    "A estratégia da Fifa e do COL não pretende apenas diminuir os prejuízos, mas também maximizar os benefícios da Copa do Mundo de 2014", afirmou a entidade em comunicado no qual admitiu que o evento pode influenciar significativamente na sociedade e no meio ambiente.

    O Mundial, segundo a Fifa, será o primeiro que contará com um esquema totalmente sustentável. De acordo com a máxima organização do futebol, a estratégia prevê a construção de estádios ecológicos, a gestão dos resíduos, a cooperação social, a redução e compensação das emissões poluentes, as energias renováveis e a capacidade de desenvolvimento.

    "A Fifa investirá aproximadamente US$ 20 milhões para iniciar as operações. Os parceiros comerciais da Fifa e as demais partes envolvidas também contribuirão com os esforços para garantir a sustentabilidade", afirma a nota.

    A entidade pretende utilizar como base para sua estratégia de sustentabilidade a experiência que adquiriu desde 2005 na organização de outros torneios, as normas internacionais de qualidade previstas pelo ISO 26000 e a Iniciativa Mundial de Apresentação de Relatórios (GRI, na sigla em inglês).

    "O objetivo é, definitivamente, organizar um torneio que utilize os recursos de modo que seja alcançado um equilíbrio entre aspectos econômicos, sociais e ambientais, e nós desejamos que a Copa de 2014 não seja lembrada só por ser um torneio de futebol fantástico, mas também por seu grande legado social e ambiental", declarou o chefe de Responsabilidade Social Corporativa da Fifa, Federico Addiechi.

    Addiechi acrescentou que, para garantir a sustentabilidade, é necessário a cooperação de todas as partes envolvidas, incluindo as construtoras e os torcedores.

    "A Copa pode mudar as atitudes em favor de um estilo de vida mais sustentável. Desde os grandes projetos de construção de estádios sustentáveis, até os sonhos das crianças carentes que querem ver seus ídolos no campo, esta Copa já está mudando o Brasil", afirmou o ex-jogador Bebeto, membro da direção do COL e campeão mundial em 1994 pela seleção brasileira.

    O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, afirmou que os recursos públicos para a construção de estádios estão condicionados ao fato de que sejam sustentáveis.

    terça-feira, 19 de junho de 2012

    TODAY 09:00 MORNING TO HEAR A MEETING WITH PART 1 OF PUBLIC SECURITY SUMMIT OF THE AMAZON TO TREAT THE CREATION OF A POLICE SPECIALIZED IN FIGHTING CRIME IN THE VIRTUAL WORLD NETWORK OF COMPUTERS IN Manaus.

    HOJE ÀS 09:00 DA MANHÃ OUVE A 1ª REUNIÃO COM PARTE DA CÚPULA DA SEGURANÇA PÚBLICA DO AMAZONAS PARA TRATAR DA CRIAÇÃO DA DELEGACIA ESPECIALIZADA EM COMBATES A CRIMES VIRTUAIS NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES EM MANAUS.

    FONTE: FÓRUM POPULAR

    - HOJE ESTIVERAM PRESENTES EM REUNIÃO NA SECRETARIA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA DO AMAZONAS, REPRESENTANTES DA CÚPULA DA SEGURANÇA E DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA.

    - TAL REUNIÃO FOI PROVOCADA PELO OFÍCIO ENTREGUE A 1ª DAMA DO ESTADO "NEJMI AZIZ", NA QUAL MEMBROS DESTE FÓRUM POPULAR SOLICITARAM A CRIAÇÃO DA DELEGACIA ESPECIALIZADA EM CRIMES VIRTUAIS NA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES.


    - ESTIVERAM PRESENTES NA REUNIÃO:

    * DR. CLEBER SANCHES - REPRESENTANDO O GABINETE DE GESTÃO INTEGRADA DA SESEG - AM;

    * DR. EMERSON NEGREIROS - REPRESENTANDO O SUB-SECRETÁRIO DE ESTADO (FRANCISCO SOBRINHO) DA SESEG - AM;

    * DRA. TÂMARA ASSAD - SETOR DE INTELIGÊNCIA DA SESEG - AM;

    * DR. IRINEU BRANDÃO - DELEGACIA INTERATIVA DA SESEG - AM;

    * DRA. LINDA GLAÚCIA - DELEGACIA ESPECIALIZADA DE PROTEÇÃO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE;

    DRA. SOCORRO CAVALCANTE - REPRESENTANDO O COMITÊ PRÓ-COPA DE ENFRENTAMENTO DE EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇA E ADOLESCENTE;

    *DOUGLAS BRAGA - DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA SESEG - AM.

    - UMA REUNIÃO MUITO PROVEITOSA, ONDE TIRAMOS ALGUNS ENCAMINHAMENTOS PARA DARMOS MAIS UM PASSO EM RELAÇÃO AO ASSUNTO POSTO. NOVA REUNIÃO FICOU MARCADA PARA O PRÓXIMO DIA 20 DE JULHO DE 2012 NA SESEG - AM ÀS 09:00 HS. 



    RECORD VIDEO MADE BY NETWORK: THE DRAMA OF evicted from COPA IN RIO DE JANEIRO.

    VIDEO FEITO PELA REDE RECORD: O DRAMA DOS DESPEJADOS DA COPA NO RIO DE JANEIRO.

    FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=fZhLQ711RwM

    DEPARTMENT OF PUBLIC SAFETY OF THE AMAZON test SAFETY PLAN FOR 2014 CUP, THE FESTIVAL OF PARINTINS.

    SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO AMAZONAS TESTARÁ PLANO DE SEGURANÇA PARA A COPA 2014, NO FESTIVAL DE PARINTINS.

    FONTE:http://www.copa2014.gov.br/pt-br/noticia/secretaria-de-seguranca-publicado-amazonas-testara-plano-para-copa-no-festival-de-parintins

    EVENTO OCORRE ENTRE 29 DE JUNHO E 1º DE JULHO E TAMBÉM TERÁ NOVA TECONLOGIA DE CÂMERAS COM RECONHECIMENTO FACIAL.

    O plano de segurança pública em elaboração no Amazonas para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 será testado durante o Festival Folclórico de Parintins, que acontecerá nos dias 29 e 30 de junho e 1º de julho. A operação Parintins 2012 foi lançada pela Secretaria de Segurança Pública na semana passada e inaugura o modelo de ação para grandes eventos.
    Serão três níveis de monitoramento e controle da segurança da cidade durante o festival, período no qual Parintins deve receber cerca de 100 mil turistas. “É um modelo de nível internacional para grandes eventos com foco na Copa de 2014. Esse é o diferencial. A base é o sistema em três níveis de controle, o que vai proporcionar maior eficiência nas ações”, disse o secretário estadual de Segurança Pública, coronel Paulo Roberto Vital.
    Conforme o sistema, dentro do Bumbódromo será instalado um centro de controle para acompanhamento exclusivo da situação interna. Outra unidade será aberta em área estratégica e ficará responsável pelo controle da movimentação em toda a cidade. O terceiro monitoramento será através de 20 câmeras do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), com controle das imagens na sede do órgão em Manaus.
    O modelo amplia o controle de ocorrências e aumenta a presença das forças de segurança nos locais de grande movimentação de pessoas. Toda a cidade terá segurança reforçada com 100 viaturas policiais, nove embarcações para segurança e socorro fluvial e uma aeronave. Bumbódromo, aeroporto, região portuária, hotéis e bares terão maior atenção.
    O teste vai envolver mais de mil policiais civis e militares, além do Corpo de Bombeiros e agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM).As Forças Armadas, a Agência Brasileira de Inteligência, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Federal também participam da operação.

    Nova tecnologia
    A Operação Parintins 2012 também vai testar, pela primeira vez, o uso das câmeras com tecnologia de reconhecimento facial. O sistema possibilita a identificação de foragidos da justiça a partir das características do rosto. A base de consultas é o banco de dados fornecido pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejus). As câmeras serão instaladas na área de acesso e dentro do Bumbódromo e em uma viatura que ficará circulando pela cidade, afirmou o comandante do Ciops, Coronel Oliveira Filho.

    “Essas câmeras têm um sistema capaz de detectar a figura de uma pessoa com até 85% de probabilidade de acerto, esteja ela disfarçada ou não”, disse.
    Segundo o coordenador da Comissão de Segurança para Grandes Eventos da SSP, coronel Dan Câmara, as seis câmeras foram fornecidas gratuitamente para o teste pela empresa fabricante. “Até a Copa, planejamos adquirir diversas ferramentas tecnológicas que auxiliam o trabalho da polícia e a de reconhecimento facial é uma delas. Recebemos essa oferta da empresa e estamos testando para verificar a viabilidade de aquisição”, comentou.

    MANAUS RUN THE RISK OF NOT HAVING ENOUGH FOR TOURIST HOTEL NETWORK AFTER COPA 2014.

    MANAUS CORRE O RISCO DE NÃO TER TURISTAS SUFICIENTES PARA A REDE HOTELEIRA APÓS A COPA 2014.

    FONTE: http://www.d24am.com/noticias/manaus-2014/manaus-corre-risco-de-no-ter-turistas-suficientes-para-a-rede-hoteleira-aps-a-copa-de-2014-alerta-estudo/61447
    Em Manaus, a taxa de ocupação pode cair de 68% para 59% nos hotéis econômicos e de 63% para 56% nos de nível padrão (médio), segundo levantamento do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).
    São Paulo – Cinco das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 correm o risco de ter, após a competição, mais quartos de hotéis do que turistas dispostos a ocupá-los. É o que aponta o levantamento do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), divulgado hoje (18), em São Paulo. O Placar da Hotelaria, feito pela empresa de consultoria Hotel Invest, projeta para Cuiabá, Belo Horizonte, Brasília, Manaus e Salvador baixas taxas de ocupação a partir de 2015. Rio de Janeiro e São Paulo, por outro lado, apresentam boas perspectivas de demanda para os novos empreendimentos.
    No total, o levantamento mostra um crescimento de 5,4% da oferta de leitos, em comparação com o levantamento anterior, de outubro de 2011. Até 2015, estão previstos 21.143 novos apartamentos na rede de hotelaria.
    “É importante garantir acomodação para os visitantes que participarão da Copa do Mundo, mas não à custa de investidores incautos. O prognóstico ainda se mostra convidativo. Espera-se crescimento considerável da demanda em diversos mercados, motivado também pela elevação e melhor distribuição da renda nacional”, assinala o documento.
    De acordo com o estudo, Belo Horizonte é uma das cidades com maior risco de superoferta, tendo em vista que a quantidade de quartos em 2015 quase dobrará em relação ao número atual, passando de 6,2 mil para 12 mil. Com isso, a taxa de ocupação que, no ano passado, estava em 70% nos hotéis econômicos, poderá cair para 49%. Nos quartos de padrão médio também pode haver redução, de 67% para 43%.
    Outra situação apontada como crítica pelo documento é a de Cuiabá, que teria a taxa de ocupação reduzida de 65% para 49% em 2015. Segundo estimativa do FOHB, o número de quartos disponíveis na capital matogrossense aumentará de 1,7 mil para 2,7 mil.
    Em Manaus, a taxa de ocupação pode cair de 68% para 59% nos hotéis econômicos e de 63% para 56% nos de nível padrão (médio). O estudo prevê, ainda, que Brasília terá 2,2 mil novos apartamentos até 2015, fazendo com a taxa de ocupação caia de 64% para 57%. Em Salvador, a redução será menor nos hotéis econômicos, de 66% para 64%. Nos hotéis de nível padrão, no entanto, a taxa de ocupação deve cair de 66% para 59%.
    Rio de Janeiro e São Paulo, que já apresentam elevadas taxas de ocupação, permanecem como boas opções de investimento para a indústria hoteleira, aponta o estudo. Nos hotéis econômicos da capital fluminense, por exemplo, que atualmente têm taxa de ocupação de 84%, a expectativa é de elevação para 88%. Também é esperado crescimento nas taxas dos hotéis de luxo (alto padrão), de 70% para 75%. Nas acomodações de padrão médio, por outro lado, a previsão é queda de 77% para 68%.
    São Paulo, que tem um oferta hoteleira atual de 37,7 mil quartos, passará para 38,7 mil em 2015. A demanda deve sustentar esse crescimento em todas as categorias, segundo estimativa publicada no Placar da Hotelaria. No geral, estima-se uma taxa de ocupação de 79% em 2015, elevação de 11 pontos percentuais em comparação com o índice atual (68%).
    Porto Alegre, mesmo com o aumento da oferta decorrente dos investimentos para a Copa do Mundo, não deve sentir mudanças na taxa de ocupação que, segundo o estudo, deve se manter em 70% até 2015.

    segunda-feira, 18 de junho de 2012

    LIBERAL PRESIDENT DILMA R $ 21 MILLION FOR CONSTRUCTION OF THE HILL ​​STADIUM.

    PRESIDENTA DILMA LIBERA R$ 21 MILHÕES PARA CONSTRUÇÃO DO ESTÁDIO DA COLINA.

    FONTE: http://acritica.uol.com.br/craque/Dilma-milhoes-contrucao-Estadio-Colina_0_720527953.html

    Governador Omar Aziz esteve com a presidenta Dilma que vai liberar o dinheiro via Ministério dos Esportes. Projeto do novo estádio está pronto.

    ACRITICA.COM


    Projeto do novo estádio da Colina
    Projeto do novo estádio da Colina (Divulgação)
    O governador Omar Aziz obteve da presidenta Dilma Rousseff, a garantia de liberação de R$ 21 milhões para a reforma e ampliação do estádio Ismael Benigno, a Colina. O anúncio foi feito pelo governador, em Brasília, logo após reunião com a presidenta, no Palácio do Planalto.
    Os recursos, provenientes de emenda de bancada, serão liberados via Ministério dos Esportes para a Secretaria Estadual de Juventude Esporte e Lazer (Sejel). O estádio da Colina, que pertence ao São Raimundo, será um dos Campos Oficiais de Treinamento (COTs) durante a Copa do Mundo de 2014 e consistirá em um dos legados deixados pelo evento para a cidade de Manaus.
    O projeto de reforma, que está sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), vai transformá-lo em um estádio com capacidade para 11 mil expectadores, dentro dos padrões e das exigências da FIFA para campos oficiais.
    O gramado, por exemplo, terá que ser igual ao utilizado nos campos de futebol das arenas da Copa. O estádio também terá estacionamento com 200 vagas e acessos exclusivos para os jogadores, imprensa e o público.

    VIDEO DOCUMENTARY TO BE LAUNCHED TOMORROW AT RIO +20 19/06: The Way of COPA. CLICK ON THE LINK OF THE SOURCE AND THE ENTIRE Watch the video.

    VÍDEO COM DOCUMENTÁRIO QUE SERÁ LANÇADO NA RIO+20 AMANHÃ 19/06: A CAMINHO DA COPA. CLIQUEM NO LINK DA FONTE E ASSISTAM O VÍDEO NA ÍNTEGRA.


    FONTE: http://vimeo.com/44182528




    RIO +20: COMMUNITY THAT IS NEAR THE SITE OF THE INTERNATIONAL CONFERENCE REMAINS UNSEEN FOR PUBLIC POWER.

    RIO+20: COMUNIDADE QUE ESTÁ PRÓXIMA AO LOCAL DA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL PERMANECE INVISÍVEL PARA O PODER PÚBLICO.

    FONTE: http://extra.globo.com/noticias/rio/rio20-comunidade-que-esta-proxima-ao-local-da-conferencia-internacional-permanece-invisivel-para-poder-publico-5186363.html
    Em Vila Autódromo, que fica próximo ao local onde acontece a Rio+20, a estrutura é precária: faltam sanaeamento e água encanada, as ruas não têm asfalto e a coleta de lixo não é regular
    Em Vila Autódromo, que fica próximo ao local onde acontece a Rio+20, a estrutura é precária: faltam sanaeamento e água encanada, as ruas não têm asfalto e a coleta de lixo não é regularFoto: Fábio Guimarães / Extra
    Roberta Hoertel
    Serão dez dias em que o Rio de Janeiro será o centro de um debate sobre sustentabilidade que vai atrair a atenção de todo o mundo. A partir de hoje, os olhares estarão voltados para o Riocentro, onde acontecem as discussões da Rio+20, a conferência sobre desenvolvimento organizada pelas Nações Unidas. Mas a menos de dois quilômetros do evento, mais de 900 famílias ainda vivem em condições precárias — nada sustentáveis — e permanecem invisíveis aos olhos do poder público.

    — Sinto-me excluída da cidade. Foi daqui que saiu a mão de obra para construir todas essas estruturas (da conferência) que eles tanto se orgulham hoje, mas aqui dentro nada acontece. Eles discutem meio ambiente enquanto nós pedimos socorro para o meio ambiente — conta a diarista Maria da Penha, moradora há 20 anos da favela Vila Autódromo.

    Enquanto os chefes de Estado vão debater soluções para um mundo mais sustentável, os moradores da comunidade mal conseguem ter acesso aos serviços mais básicos. Água, esgoto, asfalto e coleta de lixo passam longe de Vila Autódromo.

    — A sustentabilidade somos nós mesmos que criamos, são as condições que precisamos nos virar para conseguir sobreviver dentro do pouco que o governo nos oferece — reclama o líder comunitário Altair Guimarães.

    Por conta própria
    O "equilíbrio" no dia a dia só é alcançado por meio da boa vontade dos moradores, que se organizam para criar mutirões de limpeza e dividem os custos de serviços que não têm, como a passagem de carros com fumacê.

    — Sustentabilidade é cuidar do que já tem e não ficar inventando novas obras. Cuidamos disso aqui todos os dias, mas o governo não — diz Emídio dos Santos.

    Em nota, a Prefeitura do Rio alegou que a comunidade está próxima a uma área de preservação ambiental e, por isso, os moradores precisarão ser reassentados num condomínio que será construído, ainda sem data.

    sábado, 16 de junho de 2012

    WORLD CUP AND OLYMPIC GAMES: "THE MYTH AND THE SHOW" INTERVIEW OF THE UN RAPPORTEUR "RAQUEL ROLNIK."

    COPA DO MUNDO E JOGOS OLÍMPICOS: "O ESPETÁCULO E O MITO", ENTREVISTA DA RELATORA DA ONU "RAQUEL ROLNIK".

    FONTE: http://www.archdaily.com.br/54094/copa-do-mundo-e-jogos-olimpicos-o-espetaculo-e-o-mito-raquel-rolnik/

    Copa do Mundo e Jogos Olímpicos: “O espetáculo e o mito” / Raquel Rolnik

    Há evidências empíricas de que sediar grandes eventos esportivos traz desenvolvimento econômico e social?
    Traz ganhos. A discussão é: ganhos para quê? E ganhos para quem? Porque, sim, mobiliza uma enorme quantidade de dinheiro e de investimentos. Não há a menor dúvida de que esses grandes eventos transformaram-se, sobretudo a partir do final dos anos 1980, numa espécie de constituição de branding: uma marca que é vendida associada à marca de uma cidade e de um país. Portanto, todas aquelas empresas que se associam a essa marca também são automaticamente promovidas no mercado internacional. E é uma estratégia bem-sucedida, porque o evento é visto por bilhões de pessoas, uma oportunidade única para se comunicar com essa audiência ou com esse público consumidor. É disso que se trata: de corporações e grandes negócios, um grande evento de marketing e de marcas associadas a ele.

    Claro que, dependendo da cidade, do contexto e do país, eventualmente esses momentos são utilizados também para realizar projetos que beneficiam não só as pessoas que vão usufruir do evento naquele momento, mas também outras pessoas a longo prazo. Basicamente, Barcelona ficou notabilizada por utilizar os Jogos Olímpicos para implementar um projeto de renovação urbanística e se recolocar no cenário internacional de cidades em um momento em que a gente vivia um processo muito radical de reestruturação produtiva com a globalização. Barcelona era uma cidade industrial e portuária e estava perdendo completamente o seu lugar, porque esse lugar da indústria não estava mais se sustentando economicamente. Ao mesmo tempo, a gente também vive nesse momento a grande era dos reajustes estruturais, da retirada do governo central e dos grandes investimentos públicos. As cidades começam a entrar num jogo de autopromoção no cenário internacional para atrair investimentos externos e promover uma reengenharia da sua base econômica.

    Quando se discute o legado desses eventos, sempre se menciona Barcelona-92. Há algo que se compare na história dos Jogos Olímpicos e das Copas do Mundo?
    Barcelona estabeleceu uma espécie de paradigma de que os Jogos sempre se associam a um legado de transformação urbanística. Mas os projetos de intervenção urbanística não são neutros. Tem beneficiários e tem prejudicados. É importante distinguir as duas coisas.

    Quando se conta a história de Barcelona, separa-se a experiência específica dos Jogos Olímpicos da história imediatamente anterior. Para entender Barcelona, é preciso entender que mais de uma década antes (dos Jogos) a cidade ganhou um governo autônomo socialista, num movimento que era importantíssimo para a Catalunha, de afastamento do controle autoritário e centralizado do franquismo. Trata-se de uma luta democrática e popular que durante pelo menos uma década fez um investimento radical na melhoria das condições de vida dos trabalhadores e de suas periferias, investiu na melhoria das condições urbanísticas desses bairros populares, investiu na moradia, aumentou tremendamente o grau de participação popular na gestão da cidade. Então, quando Barcelona desenha o seu projeto olímpico, isso não veio do nada. Não se abriu o céu e caíram as Olimpíadas, como está acontecendo no Brasil. Mesmo assim, houve resistência, houve questionamento, houve luta, houve transformação da pauta de intervenção como consequência dessas lutas e desses questionamentos. Só que ninguém conta essa parte da história. Essa parte da história sumiu.

    Então o grande paradigma de legado associado às Olimpíadas só aconteceu porque já existia uma trajetória independente do evento?
    Evidentemente. Você pode ver o caso de Londres agora (sede das Olimpíadas de 2012). O projeto de Londres também tem uma história muito mais longa de integração, de intervenção no East End, historicamente a região com condições urbanísticas mais precárias. Além da construção de um grande parque público, a maioria dos equipamentos olímpicos será desmontada e, no seu lugar, vai ter habitação, comércio e serviços, com uma cota de 35% para habitação social subsidiada. E também no caso de Londres houve questionamento, também teve debate público e também o projeto foi transformado em razão disso.

    Eu diria que onde já existe um processo público de debate e de intervenção territorial sobre a cidade, as Olimpíadas aparecem como uma oportunidade a mais dentro de um caminho para implantar esse plano. Onde não tem nada, cai do céu um projeto que não tem absolutamente nada a ver. O caso do Brasil é emblemático. As cidades brasileiras passaram, depois da aprovação do Estatuto das Cidades, no ano 2000, a elaborar projeto de plano diretor, de planejamento participativo, pensando no futuro dessas cidades. Esses planos e projetos estão todos na gaveta ou foram rasgados.

    O grande projeto olímpico do Rio de Janeiro foi elaborado conjuntamente e quase que diretamente por incorporadores privados que vão lançar um enorme investimento imobiliário na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, região na qual a intervenção urbanística pelo setor privado já estava acontecendo. Não mudou nada. Ao contrário, reforça a centralidade da Zona Oeste, uma centralidade de classe média, para poucos. É a extensão da Zona Sul. Não é o Rio de Janeiro que mais precisa de uma intervenção urbanística, como os bairros centrais. Tem tudo a ver com processos de valorização privada e muito pouco com o interesse público e uma revisão de tendências, de modo que os elementos perversos que existem no nosso urbanismo precário pudessem ser revertidos.

    O legado inequívoco é a exceção dentro do histórico de grandes eventos esportivos?
    Exatamente. Tem que entender isso no âmbito do que aconteceu no mercado de terras e no mercado imobiliário, com a globalização. O mercado imobiliário internacional passou a ser uma parte fundamental do circuito financeiro. A gente viveu uma “financeirização” do processo de produção de moradia e de cidades. Isso significa – e isso a gente viu com a crise americana – que os ativos imobiliários, mais do que representarem um valor de uso para as cidades, são um ativo financeiro passivo de especulação. Veja o que é Dubai. São operações de abertura de frentes para atração desses capitais financeiros. O megaevento nada mais é que um estande de vendas, fantástico e imediato, ainda por cima associado ao espírito do esporte, da solidariedade entre os povos, do nacionalismo segundo o qual o país vai mostrar ao mundo do que é capaz. Associado a todos esses elementos, é muito mais poderoso.

    De onde vem esse mito da bonança socioeconômica associada à Copa do Mundo ou às Olimpíadas?
    Se a gente olhar para a história dos grandes Jogos, eles tiveram lá as suas fases. Eles começam a ter muita importância, do ponto de vista cultural e geopolítico, no pós-guerra, quando se tratava de um espaço de conciliação entre as nações. Logo em seguida, no período da Guerra Fria, era muito importante para ver quem ia ganhar. Se eram os Estados Unidos, portanto a visão do livre mercado capitalista, ou se era o bloco soviético, e, posteriormente, a China. Era um encontro de forças, um cenário de reafirmação da Guerra Fria.

    As Olimpíadas começam a ser associadas a uma intervenção na cidade nos Jogos de Los Angeles, em 1984, quando se mobiliza pela primeira vez o capital corporativo para fazer investimentos na cidade de forma mais permanente. E, desde então, toma conta. É um espaço basicamente das corporações, mediado pelos comitês olímpicos e comitês organizadores da Copa do Mundo, portanto também dos governos.

    E aí, crescentemente, surgem as operações com base no tal do legado e na transformação urbanística. Mas isso, como falei, coincide com dois fenômenos: a diminuição do papel dos Estados para atendimento de demandas urbanísticas e, consequentememte, a entrada do capital privado na gestão; e as cidades competindo na arena internacional globalizada para ver quem capta investimentos de um excedente financeiro que fica pairando sobre o planeta procurando onde se alocar. Os Jogos Olímpicos e as Copas do Mundo abrem um espaço para que esse investimento aconteça, especialmente pelo que carregam também de elementos simbólicos, com a vantagem de ser um ambiente de consenso. Todo mundo gosta, todo mundo acha legal.

    É por isso que existe essa expectativa de um legado transformador, quando, na verdade, o saldo convincente para os interesses difusos é raríssimo?
    É um espetáculo que mobiliza corações. A mobilização é real. Você não só assiste. Você torce, você sofre, você chora. O evento trabalha com esses sentimentos e por isso é tão consensual. Tudo que se associa ao evento é contaminado por esse mesmo espírito.

    Por outro lado, quando você tem uma intervenção física, as pessoas enxergam que alguma coisa foi feita. Em muitos casos, há melhorias. Se você fizer o balanço de ganhos e perdas, a maior parte da população não ganha tanto e muito poucos ganham muito, mas há transformações reais. Na África do Sul, mesmo com todas as limitações, a ligação de corredor exclusivo de ônibus para Soweto muda completamente a vida de quem vive em Soweto. Não é imaginário.

    Mas tem efeitos perversos que não são lembrados, que não são tocados. Falando como relatora da ONU para o direito à moradia adequada, e em geral para os direitos humanos: o foco principal dos direitos humanos são os mais vulneráveis. Esses deveriam ser os prioritários e, em geral, são os prejudicados. São os que acabam carreando os efeitos perversos.

    Sobre o envolvimento da sociedade civil, mencionado pela senhora como fator preponderante para o sucesso de Barcelona: nós aqui no Brasil ainda temos tempo de fazer isso, considerando o horizonte de 2014?
    Já começa por quem formulou o projeto olímpico. Quem participou dele? E do projeto das cidades para a Copa? Esses projetos são definidos a portas fechadas entre os agentes políticos e as corporações envolvidas com a produção do evento. Ponto. Tudo o que nós construímos no Brasil de participação popular, de conselhos, de planejamento participativo, está sendo completamente deixado de lado no momento de definição das obras para a Copa e para as Olimpíadas.

    A senhora vê diferença na forma de condução desses processos entre países centrais e os menos desenvolvidos?
    Uma coisa é você fazer uma grande operação de renovação urbanística quando um grau básico de urbanidade já foi conquistado, como era o caso de Barcelona, ou como é o caso de Londres. Drante 50 anos, Londres fez uma política muito forte de investimento em habitação social, com 30% de todos os empreendimentos obrigatoriamente produzindo habitação popular, e por isso conseguiu praticamente zerar as condições precárias de moradia.

    Outra coisa é a situação do Brasil, ou de Nova Délhi, na Índia, onde aconteceram os Commonwealth Games. Parece-me que, no nosso caso, esse tal legado deveria ser totalmente dirigido para constituir esse grau básico de urbanidade ou pelo menos ir na sua direção. Mas não. O que a gente viu é que as pessoas que moravam em condições precárias foram simplesmente expulsas, suas casas destruídas e nenhuma alternativa apresentada. E nós estamos repetindo aqui no Rio de Janeiro, neste momento, a mesma coisa. Em outras cidades brasileiras também. É assim: “Aqui vai ter um estádio? Ah, beleza, vamos saindo, vamos tirando tudo fora”, sem respeitar os direitos dessas pessoas e sem equacionar devidamente as alternativas.

    Segundo o seu relatório, os impactos quanto a moradia se repetem, sobretudo nos países menos desenvolvidos, em razão da urbanização precária?
    Exatamente. Os impactos se repetem e são mais graves. Mas isso aconteceu em Atenas também.

    Essa nova tendência de sediar a Copa do Mundo em países periféricos diz alguma coisa sobre a FIFA (Federação Internacional de Futebol)?
    A Fifa vai aonde está o dinheiro. Eu pude testemunhar isso ao preparar um relatório sobre os megaeventos e o direito à moradia e apresentá-lo à ONU. Eu me dirigi, como relatora, ao Comitê Olímpico Internacional e à Fifa para poder discutir com eles, ver como é que eles tratavam essa questão. Eram denúncias que eu recebia sistematicamente de expulsões forçadas em massa, tanto em Pequim como em Nova Délhi, como em vários lugares da África do Sul. E com o COI eu consegui estabelecer uma conversa, entender como é o processo, começar uma interlocução. A Fifa nem sequer me respondeu.

    Em países periféricos não seria mais fácil empurrar certa exigências?
    Não sei. Eu não fiz uma análise sobre como se deu a relação da Fifa, por exemplo, com o governo da Alemanha para a Copa de 2006. O que eu vi e que achei absolutamente escandaloso foi que a Fifa estabeleceu protocolos com os governo locais da África do Sul. Exigências do tipo: não se podia vender outra marca de cerveja, não apenas dentro dos estádios, mas num raio de quilômetros no entorno dos estádios. Foi estabelecida uma política específica com julgamento sumário no momento em que a pessoa pudesse cometer algum tipo de delito. De tal maneira que a gente pode chamar de estados de exceção e territórios de exceção. Eu não sei se essa é uma tendência no tempo, que foi piorando, ou se é porque se trata dos países emergentes. Mas, de fato, o estado de exceção tem-se ampliado. E, eu não preciso dizer, as denúncias de corrupção em relação à Fifa são notórias.

    Em termos de transparência, como a senhora avalia a remoção e o reassentamento de pessoas no Brasil para a Copa e para as Olimpíadas?
    É completamente obscuro. Você não consegue encontrar em nenhum lugar, dentro dos projetos formulados pelas cidades, quantas pessoas serão removidas, qual é o valor que está previsto, o que foi apresentado para elas, para onde elas vão. Quando vai haver uma remoção, a comunidade tem de conhecer o projeto, tem o direito de discutir o projeto, tem o direito de apresentar uma alternativa, de estabelecer uma negociação. Tem o direito de ter um organismo independente para a própria comunidade poder acompanhar esse processo, com assistência técnica e jurídica, por exemplo, da universidade.

    A senhora está falando da lei brasileira ou internacional?
    Eu estou falando dos tratados internacionais sobre o direito à moradia dos quais o Brasil é signatário e que, portanto, são plenamente aplicáveis aqui. Eu tive a oportunidade de visitar comunidades que serão objeto de remoção. As pessoas não sabem de nada, não sabem por que, não sabem quando. Os funcionários da prefeitura chegam e pintam as casas com um número, assim como os nazistas faziam na Segunda Guerra Mundial. Então você sabe que a sua casa é um alvo, mas não sabe nem quando nem o que vai acontecer com você, nem que espaço você tem para conversar. Isso está acontecendo no Morro da Providência (Rio de Janeiro), em Fortaleza, e em outras cidades, sem nenhuma transparência, numa violação clara do que dizem os tratados internacionais sobre a matéria.

    Ricardo Teixeira costuma dizer que a CBF (Confederação Brasileira do Futebol) é uma entidade privada, a Copa é um evento privado, aparentemente dando a entender que ninguém tem nada a ver com isso. Como a senhora analisa esse argumento?
    A CBF pode ser uma entidade privada, mas nossas cidades são públicas, pelo menos até onde eu entendo o conceito de cidade. A gente não pode simplesmente deixar que as nossas cidades, com o beneplácito e a participação dos nossos governantes, sejam transformadas por pautas definidas por uma entidade privada.

    Nos estados e cidades que não costumam receber tanto investimento do governo federal, o gasto com estádios se justifica, eventualmente, pelas transformações urbanísticas associadas?
    Essa é outra dimensão: o gasto público. O governo federal não está colocando recursos na construção de estádios, mas governos estaduais estão. Está-se usando subterfúgios e alguns jeitinhos para entrar dinheiro público. É o caso do Atlético Paranaense, cujo estádio vai ser ampliado e reformado com a venda de recursos de potencial construtivo. O potencial construtivo é definido no âmbito do planejamento da cidade, portanto é de propriedade pública. Tem também o próprio investimento e financiamento do BNDES com juros mais leves que os do mercado, o que configura também financiamento público.

    A segunda questão é o gasto total. Vale a pena? A gente tem casos de cidades que se endividaram. Olha o que está acontecendo na Grécia. Uma parte tem a ver com o custo das Olimpíadas de Atenas e que não foi pago. Agora está-se discutindo isso na África do Sul. O balanço é vermelho. Eu vi um estudo que fez o mesmo cálculo no caso dos Commonwealth Games, na Índia. E num país que tem uma demanda de investimentos tão importante como o nosso, vale a pena gastar nesse tipo de coisa? Acho que a pergunta é totalmente procedente.

    Na sua opinião, o que feriria mais o orgulho dos brasileiros? Um novo Maracanazo ou problemas de organização que pudessem prejudicar a imagem do país?
    Tem uma dimensão no campo geopolítico internacional que é uma tensão entre os países emergentes e menos desenvolvidos e Europa e América do Norte. É uma tensão mais ou menos assim: “Ah, esses paisinhos emergentes não sabem organizar nada, são todos corruptos”.

    Tem uma pauta muito importante que é a afirmação dos países de que podem, sim, organizar grandes eventos. Isso foi extremamente importante para a África do Sul e é extremamente importante para o Brasil no cenário internacional, porque esses países estão tentando se colocar como contrapeso político numa História de hegemonia do mundo. Não é só de nacionalismo bobo, é também uma tensão real entre países. Quem manda no planeta? Acho que o Brasil está-se colocando numa posição de liderança dos excluídos. Esse componente é também muito importante. Para o cidadão brasileiro, evidentemente, as emoções de ganhar ou perder um jogo são terríveis.Pelo amor de Deus, só falta a gente perder essa final no Maracanã, vai ser muito deprimente. Mas do ponto de vista da geopolítica internacional, o impacto de organizar mal ou bem vai ser mais importante. A questão central é: para quem?

    Eu gostaria que a senhora respondesse à sua pergunta. No Brasil, a quem vai beneficiar? Qual a sua expectativa?
    Eu tenho grandes dúvidas. Pelo andar da carruagem, esta é uma operação que beneficia algumas grandes corporações e empresas, que vão conseguir vender produtos e serviços, algumas nacionais, outras multinacionais. E vai encher os cofres da Fifa e da CBF e dos seus dirigentes.
    Vai ter alguma coisa pontual, algum corredor de ônibus que vai beneficiar a população que não tinha um ônibus bom, alguma reforma de espaço público em que uma parte da população vai encontrar um lugar agradável em cidades que são geralmente desagradáveis, algumas operações sobre assentamentos informais. Mas o centro da agenda, a balança dos ganhos e perdas é que é a questão.